Os venezuelanos não desistiram da liberdade e estão disposto a se sacrificar pelos seus direitos. Enquanto isso, a esquerda brasileira se silencia sobre as prisões, censuras e mortes perpetradas por Nicolás Maduro.
A líder política venezuelana principal opositora de Maduro, María Corina Machado, reapareceu ao público no sábado, dia 17, para fazer parte dos protestos contra a fraude eleitoral nas eleições presidenciais. Como todos já sabem, vários países estão contestando essa eleição que foi pra lá de obscura e com regras draconianas, tendo os principais opositores sendo impedidos de se candidatarem. Os Estados Unidos já reconheceram Edmundo Gonzáles Urrutia como o vencedor da eleição para ser o novo presidente da Venezuela, mas o ditador Nicolás Maduro não quer lagar o osso e não aceita as regras da democracia de seu próprio país. Afinal, democracia para um socialista é só quando ele ganha, e qualquer oposição deve ser demonizada e rotulada como fascistas antidemocráticos.
Até o momento, María Machado estava se escondendo das milícias armadas do ditador, que têm perseguido inúmeros opositores e sequestrado pessoas que representam uma ameaça ao regime. Temendo por sua vida, María precisou se proteger. No entanto, ao ver que milhares de venezuelanos estão clamando por liberdade, ela decidiu reaparecer. A líder venezuelana tem demonstrado grande coragem e merece nosso respeito. Diferente das feministas que apenas fingem empoderamento, María está verdadeiramente lutando contra um ditador que segue os mesmos moldes do fascismo. Durante o protesto, María subiu no famoso caminhão de campanha e foi aclamada por milhares de manifestantes que atenderam ao seu pedido para que o protesto fosse pacífico. Ela estava acompanhada por outros opositores do chavismo, como Delsa Solórzano, Biagio Pilieri e César Pérez Vivas.
María foi escoltada por uma caravana de veículos, assim como ocorreu durante sua campanha eleitoral, quando apoiava o candidato Gonzáles Urrutia. Agora, Maduro está cada vez mais pressionado e sem saída, especialmente após a Organização dos Estados Americanos aprovar uma resolução exigindo que as autoridades da Venezuela publiquem as atas de votação da eleição presidencial.
Os venezuelanos não desistiram e estão dispostos a ir até o fim para remover Nicolás Maduro do poder, já que esse tirano vem, há anos, censurando, prendendo e empobrecendo a população. Em uma publicação na rede social X, María afirmou: “Depois de seis dias de repressão brutal, pensaram que iam nos silenciar, nos deter ou nos intimidar. Vejam a resposta! Hoje, a presença de cada cidadão nas ruas da Venezuela demonstra a magnitude da força cívica que temos e a determinação de ir até o fim.”
A derrota de Maduro já parece inevitável, pois os políticos opositores de sua ditadura já compilaram, com base em testemunhas e membros das mesas eleitorais, cerca de 83,5% das atas que indicam a vitória de González Urrutia. Além disso, vários países já estão apoiando esses dados, incluindo o painel de peritos eleitorais da ONU que acompanhou as eleições e o Centro Carter, que também enviou uma missão de observação. Assim, o protesto em defesa da justiça na eleição foi intenso em várias cidades venezuelanas, onde multidões, com bandeiras e cópias das atas eleitorais publicadas em um site pela oposição, estão exigindo a verdade sobre os resultados eleitorais.
As manifestações contra a tirania e a fraude de Maduro foram convocadas em vários países. Até mesmo na Argentina, Espanha, Estados Unidos e Brasil são países que tiveram manifestações em defesa da eleição livre e transparente na Venezuela e pelo fim da ditadura.
Qual a desculpa do socialista sanguinário que flerta com a esquerda brasileira? Segundo Maduro, a Venezuela é soberana. Mas o que ele quer dizer com isso? Ele quer dizer que quem manda lá é ele e ponto final, ou seja, ele não aceita oposição internacional de outros governos ou instituições que denunciem as violações de direitos humanos na Venezuela.
Lula e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, chegaram a sugerir novas eleições para a Venezuela, já que eles próprios estão sendo cobrados a se posicionarem e estão sentindo a pressão. Mas Maduro não gostou dos pedidos de novas eleições para conter a crise política, e logo assegurou que seu país é “independente”, já que tem uma constituição e instituições preparados para resolver conflitos locais. Acontece que a Constituição contaminada e criada pelo chavismo só visa proteger a ditadura de manifestantes que se opõem às políticas de Maduro. Sabemos também que o tribunal superior da Venezuela foi totalmente aparelhado pelos chavistas que colocaram lá pessoas que apenas servem aos desejos de Maduro. Por isso que o ditador venezuelano gosta de falar que seu país é independente, porque quem controla as leis lá dentro é ele. Assim, até o momento, o ditador chavista tem negado a atender as sugestões dos governos vizinhos sul-americanos.
Se não fosse as atas, não haveria um mínimo de condições para que a oposição tivesse um bom argumento para provar que o resultado da eleição foi fraudado por Maduro. Por isso, é importante que haja comprovantes de votação que tragam transparência. As pessoas precisam saber de fato em quem votaram e se o processo eleitoral está acontecendo de forma justa e transparente para todos os lados. É exatamente devido ao governo de Maduro e suas instituições não estarem divulgando as atas, que a imprensa internacional e diversas entidades, além de governos de outros países, estarem levantando suspeita sobre a fraude na Venezuela.
Para piorar, o ditador Maduro quer impedir que qualquer estrangeiro possa comentar sobre o pleito na Venezuela; ele quer controle total sobre a narrativa relacionada ao resultado eleitoral. Inclusive, o presidente nacional da assembleia da Venezuela apresentou uma proposta que visa impedir que agentes estrangeiros possam comentar as eleições no país. O objetivo é apenas silenciar quem critica o regime e coloca em xeque a ditadura chavista e sua fraude. Dessa forma, o governo venezuelano está se isolando cada vez mais dos outros países americanos e destruindo qualquer possibilidade de diálogo e diplomacia. É isso o que acontece quando a esquerda fica muito tempo no poder e consegue aparelhar as instituições do país, uma hostilização à liberdade de expressão e qualquer contestação. E isso, é algo que vemos aumentando no Brasil, a perseguição a jornalistas e pensadores livres e constantes ameaças às redes sociais. Por isso, o dono do X, Elon Musk, retirou seu escritório do Brasil, para evitar que seus funcionários sejam presos.
E para tentar legitimar sua perseguição descarada, Maduro tem usado a narrativa de que agentes fascistas estão tentando desestabilizar a Venezuela e de que eles estão por trás da crise política. Mas sabemos que cidadãos venezuelanos são presos e mortos há muito tempo seja por protestarem ou por criticarem o ditador, e desde que o chavismo foi instaurando com Hugo Chavos isso é comum.
Maduro já impediu reuniões no país para dificultar que as pessoas possam se organizar e planejar protestos contra sua tirania. Isso foi implementado via leis contra o “fascismo”, mas acontece que qualquer manifestação pró liberdade e direitos individuais é considerado fascismo por Maduro e seus asseclas. Tanto é que, recentemente, o ditador chavista proibiu a rede social X em seu país, porque a liberdade de expressão de fato tem desestabilizado seu regime de mentiras. Maduro é um verdadeiro extremista e antidemocrático que ameaça a vida dos venezuelanos, e esse marxista mentiroso sempre foi defendido publicamente pelo Lula. No ano passado, quando o presidente brasileiro recebeu Nicolás Maduro com todas as pompas do estado, ele disse que tudo o que acontece dentro da Venezuela era uma narrativa. Lula tentou legitimar a narrativa do regime chavista e desacreditar as milhões de vítimas que sofreram nas mãos de Maduro. Mesmo com vários documentos, provas e relatos de casos de que há censura e repressão na Venezuela, o chefe do PT ignora tudo isso. Não é uma narrativa, Lula, o que acontece na Venezuela é o mais puro socialismo marxista sendo colocado em prática.
Como já dizia o famoso economista, Ludwig von Mises:
“Alguns esquerdistas creem que o mundo comunista funcionaria se ‘boas pessoas’ estivessem no comando. Mas não se dão conta de que, por definição, boas pessoas não querem controlar a vida dos outros”.
Isso só nos comprova que o poder corrompe e que as pessoas que vivem em busca de poder por meios políticos já são pessoas mal intencionadas e verdadeiros tiranos que apenas querem fazer valer a sua vontade pessoal. Pelo bem a liberdade e pelos verdadeiros direitos humanos, Maduro deve ser removido imediatamente do poder e deve ser preso pelos crimes que cometeu, juntamente com todas as pessoas que colaboraram ativamente com o seu regime.
Infelizmente, o povo venezuelano está servindo de cobaia para mais um estudo social em larga escala. Podemos chamar esse estudo de "Tentativa de aplicar políticas marxistas de forma pesada na américa do sul". Políticas desumanas que destruíram a economia, a liberdade e os direitos individuais dos cidadãos.
Espero que, à semelhança do que está acontecendo na Venezuela, o povo brasileiro perceba em massa o mal que essas políticas marxistas podem causar antes que seja tarde demais. O Brasil ainda tem a chance de evitar o mesmo destino, mas isso exige vigilância, união e um compromisso firme com a liberdade. Que a luta dos venezuelanos sirva de alerta para que não se permita que o mesmo ocorra no Brasil.
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/protestos-reunem-milhares-em-caracas-e-outras-cidades-contra-ditadura-da-venezuela/
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/protestos-mundiais-contra-maduro-marcados-pela-oposicao-para-este-sabado/?ref=veja-tambem
https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/artigo-maria-corina-machado-wsj-venezuela/?ref=link-interno-materia