SINDICATOS estão AFUNDANDO no BRASIL

Quando parecia que nada poderia piorar no governo do Nine, seu maior aliado, a base sindical, começa também a afundar e amargar os piores resultados desde os anos 2010. Mas afinal, o que está acontecendo entre o meio sindical?

Ah, o sindicalismo brasileiro. Uma palavra que ganhou a conotação de ser associada com o petismo e toda a esquerda em geral, e com grande razão. Após o fim do regime militar, o apoio popular ao Molusco de Nove Dedos foi construído através da base dos sindicatos e associações trabalhistas, que faziam de tudo para que apenas a voz do iluminado petista fosse ouvida. Seu barulho cresceu no final dos anos 80 e por toda a década de 90 que culminou na sua vitória em 2002.

Porém, o que muitos não se lembram é: os dois pilares da vitória do cachaceiro foram a crise do apagão de 2001, causada em grande parte devido ao Brasil depender de chuva para gerar energia e a grande base sindical somada a corrupção dos partidos da época, que vinham crescendo desde o final do regime militar. O primeiro motivo foi uma ironia, se tratando de um pais que chove tanto, já o segundo motivo da vitória do Molusco se deu em grande parte pelos soças da época que queriam a qualquer custo tomar o país para si. É óbvio que também havia corrupção antes da Segunda República Populista, mas o fato é: Nunca antes a esquerda teve tanta força no país como nas eleições de 2002, algo que se iniciou desde a ascensão de Getúlio Vargas.

Após a vitória do movimento petista, tudo foi um mar de rosas para o PT. O boom das commodities permitiu que os gastos nababescos do governo subissem igualmente aos preços das commodites. Isso permitiu que, ao mesmo tempo em que se financiava um aparato cada vez maior de assistencialismo e sindicatos dentro do Brasil, também não houvesse um comprometimento da saúde fiscal. Porém, tais iniciativas tiveram o azar de não apenas iniciar o processo de desgaste fiscal e monetário, como também político e moral do país através da criação de um verdadeiro estado babá, que estaria sempre à disposição para suprir as necessidades de todos.

Nesse contexto, o crescimento dos sindicatos não durou para sempre, começando a declinar e chegando a seu pior momento no ano de 2012, um ano antes dos protestos de 2013, e dois anos antes da crise iniciada pelo governo da saudadora de mandioca em 2014. Apesar de os sindicatos gradualmente recuperarem sua força, começaram a se revelar como parte de sua verdadeira identidade: a de que são fantoches dos movimentos de esquerda, incluindo comunistas, anarquistas socialistas e sindicalistas em geral, que nunca visaram o bem do país, apenas o de implantar a utopia feita por Marx em seus livros, que, diga-se de passagem, poderiam ser chamados de ficção científica.

Porém, a partir do início do governo Temer, as coisas foram de mal a pior para o movimento sindical brasileiro. Em 2017, o imposto sindical foi extinto, levando à ruína milhares de sindicatos inúteis, cuja existência dependia do dinheiro suado do povo e apenas servia para enriquecer líderes sindicais e garantir sua lealdade aos movimentos de esquerda. Tal pandemônio continuou com a vitória de Jair Bolsonaro em 2018 e suas políticas voltadas a prejudicar a esquerda entre 2019 e final de 2022, novamente mostrando a face dos sindicatos como órgãos que nada fazem além de serem sanguessugas da economia nacional.

Para piorar, o governo Lula de 2023 foi o pior desde a mudança de poder dele mesmo para a Dilmãe no final de 2010. O Brasil, que antes possuía um déficit fiscal cada vez maior e se recuperou com Bolsonaro, amargou o segundo pior resultado fiscal. De forma lógica, isso se reflete em falta de orçamento para todos os serviços da máquina estatal que não são vistos como "essenciais", e foi exatamente isso que o Molusco fez ao cortar gastos de áreas que ele mesmo priorizou, como educação ou saúde, em favor de continuar sustentando obras públicas superfaturadas e também seus aliados sindicais que o levaram à sua vitória nas eleições passadas.

Ainda assim, o rombo de um trilhão nas contas públicas e a piora nos resultados econômicos em todas as esferas que não fossem o desemprego levaram o povo a perceber que não apenas os sindicatos estão trabalhando de forma diametralmente oposta aos seus interesses. Isso iniciou o processo de êxodo em massa para fora dos sindicatos brasileiros em favor de livres contratos empresariais, algo que não era possível antes da reforma trabalhista devido ao engessamento da economia via CLT que, diga-se de passagem, foi também criada pela esquerda através de Getúlio Vargas, e sustentada por todos os governos de esquerda até o momento atual.

O que podemos aprender com isso é algo bem simples: o Nine nunca se interessou de fato pelo bem do Brasil, apenas com jargões políticos e discursos vazios. Todo o seu discurso é voltado para a propaganda populista e sentimentalista para unir o povo contra um mal que nunca existiu: primeiro contra o suposto neoliberalismo brasileiro, e agora contra a suposta extrema-direita que, segundo ele, criou uma internacional para destruir a ordem democrática do mundo. Quer goste, quer não, a verdade é que os maiores teóricos da conspiração são agora os da esquerda, pois suas teorias podem levar ao fim do mundo, enquanto os teóricos da conspiração da direita são desmentidos pela ciência todos os dias quando suas teorias estão erradas.

Durante os 13 anos do regime petista, bilhões desapareceram, e nunca saberemos quanto foi para as mãos dos grandes sindicalistas. A esquerda é vista como o maior mal da modernidade, tentando corromper e degenerar moralmente a sociedade em direção a uma revolução marxista que nunca acontecerá. Eles também atacam o bem-estar econômico da nação com projetos fracassados que aumentam as dívidas e tornam o Brasil um pária internacional, em parte devido à inexperiência de Lula em geopolítica.

Assim como Alberto Fernández, o Nine prometeu picanha para o pobre, mas a comida continua a subir de preço, até mesmo o alho está caro. Essas promessas são usadas a cada quatro anos para obter votos da população mais pobre, que, devido às suas dificuldades, não tem outra saída a não ser votar na esquerda com a esperança de um futuro melhor.

Porém, já se foram dois anos desde a vitória de Bolsonaro e eu lhes pergunto: que futuro melhor é esse que nunca chega? Onde os números econômicos batem valores recordes e, ao mesmo tempo, a pobreza nunca foi tão grande? Esta é a grande mentira que a esquerda fez milhões de brasileiros comprarem, e agora sentem as chicotadas do Nine, Taxxad e sua gangue ao tributarem o povo cada vez mais, chegando a ponto de tentarem taxar criptomoedas, entre elas o Bitcoin. Mas como vão fazer isso é uma incógnita a ser respondida pelos ouvintes de nosso canal.

Com a democracia sendo mostrada como um mal, a solução pode parecer simples. Monarquia? Ditadura? Porém, à medida que vamos nos aprofundando, vemos as contradições de cada sistema até chegarmos ao Libertarianismo que, ao contrário de todos os outros, não é supostamente perfeito, mas o ideal para vivermos em uma sociedade mais livre e pacífica ou, em outros termos, um mínimo ético para impedir que agressões se tornem em violência generalizada.

Com o avançar da tecnologia, o estado se torna cada vez mais obsoleto, e tecnologias que reduzem a necessidade de grandes órgãos burocráticos já são uma realidade na vida dos indivíduos. Quantas transações financeiras você já fez hoje sem ter de ir na fila do caixa do banco sacar mais dinheiro ou fazer uma transferência TED, DOC ou usar cheques para fazer qualquer transferência?

Apesar de o papel dos sindicatos ser uma incógnita em uma futura sociedade libertária, é certo que não haverá margem para figuras como o Nine, José Dirceu ou Dilma em uma sociedade anarcocapitalista, e muito menos para um imposto sindical obrigatório, pois todas as negociações serão feitas diretamente entre o patrão e o trabalhador, sem um intermediário tentando lucrar em cima de um dos dois, geralmente via impostos no elo mais fraco da corrente. Apesar de o futuro não ser previsível, assim como na economia, existem tendências inevitáveis na natureza e na vida, e a tendência que estamos vendo atualmente não é o fortalecimento do estado, mas seu enfraquecimento e fim, abrindo espaço para uma sociedade de leis privadas. Para os que ainda não acreditam, o ancapistão vem aí!

Referências:

Crise do apagão de 2001:
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/apagao-de-2001.htm#:~:text=O%20apag%C3%A3o%20de%202001%20%C3%A9,resultaram%20no%20apag%C3%A3o%20de%202001.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_do_apag%C3%A3o

https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/08/15/brasil-sofreu-apagao-em-2001-por-seca-nos-reservatorios-relembre.ghtml

Boom das commodities:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Boom_das_commodities_na_d%C3%A9cada_de_2000#:~:text=O%20boom%20das%20commodities%2C%20ou,aproximadamente%20entre%202000%20e%202014.

https://exame.com/economia/por-que-o-brasil-surfou-na-onda-das-commodities/

Taxação de criptomoedas:
https://br.cointelegraph.com/news/federal-revenue-joins-with-the-central-bank-and-will-use-pix-and-drex-to-charge-direct-tax-on-all-digital-transactions