O que é esquerda e direita hoje em dia?

A percepção sobre direita e esquerda pode variar entre as pessoas, mas apenas um desses lados realmente ama ditadores, e iremos mostrar o porquê!

Muita gente ainda se perde nessa conversa de direita e esquerda, misturando tudo como se fossem apenas lados opostos de uma mesma moeda. Mas, na prática, a coisa é bem mais simples e óbvia. O que é a direita e a esquerda no mundo de hoje? Um lado lida com a realidade e a responsabilidade, enquanto o outro vive numa bolha de fantasias onde os problemas são empurrados para debaixo do tapete. E é disso que eu vou falar aqui: de como essas diferenças se manifestam no dia a dia.
Primeiro, vamos à questão da austeridade fiscal. Enquanto a direita política, em sua maioria, prega responsabilidade com as contas públicas, a esquerda parece acreditar que gastar sem parar é a solução para tudo. Para eles, sempre tem uma desculpa emocional na ponta da língua: "pense nas crianças, nos velhinhos, nos bichinhos!". Eles adoram criar novos problemas e políticas públicas que irão melhorar a vida de todos num passe de mágica. O discurso da esquerda é tão seduzente que parece até que jogar mais dinheiro nos problemas vai resolver alguma coisa, e o fato é que não resolve. Pelo contrário, gera mais buracos, mais dívidas, e a economia, essa aí fica para depois. Só que, no mundo real, a gente sabe que quando você gasta mais do que tem, cedo ou tarde a conta chega. Um empresário irresponsável sabe que iria falir rapidamente se tivesse uma mentalidade de curto prazo e apenas quisesse fazer gastos de forma imprudente. Mas quando os políticos fazem isso, eles sabem que a bomba vai cair no colo do povo, e é por isso que eles continuam a cometer seus erros, pois raramente são punidos.
Outro ponto que a esquerda simplesmente não entende é o valor do empreendedorismo e como ele transforma vidas. A direita acredita que o crescimento econômico vem da liberdade de produzir, inovar, e fazer comércio. Agora, na visão do pessoal da esquerda, o leviatã estatal tem que se meter em tudo, criando barreiras e mais barreiras para o setor privado. Por isso gostam de impostos, burocracia, e um controle centralizado que sufoca quem quer empreender e trabalhar em paz. Os socialistas acham que o Estado deve "prover" tudo, como se todos tivessem direito a tudo, mas acabam apenas criando dependência, enquanto estrangulam a capacidade das pessoas de caminhar com as próprias pernas. E para piorar, ainda enfiam o capitalismo de compadrio, onde só os amigos do governo saem ganhando, enriquecendo assim uma seleta elite enquanto empobrecem os mais pobres e a classe média. Isso distorce o mercado e acaba com qualquer competitividade justa, apenas dificultando a ascensão social e mantendo a sociedade na miséria.
E não podemos esquecer da questão da liberdade. A direita entende que liberdade de expressão e a propriedade privada são direitos fundamentais, que a justiça deve ser imparcial, e que a informação precisa ser livre e descentralizada. Isso é o básico numa sociedade que quer ser verdadeiramente livre e justa. Agora, olhe para o outro lado. A esquerda adora controlar o que você pode ou não dizer. Eles disfarçam o autoritarismo com boas intenções e discursos demagogos, mas o resultado é censura, cancelamento e o famoso pânico moral. Eles sabem que precisam de monopolizar o discurso permitido para ampliar seus poderes e conseguir manipular a população. Discordou deles? Pronto, já virou fascista ou nazista, independente de você defender menos Estado e mais liberdade. Eles criam uma bolha de "virtude" onde só quem pensa igual é aceito, e qualquer crítica vira motivo para ataques e cancelamentos dos mais violentos que você pode imaginar.
Mas o que mais irrita nisso tudo é essa mania de superioridade moral. A esquerda se coloca como dona da virtude, como se fossem os heróis da história. Os autodenominados progressistas demonizam quem pensa diferente, jogam rótulos sem qualquer critério, e acham que podem decidir o que é certo ou errado - nem a ciência escapa dessa megalomania doentia. E quanto mais fazem isso, mais patéticos eles ficam. O pior é que, na prática, o discurso deles não se sustenta; basta estar conectado com a realidade e ter um mínimo de bom senso, não precisa ser um gênio. Eles falam em ajudar os oprimidos, mas não se preocupam com os efeitos colaterais das suas próprias ideias que apenas aumentam o custo de vida desses pobres que dizem ajudar. A arrogância é tanta que não conseguem enxergar o estrago que estão causando e podemos ver isso facilmente em todos os países governados por políticos socialistas por muito tempo, como a falida Venezuela, e a ilha prisão de Cuba.
Agora, chegamos ao ponto mais bizarro de todos: a tal da igualdade. Sério, essa ideia de que todo mundo tem que ser igual chega a ser cômica, mas, ao mesmo tempo, é perigosa. Eles falam de igualdade como se fosse uma utopia maravilhosa e alcançável, mas se esquecem de um detalhe importante: a única maneira de forçar a igualdade é com autoritarismo, e nem assim a utopia se torna real. Não tem outro jeito, somos naturalmente diferentes. E, sinceramente, quem quer ser igual a todo mundo? Todos somos únicos e é justamente isso que faz o mundo funcionar, cada um sendo bom e se especializando numa coisa. A economia e a sociedade funcionam da melhor forma possível com a divisão do trabalho. Forçar igualdade é forçar uma realidade artificial onde ninguém tem liberdade de escolha. Imagine se todos os homens do Brasil fossem jogadores de futebol ou médicos, a sociedade iria colapsar e a produtividade econômica e qualidade de vida iria para o brejo. Nesse cenário, todos se tornariam pobres e muitos morreriam de fome, não é agronegócio? Precisamos do capitalismo como um peixe precisa de água!
Mas o problema não é só esse. A busca por essa igualdade forçada só cria uma elite privilegiada que controla tudo, distribuindo migalhas para o resto da população que acredita estar sendo ajudada pelo governo. É um sistema perverso, onde o discurso é bonito, mas a prática é uma verdadeira desgraça que gera destruição sem fim. E, claro, quem paga o preço é sempre quem tá lá embaixo. A ironia é que a própria esquerda, que tanto prega igualdade, acaba favorecendo uma classe de privilegiados que vive às custas do governo, enquanto o resto se lasca. No final, todo esse papo de "mundo melhor" só serve para mascarar o verdadeiro objetivo dos comunistas: controle e poder. Afinal, nenhum ditador é burro o suficiente para declarar seus verdadeiros objetivos de controle, censura e enriquecimento ilícito por meio de muita roubalheira e sacanagem.
Eu pergunto: como alguém ainda pode acreditar que o socialismo vai resolver os problemas que ele mesmo cria? O ciclo é sempre o mesmo e estamos cansados dessa história de fracasso. Seria preciso mencionar o fracasso da União Soviética ou da China de Mao tsé Tung? O que vemos são promessas vazias, privilégios para os aliados do governo, e sofrimento para os mais fracos. Isso já aconteceu em tantos lugares, e o resultado nunca foi diferente. Se você acha que o socialismo vai salvar os pobres e desamparados, você tá se iludindo e mentindo para si mesmo. Na verdade, é exatamente o contrário: o socialismo é o caminho da servidão. O governo não cria riqueza e só consegue destruir nossa liberdade e nossa riqueza, nada além disso. Poderíamos estar anos luz mais ricos e avançados social e economicamente se não fossem políticas inflacionárias, assistencialismo, gastos desnecessários, regulações, políticas protecionistas, burocracias e altos impostos.
Agora, vamos falar de um tema moral que sempre gera polêmica: a famosa bandidolatria. A esquerda tem uma mania insuportável de transformar criminosos em vítimas da sociedade, como se o simples fato de alguém nascer em um ambiente desfavorável justificasse qualquer ato de violência ou crime. Para eles, o bandido é quase um mártir, e a culpa é sempre da "sociedade capitalista" que oprime esses indivíduos. A direita, por outro lado, acredita que cada indivíduo é responsável por suas ações e que o crime deve ser punido com rigor, ou seja, existem padrões morais objetivos e não podemos permitir a injustiça. Não tem essa de romantizar quem rouba, mata ou destrói a vida de outras pessoas, nenhuma sociedade se desenvolve nesse caos de insegurança. A presunção de inocência existe, claro, mas não para justificar impunidade e passar a mão na cabeça de quem cometeu um crime. A verdade é que essa bandidolatria só serve para desmoralizar as vítimas e inverter os papéis, criando uma narrativa perversa que enfraquece a própria sociedade. Por isso, as pessoas no Brasil têm medo de morar em casas sem muros altos e cercas de arame farpado, e todos morrem de medo de andar com o celular em ruas escuras. Não temos paz nesse caos que se tornou o país da impunidade, pois sabemos que mesmo se o bandido for preso, a chance dele ser solto em pouco tempo é grande.
A contradição da esquerda é ainda mais gritante quando falamos de liberdade de uso de drogas e o desarmamento. Da boca pra fora os políticos de esquerda defendem a liberação das drogas sob o pretexto de liberdade individual. Mas, na prática, em vários países dominados pela esquerda, parece existir uma parceria silenciosa entre o poder executivo e o narcotráfico, que se beneficiam mutuamente. Acaba que os poderosos cartéis de drogas e seus criminosos se dão melhor em países governados por esquerdistas. Isso acontece porque pregam o desarmamento da população, alegando que "armas matam", quando o verdadeiro objetivo é dissuadir a população de reagir ao aumento do autoritarismo estatal. Na contramão, a direita defende o direito ao armamento como um pilar da defesa pessoal e se opõe ao uso de drogas indiscriminado, justamente porque enxerga que isso foi criado para viciar e escravizar o cidadão, assim como os jogos de azar. E é exatamente essa coerência que coloca a direita em uma posição mais responsável. O libertarianismo, por sua vez, prega a liberdade total do indivíduo em todos esses aspectos, desde que a pessoa arque com as consequências de seus atos e respeito os direitos alheios. Ou seja, você pode usar drogas e se armar, mas deverá responder pelos seus atos independente de quais forem.
No final das contas, a direita e a esquerda não são só lados opostos de um debate político que está cada vez mais polarizado aqui no ocidente. São visões completamente diferentes de como o mundo deve funcionar. De um lado, a responsabilidade, a liberdade, a moralidade e a justiça verdadeira. Do outro, o controle, o autoritarismo, e uma visão distorcida de igualdade que só cria mais desigualdade e miséria. Enquanto uns estão com os pés no chão, os outros estão vivendo de fantasias e defendendo utopias irrealizáveis que apenas nos aprisionam nas garras de uma ditadura socialista. E, como a história já mostrou tantas vezes, quem escolhe viver de fantasia uma hora paga o preço. O que resta é saber se você vai querer pagar essa conta também.
Enfim, como diria a filósofa Ayn Rand:
"Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade."

Referências:

https://www.em.com.br/app/noticia/especiais/educacao/enem/2019/03/15/noticia-especial-enem,1037686/direita-e-esquerda-entenda-seu-significado.shtml
https://mundoeducacao.uol.com.br/politica/direita-esquerda.htm
https://brasilescola.uol.com.br/politica/direita-esquerda.htm
https://educacao.uol.com.br/noticias/2024/08/16/o-que-e-ser-de-direita-esquerda-ou-centro-na-politica.htm