Já tivemos três vídeos aqui no canal listando youtubers que fizeram o L, mas, inesperadamente, agora também temos que fazer a lista de todos os influencers que apoiaram as atitudes do "todo poderoso" Alexandre de Moraes...
Já sem nenhum apoio da população, o STF e o governo tiveram que recorrer a subcelebridades para conseguir alguma aprovação emprestada deles, realizando o evento “Leis e likes: papel do Judiciário e influência digital" no dia 13 de agosto. É claro que não podemos deixar de falar deste evento “tão impactante” e relembrar quais foram os influencers que toparam fazer parte dessa cagada.
Pra começar, temos o único nome nessa lista que eu reconheci, o Jooj Natu. Ele tem cerca de 18 milhões de inscritos no Youtube, também sendo popular no Tiktok, com 1 bilhão de views acumulados em seus vídeos, além de também ser sócio da Play9, empresa fundada pelo próprio Felipe Neto. Tal como o garoto ixpertinhu, o conteúdo principal do Jooj sequer é sobre política e se resume em shorts de humor genérico, com piadas tão previsíveis que parecem ter sido escritas com muita preguiça.
Ele ter apoiado tão claramente e de maneira tão repentina o Alexandre de Moraes, provavelmente é indicativo de duas coisas: Ou ele está tentando seguir os passos de seu sócio ou ele recebeu uma baita oferta monetária para apoiar essa causa perdida, já que a própria Jojo Todynho afirmou, no ano passado, ter recebido uma oferta de 1,5 milhão de reais para apoiar o PT. Então vai saber qual foi o suposto valor que esse outro garoto de cabelo pintado recebeu pra estar naquela foto...
Agora, outro influenciador que foi o apresentador do “Vogalizando a História”, cujo canal conta com mais de 1 milhão de inscritos e faz vídeos de história com pouca edição, com o número de views em seus vídeos tendo caído nos últimos anos. Ele posou junto de outros influenciadores na foto compartilhada pelo STF e eu até tive um amigo que ficou triste com isso, pois acompanhava o canal.
Outro influencer de extrema importância para a nação brasileira, é o Fred Nicácio, que foi apresentador do "Queer Eye Brasil" (produzido pela Netflix, obviamente) e participou do BBB 23, ganhando 1 milhão de seguidores após ter sido eliminado do programa. E, claro, fez contrato com a Play9, agência de Felipe Neto, para criar conteúdo sobre saúde, representatividade, moda e pautas LGBT. É basicamente um NPC genérico de Instagram que pauta a vida inteira em falar sobre acasalar com pessoas do mesmo sexo...
Mas, piadinhas à parte, também temos um nome que já fez algo minimamente importante pra internet brasileira, o Antônio Tabet, que é ator, se diz humorista e virou lacrador de carteirinha nos últimos anos. Ele foi um dos criadores do Porta dos Fundos e já trabalhou como roteirista no Caldeirão do Huck na Globo, além de ter atuado no filme A Primeira Tentação de Cristo e ter sido eleito uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil, mesmo que agora o canal Porta dos Fundos esteja completamente parado e tenha apenas reuploads, se sustentando dos antigos virais, de 7 anos atrás.
Há também o Mizael Silva, que é um humorista com 3,7 milhões de seguidores e criou um personagem para shows de rua, no qual ele era "o advogado de Alexandre de Moraes", com o próprio magistrado tendo cumprimentado ele dizendo "Você tá bem de advogado, estou precisando mesmo de alguém para me defender nos EUA". Fora isso não encontrei literalmente nada de interessante para se citar sobre ele... Foi até difícil escrever o roteiro desse vídeo, porque a vasta maioria dos influenciadores que foram presencialmente no evento em apoio às ações do STF não tem nenhum feito relevante ou alguma coisa sequer conhecida, sendo aquelas personalidades genéricas sem alma nenhuma e que só são comentadas porque tem algum número grande de seguidores em suas redes.
Por exemplo, tem a Déia Freitas, que é criadora e apresentadora do extremamente não-popular podcast "Não Inviabilize" e que de alguma forma ganhou o prêmio Creator Milestone Award do Spotify e alcançou 250 milhões de streams, mesmo sem uma única gota de popularidade mainstream. Fora isso, ela também tentou criar uma vaga de emprego voltada só à mulheres pretas, pardas, indígenas, trans e travestis, o bom e velho racismo do bem, no qual você tem que privilegiar alguma cor que você considera desfavorecida para "combater as injustiças", ou algo do tipo...
E por último, iremos falar aqui da Nath Finanças, que é uma youtuber e empresária brasileira e que obviamente fez o L e apoiou o painho na eleição de 2022 desde o primeiro turno. Ela publicou dois livros, com um deles sendo infantil, e tentou fazer uma plataforma de conteúdo financeiro chamada "Nath Play" no mesmo ano, além de conseguir um monte de "prêmios de reconhecimento" em categorias aleatórias, sendo também conselheira no CDESS (Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável) do Governo Lula em 2023. A boquinha e toda a puxação de saco que ela está recebendo com certeza deve ser bom pra ela, mas o seu conteúdo é tão ruim que, mesmo ela sendo de esquerda, até o próprio Ian Neves admitiu em live que os vídeos dela eram maçantes e ruins, que irônico.
E afinal, o que dá pra concluir com todos esses influenciadores sem relevância alguma fazendo parte disso? Tem alguma estratégia por trás ou os assessores olharam apenas o número de seguidores como métrica? Em minha opinião pessoal, dá pra notar um padrão em todos esses influencers, que é o de que a maioria tem como audiência um público que não é tão interessado em política a ponto de buscar informação por conta própria ou assistir vídeos do tipo. O canal do Jooj Natu é um exemplo disso, sendo meramente de shorts de humor, fazendo com que muitas pessoas possam olhar pra ele como um cara amigável, e logo, simpatizar com o STF. A mesma coisa serve para o Fred Nicácio, que sejamos sinceros... quem fica seguindo ex-BBB em rede social não costuma ser alguém muito questionador ou que ativamente debate política de maneira aberta, preferindo muito mais apenas receber e aceitar o que vem da própria bolha.
Mas, há ainda uma possibilidade bem mais simples: A de que esses foram os únicos que aceitaram o convite... pois embora muitos tenham nojo em se associar com qualquer coisa envolvendo o atual governo, alguns influencers ainda se sentem lisonjeados em serem considerados relevantes o suficiente para participar desse tipo de evento, o velho truque da mistificação do estado. Se for isso mesmo o ocorrido, mostraria o quão prejudicada está a imagem do STF, ao ponto de que uma lista tão pequena e insignificante de celebridades quis fazer parte e apoiar indiretamente as ações do supremo.
Para nós libertários, cada um tem o direito de apoiar quem bem entender, desde que não receba dinheiro público pra isso. Se algum deles recebeu 1 real que seja, isso já é algo completamente contra a ética libertária, pois esse dinheiro veio, em partes, de pessoas que não apoiam os ministros do STF e que, se tivessem a opção, não dariam nem 1 centavo pra quem apoia. Além disso, se eles têm direito de aparecer publicamente fazendo apoio político a um tribunal que, em tese, deveria ser técnico, nós temos todo o direito do mundo em criticá-los, também, publicamente.
Vale a pena lembrar que o Allan dos Santos disse pelo Twitter que enviou uma lista aos americanos com os nomes de todos os influenciadores que participaram do evento em apoio ao supremo. Embora pareça algo no primeiro momento, não significa que os Estados Unidos se importem com essa lista ou que vão aplicar algo contra essas pessoas, mas com certeza não é legal você viver com a preocupação de que a situação possa escalar e futuramente você possa ter algum impedimento relacionado aos EUA, ou até ter o visto barrado para visitar a terra do Tio Sam, onde esse tipo de gente normalmente passam as férias. O problema agora está deixando de ser só rejeição por parte do próprio público e está se tornando uma barreira física e financeira pra alguns. Mas não se enganem, a coisa só tende a piorar pra essa gente...
"QUAIS são os outros YOUTUBERS que FIZERAM o L?" :
https://www.youtube.com/watch?v=NLNKSKcRAKY&pp=ygUseW91dHViZXJzIHF1ZSBmaXplcmFtIG8gbCB2aXPDo28gbGliZXJ0w6FyaWE%3D