A degradação das faculdades públicas brasileiras não é novidade, mas trocar a regra interna da instituição para proibir atos sexuais já é demais!
Acredite se quiser: o episódio aconteceu em uma universidade pública, e não em um bordel qualquer de beira de estrada. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi obrigada a restringir o acesso aos banheiros do Departamento de Jornalismo. O motivo? Preservativos usados no chão, buracos nas paredes das cabines e um nível de sujeira que ultrapassa o suportável. Tudo isso em um espaço que deveria ser dedicado ao estudo, ao debate e à formação intelectual. Mas, como em tantas universidades públicas no Brasil, o ambiente virou retrato do abandono, da impunidade e da inversão de valores.
O chefe do departamento, Áureo Moraes, explicou que o local, por ficar no térreo, virou ponto de passagem de quem nem sequer estuda no curso. As duas funcionárias terceirizadas responsáveis pela limpeza não dão conta do volume. Papel higiênico some, e outros insumos acabam assim que são repostos. Há indícios claros de que os banheiros estão sendo usados para atos sexuais. Moraes foi direto ao afirmar que “é evidente que fica a percepção do que se trata”. E não é a primeira vez que isso acontece.
Diante disso, a solução encontrada foi burocrática, como sempre. Agora, somente alunos do curso de Jornalismo podem usar os banheiros, e ainda precisam retirar uma chave na secretaria.
Esse caso, apesar de parecer isolado, é sintoma de um mal muito maior. As universidades públicas brasileiras, financiadas com dinheiro de impostos e que deveriam ser faróis de conhecimento (pelo menos na teoria), viraram zonas de conforto para desordem, ideologia, irresponsabilidade e promiscuidade. O aluno não é cliente, mas beneficiário; e quando ninguém paga pelo serviço, ninguém cobra qualidade. O resultado é aquele que todos conhecem: um sistema burocrático e gigantesco, no qual a inovação é zero e a doutrinação cresce como mato em terreno baldio.
(Sugestão de Pausa)
Imagine, agora, um cenário diferente: um em que a educação superior não fosse monopólio estatal, mas um serviço de mercado, no qual as instituições dependessem da satisfação dos alunos para sobreviver. Onde quem falhasse perdesse alunos, reputação e receita. Nesse cenário de livre mercado, um banheiro virando motel clandestino não seria tolerado. Pelo contrário: seria um desastre de imagem, no qual os pais reclamariam com razão.
E isso não é apenas teoria. Já aconteceu. No século XIX, nos Estados Unidos, não havia universidades públicas como conhecemos hoje. A educação superior era dominada por instituições privadas, financiadas por doações, mensalidades e autonomia real. Harvard, Yale, Princeton e Columbia surgiram nesse ambiente de liberdade — sem impostos compulsórios, burocracia estatal ou currículos impostos pelo governo. Justamente por dependerem da confiança dos alunos e da sociedade, essas instituições tinham incentivo real para manter padrões elevados de ensino, disciplina e reputação.
Enquanto isso, onde o Estado tentou controlar, os resultados foram opostos. Na União Soviética, por exemplo, todas as universidades eram estatais, com currículos padronizados e submissão ideológica. O foco não era o conhecimento, mas a doutrinação. O resultado? Uma geração de formados tecnicamente competentes em áreas específicas, mas com pensamento crítico atrofiado, inovação sufocada e total dependência governamental. Quando o sistema entrou em colapso, muitas dessas instituições desapareceram ou precisaram ser refeitas do zero.
Em um ambiente no qual os alunos pagam diretamente pelo serviço de educação, o cenário que vemos hoje — no qual uma universidade precisa controlar o acesso aos banheiros por falta de higiene e atos inapropriados — seria impensável. Não porque as pessoas seriam perfeitas, mas porque o sistema teria mecanismos reais de correção. A instituição teria autonomia para definir regras, e quem as quebrasse seria advertido, multado ou expulso imediatamente. Não haveria tolerância para baixo nível, porque a reputação estaria em jogo, e toda empresa precisa manter uma boa imagem para continuar atraindo novos clientes.
(Sugestão de Pausa)
Sem os impostos ou a burocracia excessiva que temos hoje, graças a instituições estatais centralizadas como o Ministério da Educação, a imposição de pautas ideológicas seria extinta pelo próprio mercado. Ninguém seria tão ingênuo a ponto de pagar para ouvir professores marxistas desconectados da realidade falarem baboseiras sobre ideologia de gênero, economia socialista e outras inutilidades que não agregam à vida de ninguém.
Questões como higiene, comportamento e uso de instalações seriam resolvidas internamente, com contratos, regras e consequências. Nada de ofícios, portarias ou frases como “vamos investigar”. Haveria responsabilidade. E, com ela, respeito.
A verdadeira educação não floresce sob o guarda-chuva do Estado, mas onde há liberdade, onde o aluno escolhe, é respeitado e se faz respeitar. Um local no qual o professor pode ensinar e onde erros têm consequências, assim como os acertos, que geram reconhecimento. Nas universidades estatais, as políticas educacionais equivocadas são normalizadas, e os acertos, quando ocorrem, são algo atípico, quase um acidente.
O resultado? Um espaço que deveria elevar o espírito humano vira reflexo da desmoralização estatal. A cena dos banheiros da UFSC não é apenas um caso de mau uso, mas um exemplo de que, quando o Estado entra, a qualidade, a moral e a ética saem. Percebemos que, quando o dinheiro é tirado dos contribuintes para financiar um sistema sem dono nem fiscalização real, o resultado é sujeira física e moral. Porque ninguém cuida melhor de um patrimônio do que quem o conquistou. E ninguém valoriza mais a educação do que quem a escolheu e pagou por ela.
(Sugestão de Pausa)
O problema, na verdade, vai além dos banheiros e, inclusive, além da UFSC. É um sintoma de um sistema que, por ser estatal, não tem responsabilidade: não há dono, e, portanto, tudo se deteriora. Em qualquer empresa privada, um problema desses seria resolvido em menos de 24 horas, pois a reputação estaria em jogo. Nas universidades públicas, o aluno não é cliente, mas beneficiário do dinheiro alheio. E o governo, longe de corrigir, só piora: cria mais regras, burocracia e controle.
Ainda mais irônico é que, enquanto isso, o MEC impõe diretrizes sobre “educação inclusiva”, “respeito à diversidade” e “ambientes seguros”, mas ignora que o verdadeiro respeito começa com a autorresponsabilidade — e que segurança não vem de cartilhas, mas de incentivos reais. Em um livre mercado, uma instituição que permitisse esse nível de degradação perderia todos os alunos em semanas. Aqui, ela é prestigiada, levada a sério, continua recebendo milhões em verbas públicas e ainda tem coragem de impor ideologia.
Por isso, o Brasil tem se tornado, ao longo das últimas décadas, um esgoto quando se trata de instituições de ensino superior.
A liberdade de escolha é o maior regulador que existe. Quando o aluno pode escolher onde estudar, as instituições competem por qualidade. Quando ele é obrigado a ficar, elas competem por verba. E quem perde? O estudante, seus pais e a sociedade como um todo.
E não se engane: isso não é um problema de limpeza. É um problema de propriedade e, principalmente, de falta de moral e ética. Imagine se Harvard tivesse que lidar com um escândalo desses. A reputação sumiria, as doações secariam, os alunos fugiriam e a administração seria demitida em semanas.
(Sugestão de Pausa)
Ainda mais grave é o uso ideológico dessas instituições para promover lavagem cerebral e criar jovens doentes e desconectados da realidade: pessoas infantilizadas e vitimistas que veem guerra de classes em tudo. Enquanto banheiros viram motéis improvisados, salas de aula viram palanques de partidos de esquerda. Professores usam o tempo de aula para promover suas pautas políticas em vez de ensinar. E o governo, em vez de exigir excelência, exige conformidade.
O aluno não é formado para pensar. É doutrinado para obedecer. E o pior? Tudo isso é pago com impostos. O contribuinte financia um sistema que despreza o conhecimento, ignora a disciplina e promove a irresponsabilidade. E, no fim, quem sofre é o jovem que quer estudar, mas encontra um ambiente degradado, ideológico e inútil.
A verdadeira reforma universitária não virá com mais verba, mais controle e mais ideologia. Vem com mais liberdade de mercado, mais responsabilidade e mais autonomia individual para que todos possam escolher. Porque ninguém cuida melhor de uma universidade do que quem a escolhe e paga por ela.
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