O presidente da Argentina, Javier Milei, sofreu um violento ataque de manifestantes esquerdistas durante uma carreata na região metropolitana de Buenos Aires. Ué, onde ficam o amor e a tolerância que eles tanto dizem defender?
Javier Milei, presidente da Argentina e símbolo de uma guinada inédita rumo a ideias libertárias, precisou ser retirado às pressas de uma carreata na Grande Buenos Aires depois que sua comitiva foi atacada com pedras, garrafas e insultos por manifestantes. O episódio, noticiado por diferentes veículos internacionais como G1, CNN Brasil, Folha de S. Paulo e jornais europeus, evidencia um contraste gritante: de um lado, um presidente que tenta implementar reformas para reduzir o peso do Estado; de outro, grupos que se dizem defensores da democracia, mas recorrem à violência para calar a oposição. Esse contraste é chave para entendermos não apenas a política argentina, mas a essência da esquerda moderna, que vive de um discurso supostamente tolerante e “democrático”, enquanto age de maneira mafiosa.
Segundo relatos da imprensa, Milei participava de uma carreata em Lomas de Zamora, ao sul de Buenos Aires, quando grupos hostis começaram a cercar a comitiva presidencial. Pedras foram lançadas contra os carros, houve tumulto, e a segurança optou por interromper imediatamente a carreata e evacuar Milei para um local seguro. A cena foi caótica, mas reveladora. Enquanto o discurso oficial da oposição é o de “resistir democraticamente” às reformas e privatizações propostas pelo presidente, a prática nas ruas foi de agressão, coação e ameaça.
O ataque a Milei não foi um caso isolado. Desde antes da campanha eleitoral, a esquerda argentina já promovia uma escalada de intimidação. Sindicatos organizaram bloqueios, coletivos ditos sociais queimaram pneus e fecharam avenidas, movimentos estudantis ocuparam universidades e prédios públicos. O método é sempre o mesmo: travar o país, gerar caos, criar medo e impor pela força o que não conseguiram no voto. Ao contrário do que pregam, não os move o respeito à diversidade de ideias ou a convivência democrática, mas a manutenção de privilégios e de um Estado que alimenta seus aliados e sufoca o povo trabalhador com altos impostos. Quando alguém, como Milei, ousa desafiar esse arranjo, a reação é a violência.
(Sugestão de Pausa)
Para entender a intensidade desse episódio, é preciso voltar um pouco no tempo. Por décadas, a Argentina mergulhou em decadência: hiperinflações, calotes, congelamentos de preços e populismo barato. O kirchnerismo — termo usado para se referir à filosofia política e aos simpatizantes do falecido Néstor Kirchner —, que dominou a política por mais de 15 anos, consolidou um Estado hipertrofiado. Como resultado, os argentinos conviveram com sindicatos gordos de benefícios, estatais ineficientes drenando recursos, uma burocracia sufocante e uma inflação permanente que devora a poupança e o salário dos mais pobres.
A vitória de Milei em 2023 não foi um acidente, mas o grito de desespero de uma população cansada de ver seus sonhos ruírem, suas economias desaparecerem e sua dignidade ser destruída pelo peso estatal. Milei prometeu cortar gastos, reduzir ministérios, privatizar estatais, abrir a economia e até dolarizar o país. Falava em termos que a esquerda considera inaceitáveis: chamar o Estado de “máfia”, denunciar o Banco Central como “instrumento de roubo institucionalizado” e apontar a classe política como uma “casta parasitária”. Sua eleição contou com o impulso da informação descentralizada nas redes sociais, já que a grande mídia estava totalmente cooptada pelos esquerdistas.
E o povo, cansado, ouviu. Pela primeira vez, um discurso anarcocapitalista — ainda que adaptado às circunstâncias políticas — ganhou eco de massas. Milei encarnou o que muitos já sentiam, mas não tinham coragem de dizer em voz alta: o Estado argentino não era solução, mas o problema central do desenvolvimento econômico, social e tecnológico.
(Sugestão de Pausa)
A esquerda, acostumada a dominar a cena política por meio do peronismo, não aceita a perda de espaço. Desde que Milei assumiu, as ruas têm sido palco de protestos incentivados por sindicatos e partidos derrotados nas urnas. A retórica é sempre a mesma: acusar Milei de “ditador”, “neoliberal selvagem” ou “inimigo dos pobres” para insuflar ódio na população. Mas os métodos revelam a contradição: os que dizem lutar pela democracia são justamente os que recorrem a práticas mafiosas para calar os opositores.
Quem sempre viveu às custas do Estado não aceitaria passivamente a erosão de sua fonte de poder. Desde o primeiro dia, sindicatos e organizações kirchneristas tentam sabotar cada passo do governo. Nesse contexto, o ataque recente não é apenas hostilidade espontânea, mas um mecanismo clássico de intimidação política. Esse mesmo método de violência também se vê no Brasil, com a tentativa de assassinato de Bolsonaro e a perseguição a seus apoiadores.
Socialistas adoram falar em democracia e posar como defensores das instituições e da diversidade de ideias. Mas, na prática, agem como gangues. Quando vencem eleições, exigem respeito às urnas, acusam qualquer questionamento de ser “golpismo” e transformam divergência em crime. Quando perdem, não aceitam o resultado, vão para as ruas, promovem violência e tentam governar no grito e na pedra.
Esse padrão não se restringe à Argentina. No Brasil, vimos cenas semelhantes em 2016, quando protestos contra o impeachment de Dilma Rousseff acabaram em depredações. Mais recentemente, qualquer ato de oposição ao governo Lula é tachado de antidemocrático, punido com 14 anos de prisão por pintar com batom uma estátua, enquanto movimentos aliados ao governo podem fechar avenidas, invadir prédios e incendiar pneus com complacência das autoridades.
(Sugestão de Pausa)
A hipocrisia é sempre a mesma: democracia só vale quando eles estão no poder. Quando não estão, partem para a intimidação. Milei, ao ser atacado em plena carreata, tornou-se mais um exemplo desse padrão: uma esquerda que não sabe perder, não aceita a alternância e prefere usar violência a respeitar a vontade popular.
A história está repleta de paralelos. Na Itália dos anos 1920, fascistas começaram como grupos de rua que intimidavam opositores. Na Alemanha, antes da ascensão nazista, milícias políticas criavam um clima de medo que enfraquecia rivais. No Cone Sul, os peronistas sempre tiveram tradição de “militância de choque”, usando sindicatos e grupos de rua para impor sua agenda.
O objetivo é simples: criar um ambiente em que quem discorda sinta medo de se manifestar, em que o debate público seja sufocado e em que o poder seja mantido não pela legitimidade das ideias, mas pela força. Ao atacar Milei em plena campanha, os kirchneristas e seus aliados deram um recado: “não aceitamos o jogo democrático; ou você se cala, ou você sangra”.
Por isso Milei, goste-se dele ou não, tornou-se símbolo. Representa a quebra de um paradigma, a ousadia de dizer que o Estado não é solução, mas problema. Representa a possibilidade de sonhar com uma Argentina sem hiperinflação, sem burocracia sufocante, sem parasitas vivendo às custas da maioria. E justamente por isso virou alvo do ódio mais visceral dos estatistas.
Curiosamente, a narrativa midiática reforça esse duplo padrão. Muitos jornais noticiaram o ataque à carreata em tom neutro, como se fosse apenas uma “confusão de manifestantes”. A gravidade foi minimizada. Imagine se fosse o contrário: se apoiadores de Milei atacassem um ato da esquerda, a manchete seria “militantes fascistas atentam contra a democracia”. Mas quando a violência vem da esquerda, a imprensa relativiza, minimiza e até normaliza.
(Sugestão de Pausa)
O ataque em Lomas de Zamora não enfraquece Milei; ao contrário, reforça sua imagem como alguém que enfrenta não apenas críticas, mas uma verdadeira guerra movida pelos beneficiários do modelo antigo. Milei não é apenas um político: tornou-se o rosto de uma rebelião popular contra décadas de saque estatal. Isso, claro, traz riscos, porque quanto mais avança, mais dura será a reação dos que têm muito a perder com a liberdade.
Esse paradoxo não é acidental. Está enraizado na lógica política. A esquerda tem carta-branca da mídia para usar métodos violentos porque se autoproclama legítima defensora dos pobres e da justiça social. É como se seus militantes tivessem licença para quebrar, agredir, censurar e até matar porque estariam “lutando por um bem maior”. Essa lógica leva inevitavelmente à tirania.
E o pior: muitos que defendem tais práticas nem percebem a incoerência. Acreditam, de fato, estar do lado da liberdade, quando, na verdade, são agentes da opressão. Jogam pedras em Milei enquanto gritam “ditador”, sem enxergar que o ato ditatorial está justamente em impedir o outro de se expressar.
Para nós, libertários e anarcocapitalistas, o episódio é didático. A esquerda argentina, que se diz democrática, agiu como máfia. Não aceita a competição justa de ideias, não aceita perder privilégios, age pela intimidação, pela coerção, pela violência.
O ataque a Milei, portanto, não é aberração, mas expressão da essência do Estado: coerção organizada. Os que o atacaram não são apenas vândalos, mas representantes do mecanismo de intimidação que mantém a máquina estatal funcionando. Eles fazem o trabalho sujo, enquanto os políticos engravatados fazem o trabalho “limpo” de sancionar leis que obrigam todos a obedecer.
(Sugestão de Pausa)
É evidente que Milei, apesar de ainda ser presidente — e, portanto, parte da estrutura estatal — tornou-se símbolo de algo maior. Representa a insatisfação contra o modelo de política baseado no monopólio estatal. É a encarnação de uma ideia que assusta todos os parasitas do sistema: a de que o Estado não é solução, mas problema.
Seus discursos inflamados contra o Banco Central, sua proposta de dolarização e seus planos de cortar ministérios mostram disposição em questionar a lógica que governa a Argentina há décadas. É por isso que a esquerda não mede esforços para atacá-lo. No fundo, Milei é a ponta de lança de algo mais profundo: a deslegitimação do poder estatal.
Esse episódio também reforça uma lição: não existe saída verdadeira dentro do jogo estatal. Milei pode simbolizar uma ruptura e inspirar, mas enquanto o monopólio do Estado permanecer, a violência será inevitável. O Estado é, por definição, a instituição da coerção. Esperar que dele venha liberdade é uma contradição.
O caso Milei é, portanto, um alerta. Mostra como a democracia moderna não passa de fachada. Enquanto as pessoas votam de acordo com os interesses dos poderosos, tudo bem. Mas quando surge alguém disposto a cortar privilégios, a resposta é a força. Isso prova que não há verdadeira democracia, mas apenas o monopólio estatal sustentado por um discurso bonito e aplicado pela coerção.
(Sugestão de Pausa)
Milei, mesmo sendo presidente, serve como catalisador dessa reflexão. Ao denunciar o Estado como inimigo, abre espaço para que mais pessoas percebam o absurdo de viver sob um sistema em que uma elite decide tudo e quem ousa discordar é atacado nas ruas.
Seja na Argentina, no Brasil ou em qualquer país, o padrão é o mesmo. Só quando entendermos que o Estado em si é a máfia inútil poderemos construir uma sociedade verdadeiramente livre, baseada em cooperação voluntária e respeito mútuo — e não em coerção e violência.
https://www.infomoney.com.br/mundo/milei-e-atacado-com-pedras-e-evacuado-as-pressas-de-carreata-em-buenos-aires/
https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/08/milei-e-retirado-as-pressas-de-ato-de-campanha-apos-confusao.shtml
https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/milei-e-retirado-de-evento-as-pressas-apos-caravana-ser-atacada-com-pedras/