A trajetória de Olavo de Carvalho foi marcada pela denúncia da infiltração comunista no Brasil. E ela nunca foi tão real!
Olavo Luiz Pimentel de Carvalho foi professor, filósofo, escritor, ensaísta e jornalista. Nascido em Campinas, São Paulo, a 29 de abril de 1947. Autor profícuo, escreveu mais de 40 livros, 44 cursos, dezenas de milhares de páginas em apostilas e artigos, protagonizou um filme e, durante 14 anos, ministrou semanalmente seu Curso Online de Filosofia, o COF – contabilizando mais de 570 aulas.
Muito embora tenha falecido no dia 24 de janeiro de 2022, na região de Richmond, na Virgínia, aos 74 anos, deixando sua esposa, Roxane de Carvalho, oito filhos e 18 netos, a figura de Olavo de Carvalho ainda pauta o debate público, sendo uma das principais referências na crítica ao comunismo.
Pode-se dizer que a crítica ao perverso sistema comunista é justamente o ponto em comum entre os trabalhos da Escola Austríaca de Economia e os trabalhos de Olavo de Carvalho. Nesse aspecto, pode-se dizer que acabam sendo complementares.
Enquanto os autores austríacos se ocuparam em refutar o comunismo, especialmente, no campo das ciências econômicas, Olavo se ocupou em dissecar as entranhas da referida praga, expondo os arranjos, planos e metas do comunismo no Brasil, no continente Americano e no mundo. Enquanto a escola de economia austríaca provou que o comunismo não funciona pela impossibilidade do cálculo econômico, dada a centralização das decisões. Olavo provou que o comunismo não funciona pela sua essência anti-nutural e anti-humana, elencado um extenso rol de contradições e ideologizações da realidade, frutos do nominalismo.
Nesse sentido, pode-se dizer que uma das maiores contribuições de Olavo de Carvalho na luta contra a estratégia de dominação comunista, foi a de expor o famigerado Foro de São Paulo e alertar os brasileiros quanto ao perigo dessa instituição, que passou desapercebida por décadas e que, como quase tudo na atualidade, passou de teoria da conspiração para a mais sólida realidade.
Quanto à infestação comunista no Brasil, Olavo desde o início apontou nomes como o de Lula e o de Dirceu. Além disso, indicou os métodos pelos quais os comunistas conseguiram ou estavam usando para conseguir subverter as instituições, dentre elas as Forças Armadas brasileiras – em especial, o Exército.
A relação de Olavo de Carvalho com as Forças Armadas brasileiras começou por mero acaso, por ocasião de um serviço editorial que ele prestava à Odebrecht, em razão de um tratado sobre o Exército e a História do Brasil.
Segundo Olavo, das coisas que mais o impressionou entre os militares, na ocasião da pesquisa para o editorial foi a preocupação sincera, quase obsessiva, dos militares com os destinos do Brasil, conforme relatou no artigo "Militares e Memória Nacional".
O conflito de Olavo de Carvalho com os militares se originou no fato das lideranças das forças armadas brasileiras pouco ou nada fazerem contra o avanço dos comunistas no Brasil, quando do aparelhamento ideológico feito em escolas, universidades, jornais, sindicatos, funcionalismo público etc.
Em síntese, Olavo alertava que a escalada comunista resultaria no aparelhamento total das instituições, e mais adiante, resultaria na tomada de todo o Brasil, com a derrocada dos valores fundamentais da sociedade, que eram constantemente atacados, de todas as formas, pelos marxistas.
Em vídeo nomeado de "Balde de Caranguejo", Olavo critica a desatenção das Forças Armadas, especialmente de grande parte dos generais, diante do avanço do Foro de São Paulo em todos os setores do país e da América Latina.
Para ele, os frutos da corrupção petista era o combustível dos movimentos marxistas latino-americanos, uma vez grande parte do dinheiro desviado por corrupção no Brasil era destinado para o socorro e manutenção dos chamados “países amigos”.
Para Olavo, o Foro de São Paulo, representado no Brasil pelo PT, com a ajuda da imprensa canalha e de intelectuais néscios e invejosos, sangravam o Brasil sob o olhar desatento das forças armadas. Que contradição, os que mais se preocupavam com os rumos do país, ignoravam por completo o verme que corroía tudo por dentro.
Segundo ele, valor da monta perdido em corrupção para abastecer o projeto comunista no continente foi astronômico: nada menos que 1 trilhão de reais, algo em torno de 500 bilhões de dólares à época, que poderiam ter sido usado no Brasil, em favor dos brasileiros, mas que foi usado para socorrer o projeto comunista de poder nas ditaduras de Cuba e Venezuela, por exemplo.
Na verdade, como bem expõe Olavo no artigo denominado "O PT Tira a Máscara", escrito ainda em 2007, O PT é o fundador e organizador do Foro de São Paulo, sendo responsável direto por alavancar seres abomináveis como Hugo Chaves, Evo Morales e tantos outros caudilhos da América Latrina.
No artigo chamado "Manipulando das Forças Armadas", publicado em 2002, na Revista Época, Olavo já denunciava que havia sido implantado e ainda existia na caserna um discurso fortemente anti Estados Unidos, empregado como mais uma das estratégias para a revolução continental. E veja como essa ideia de Olavo se assemelha com o anti-capitalismo de Mises.
Tomando os norteamericanos como inimigos, seria possível instalar agentes da esquerda em espaços importantes, como academias militares e postos chaves do Exército. Tudo parte de uma pertinaz campanha de destruição das forças armadas e, assim, do Brasil.
Mas o anti-americanismo se tratava apenas de um espantalho, uma cortina de fumaça que visava dissimular a verdadeira ameaça contra as Forças Armadas e contra o Brasil, que era o avanço da ideologia comunista em todas as áreas da vida tupiniquim.
Ainda em vida, durante a presidência de Jair Bolsonaro, Olavo de Carvalho foi um crítico ferrenho do então vice-presidente e hoje Senador da República General Hamilton Mourão. Segundo o filósofo, Mourão era uma vergonha para as Forças Armadas, sendo um pró-aborto, pró-desarmamento e pró-Nicolás Maduro.
Passados alguns anos após a morte de Olavo de Carvalho, num esforço hercúleo dos adeptos do Foro de São Paulo, novamente o Partido dos Trabalhadores voltaria ao poder na figura abjeta de Lula, o Tesoureiro-Chefe do comunismo no continente.
Como não poderia deixar de ser, tal qual fez no passado, os comunistas parecem ora tentar cooptar, ora tentar sabotar as forças armadas. Ao que tudo indica, a meta é fazer no Brasil aquilo que se fez na Venezuela. Conquistar o poder e mantê-lo, mesmo que seja governando sob cadáveres.
Muitos ainda classificam Olavo de Carvalho como um “teórico da conspiração de extrema-direita”; e a despeito dos críticos o chamarem de astrólogo ou de professor de filosofia sem diploma, todas acusações ad hominem, cabe destacar que Olavo tem no currículo feitos notáveis, aos quais seus detratores ignoram, ou fingem demência.
Olavo morou na Romênia por um período; lá, foi condecorado com a Ordem Nacional do Mérito da Romênia; Olavo escreveu uma biografia do Profeta Maomé, foi condecorado com o prêmio mais elevado dado pelo Governo da Arábia Saudita; nos EUA, como correspondente jornalístico, ganhou o visto destinado a pessoa com realizações excepcionais em artes, letras, ciência, etc.
Devido aos esforços de Olavo de Carvalho, grande parte dos brasileiros sabe hoje – porque aprendeu da pior forma possível – que os partidos de esquerda e o Foro de São Paulo são um perigo real e presente contra a liberdade e as finanças do Brasil, mas não só do Brasil.
Se antes, Olavo de Carvalho era uma voz solitária, isolada e abafada por uma grande imprensa, cuja classe jornalística atua como seita disposta a defender os mitos de quem paga mais e dos grupos que as personificam; com a disseminação da informação na internet hoje em dia, quase todo mundo já ouviu falar de Olavo de Carvalho e de suas ideias.
Embora a mídia tradicional centralizada tenha tentado primeiro ocultar e depois desacreditar, o objetivo do Foro de São Paulo sempre foi e ainda é: a tomada do poder continental por organizações comunistas.
Diferentemente do que Olavo pensava, a grande mudança que vem ocorrendo no país não aconteceu pela atuação das Forças Armadas; mas, surpreendentemente, vem acontecendo através do povo, de pessoas normais que cada vez tem mais informações à sua disposição, contexto em que cada vez fica mais difícil mentir sobre o que quer que seja.
Ufa, ainda bem, imagina ter que depender de milico pra resolver alguma coisa? Agora, se você realmente quer resolver algo, esqueça esse estado que está ai! Esqueça políticos com suas promessas tolas e burocratas com seus papéis mágicos. É você mesmo e a comunidade na qual você está inserido, ai está a solução! Fortaleça laços, aprimore talentos.
Os tempos são outros. Diferentemente do que acontecia no passado, o PT até tenta, mas já não consegue mandar dinheiro para Cuba usando trabalho escravo de programas como "Mais Médicos"; já não consegue construir um novo porto em Mariel, Cuba, nem um novo metrô em Caracas na Venezuela, também não consegue mais construir aeroportos na África.
Em parte, pode ser porque o Brasil está quebrado; por outra, pode ser que o povo percebeu que Olavo ainda tem razão sobre o PT. E, para desespero dessa gente, Olavo deixou de ser um ser humano e virou uma ideia.
Aliás, se você quer saber o mínimo para não ser um idiota, veja nossa singela homenagem ao professor no vídeo: "O legado de Olavo de Carvalho para a liberdade", o link segue na descrição.
O legado de Olavo de Carvalho para a liberdade
https://www.youtube.com/watch?v=2jv7AHrm36Q
https://www.youtube.com/watch?v=1xrYpXPObdo
https://www.youtube.com/watch?v=dssZLzi70Ro
https://www.youtube.com/watch?v=v33TUmHFdXc
https://www.brasilparalelo.com.br/artigos/quem-e-olavo-de-carvalho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_de_Carvalho
https://olavodecarvalho.org/militares-e-a-memoria-nacional/
https://www.poder360.com.br/governo/olavo-de-carvalho-diz-que-mourao-e-uma-vergonha-para-as-forcas-armadas/
https://www.em.com.br/app/noticia/politica/2019/03/17/interna_politica,1038653/olavo-de-carvalho-chama-mourao-de-idiota-e-diz-que-governo-vai-mal.shtml
https://olavodecarvalho.org/o-pt-tira-a-mascara/
https://olavodecarvalho.org/descredito-geral/
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/04/08/politica/1523145272_467301.html