"O Rei está nú", senhores... "o Rei está nú".
No último dia 06 de abril, o empresário Elon Musk, dono da plataforma de rede social “X”, conhecido anteriormente por “Twitter”, indagou o ministro supremo do STF, a respeito das censuras que o referido senhor magistrado está promovendo em terras brasileiras. E ainda avisou que iria retirar as restrições aos perfis perseguidos pela justiça brasileira.
O juiz é relator dos inquéritos “das milícias digitais”, o qual promove investigações sobre as ações supostamente orquestradas nas redes sociais para espalhar informações supostamente falsas e de discurso de ódio, com o objetivo de enfraquecer as instituições e a democracia brasileira. Além deste, também é o relator do inquérito do “08 de janeiro de 2023”, este investiga a suposta tentativa de golpe de estado no Brasil, por parte dos apoiadores do ex-presidente, Jair Bolsonaro.
No decorrer dos últimos anos, o ministro ordenou que diversas contas nas redes sociais fossem bloqueadas, inclusive no “X”, sob o argumento de que estes perfis utilizavam estas plataformas para cometer as supostas práticas irregulares que são objeto dessas investigações.
Ainda no sábado, Elon Musk fez um post a partir de uma nota escrita pelo magistrado na mesma rede social, em janeiro, na qual o ministro parabenizou o seu colega de Corte por ter assumido o ministério da justiça. E sem relação alguma com o que o juiz escreveu, Elon Musk indagou: “por que você está impondo tanta censura no Brasil?”, em inglês.
Um pouco mais tarde, no mesmo dia e por meio da rede social “X”, Elon Musk seguiu com os questionamentos. Foi aí que o dono do “X” disse que a plataforma reativará as contas bloqueadas ilegitimamente a mando do ministro do STF, em desrespeito às ilegais ordens da justiça brasileira. Ainda que, segundo Elon, isso custe o fechamento do escritório do “X” no Brasil e, consequentemente, acabe por prejudicar o lucro da empresa. Elon Musk não especificou sobre qual decisão ele se referia ao questionar o ministro.
"Nós estamos levantando as restrições. Esse juiz aplicou penas massivas, ameaçou prender nossos funcionários e cortar os acessos ao X no Brasil", anunciou o empresário.
"Como resultado, nós provavelmente vamos perder todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá. Mas os princípios são mais importantes que o lucro", complementou.
No domingo, dia 07 de abril, Elon Musk voltou à rede “X” para reiterar seu compromisso com a liberdade de expressão.
As declarações de Elon Musk evidentemente repercutiram negativamente entre os integrantes da casta dominadora no Brasil.
O (AGU, Jorge Messias, afirmou que o congresso brasileiro precisa aprovar, com urgência, uma “regulamentação” das redes sociais, para, na visão dele, impedir que “bilionários com domicílio no exterior” ataquem o Estado Democrático de Direito no Brasil.
"É urgente regulamentar as redes sociais. Não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades. A Paz Social é inegociável", disse Messias.
Além dele, o secretário de Políticas Digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, também defendeu urgência na regularização das redes sociais. Afirmou, ainda, que Elon, ao questionar o ministro todo poderoso, despreza a justiça brasileira.
"A atitude de Elon Musk evidencia seu desprezo pela justiça brasileira. Responde politicamente ao buzz dos últimos dias requentando decisões antigas e aproveita para fazer agitação e propaganda de extrema direita. É claro que pode haver opiniões diferentes sobre as decisões do STF e do TSE, mas não é disso que se trata. Musk resolveu defender golpistas e escalar o tema por motivos políticos (possivelmente também comerciais)", afirmou Brant.
Por fim, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, afirmou que "liberdade de expressão é direito fundamental que jamais, em qualquer lugar do mundo, significou licenciosidade para transgredir a lei ou atacar instituições de um país".
Com isso, percebemos que um simples questionamento é capaz de balançar a frágil e ilegítima estrutura republicana brasileira que, por sua vez, busca justificativas para controlar cada vez mais a liberdade, não só de expressão, das pessoas que aqui residem.
Como pode uma simples pergunta desencadear uma reação tão exacerbada dos mais poderosos, daqueles que estão no topo da cadeia de exploração? Isso nos leva à inevitável questão: Será que o estado brasileiro não é tão forte como a maioria das pessoas imagina?
Este suposto “ataque” que a mídia está tentando pintar para o público, a longo prazo, será muito prejudicial aos poderosos aqui no Brasil, principalmente, caso eles queiram continuar com esta insana investida autoritária. Servirá para mostrar ao povo que sim, um homem particular pode e deve se levantar contra delírios autoritários de qualquer agente estatal e, ainda mais, deve mostrar ao público que estas pessoas que estão lá no topo, nada mais são do que parasitas, que vivem de dinheiro proveniente de roubo institucionalizado.
É extremamente importante que o consciente popular esteja ciente de que estes indivíduos, nada mais são do que parasitas. E que nós, o povo, não somos seus escravos e não vamos obedecer a qualquer delírio narcisista.
Evidentemente, no jogo de poder mundial, o Elon Musk é muito mais forte do que um mero juiz brasileiro que se acha superior aos reles mortais aqui embaixo. No jogo de poder mundial o ‘Grande Xerxes” é insignificante, cuja esfera de influência é ínfima comparado com qualquer outro agente político internacional e infelizmente, para ele, este “cabo de guerra” ele não é capaz de vencer.
Notoriamente, a censura no Brasil se intensificou por ocasião das eleições presidenciais no ano de 2022, na qual o então presidente, Jair Bolsonaro, liderava as pesquisas de intenção de voto até as vésperas da eleição e era esperado que o mesmo vencesse o pleito, ainda que por uma margem apertada. Entretanto, durante a campanha presidencial, o ministro inominável assumiu o protagonismo, censurando todo aquele que criticasse o adversário do ex-presidente no pleito, o indivíduo Lula da Silva.
Desta forma, o magistrado exigiu o bloqueio das contas em redes sociais dos maiores expoentes na defesa de Bolsonaro, como Allan dos Santos e o “Véio da Havan”.
Todas as pessoas que questionassem sobre o caráter de Lula e sobre os fantasmas de um passado recente que ainda assolam o descondenado, estavam sendo restringidos e/ou bloqueados nas redes sociais, inclusive na rede “X”.
Corriam informações entre os populares, de que Musk nunca foi favorável a estes bloqueios arbitrários de contas, mas a empresa cumpria justamente por serem decisões judiciais e não correrem o risco de bloquearem o acesso à empresa no Brasil.
Entretanto, começou a surgir um padrão nas determinações judiciais e estas começaram a ficar cada vez mais frequentes.
Em todos os casos os donos de contas bloqueadas eram críticos do atual governo e questionavam o caráter das decisões proferidas pelo ministro e o motivo de elas serem sempre direcionadas aos opositores do governo.
Sem fazermos juízo de valor acerca do que pensa o gado verde e amarelo, devemos estabelecer que liberdade de expressão é poder dizer justamente aquilo que é discordado pelos poderosos ou por quem quer que seja; é poder defender qualquer ideia, ainda que ela seja um erro objetivo, seja ele de qualquer natureza; é poder dizer literalmente qualquer absurdo e, aqui um adendo, desde que as palavras proferidas não causem diretamente lesão a direito natural de outrem.
A esquerda, ao longo da história, se valeu de restrições à liberdade – não só de expressão – para fazer valer as suas ideias e para manter o controle do público. Nos dias de hoje eles tentam, de todas as formas, se esconder atrás da “máscara democrática” enquanto por debaixo dos panos, agem para restringir a liberdade.
Vemos que, de maneira geral, o povo brasileiro rejeita quase que na totalidade as ideias esquerdistas, principalmente àquelas que dizem maior respeito às questões econômicas e sociais. O que ainda “prende” o brasileiro à esquerda, é o forte apelo assistencialista que estes partidos possuem no Brasil, visto que a maior parte da população é pobre, sendo assim, necessitam (ou pelo menos pensam que necessitam) dos “benefícios sociais” do governo.
O estado, em especial o estado de esquerda (de bem-estar social) é o maior interessado em manter o seu povo na miséria e sem o ensino necessário para que a sociedade evolua de maneira geral, pois sem a pobreza sistemática no país, o estado esquerdista de bem-estar social perderia sua razão de existir. Desta forma, por meio de políticas que visam manter o cidadão na pobreza – impostos altos em consumo; em renda; na contratação, manutenção e na demissão de funcionários; na habitação, no ensino, na saúde e nos serviços em geral – juntamente com a propaganda esquerdista que prega que “somente um governo de esquerda pode ajudar o pobre”, além , obviamente do apelo emocional. E isso, infelizmente, ainda tem efeito sobre boa parte dos brasileiros, o discurso fácil da esquerda ainda seduz, mas já podemos perceber que a influência emocional esquerdista está perdendo poder no Brasil e, em um futuro não muito distante, poderemos nos ver livres desses parasitas.
Em uma sociedade verdadeiramente livre, a proliferação de ideias esquerdistas não tem como se sustentar, visto que o estado de natureza do homem é a constante busca por evolução e, sendo livre, o homem tende sempre à melhora, pelo seu próprio esforço.
Sem um estado – ou pior, sem um estado de esquerda – nada pode impedir este indivíduo de melhorar sua situação seja ela financeira, social, educacional, etc.
De certa forma, é positivo que de tempos em tempos, eventos como este ocorram, para que os inúmeros indivíduos que compõem a sociedade brasileira possam perceber de forma didática o que são, de verdade, as ideias esquerdistas. Pois são justamente estes que, ao se verem contrariados, pedem por mais censura e mais controle sobre a vida do indivíduo, para que ele não saia da “matrix” criada por esta ideologia sórdida.
Com o fato descrito nos parágrafos acima e olhando diretamente para a nossa realidade, podemos encontrar perfeita ilustração dos desejos esquerdistas relacionados ao controle da opinião pública. Para eles, deveria ser considerado crime o fato de discordarem de suas ideias e questionar os seus líderes, que para eles, são como deuses.
Assim, em momentos de tensão, como este, a única coisa que podem pedir, é por mais controle, em uma tentativa – na maioria das vezes – frustrada de proteger a sua ideologia e partido.
Algo muito curioso nisso tudo, e que deve ecoar no consciente social, é o fato de que um cidadão de outro país, que não possui ligação alguma com o Brasil, portanto, não possui dever algum para com os indivíduos que aqui residem, está mais empenhado em defender o nosso direito à liberdade, do que os próprios agentes políticos do Brasil, que mais uma vez, mostram as suas garras e atentam contra as liberdades individuais.
No mais, aguardemos os próximos capítulos dessa novela e vejamos quais serão os próximos passos do totalitário Xandão. Mas uma coisa ficou muito clara, amigos: “O rei está nú”.
https://www.metropoles.com/brasil/moraes-determina-bloqueio-de-perfis-terroristas-no-twitter-e-facebook
https://www.cnnbrasil.com.br/politica/moraes-multa-monark-em-r-300-mil-bloqueia-perfis-e-abre-inquerito/#:~:text=inqu%C3%A9rito%20%7C%20CNN%20Brasil-,Moraes%20multa%20Monark%20em%20R%24%20300%20mil,bloqueia%20perfis%20e%20abre%20inqu%C3%A9rito&text=O%20ministro%20Alexandre%20de%20Moraes,por%20descumprimento%20de%20decis%C3%A3o%20judicial.
https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2022/08/25/luciano-hang-da-havan-tem-perfil-retido-no-twitter.ghtml
https://valor.globo.com/politica/noticia/2024/04/08/apos-falas-de-musk-allan-dos-santos-volta-ao-x-em-conta-bloqueada.ghtml
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/13-perfis-derrubados-por-moraes-que-podem-ser-reativados-por-musk/https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2023/09/janja-ja-bloqueou-ao-menos-19-perfis-no-ex-twitter-desde-a-posse.shtml