Moradores de RUA DOBRARAM no governo LULA

A caridade estatal é a mais cruel das farsas, pois transforma a compaixão em controle e a ajuda em dependência. Parabéns ao governo do amor.

O Brasil vive um paradoxo cruel e desumano. Enquanto o governo anuncia planos com pompa e verba bilionária, o sofrimento nas ruas só aumenta. Em pouco mais de um ano sob o atual governo Lula, o número de pessoas em situação de rua dobrou, saltando de 160 mil para cerca de 345 mil. E, como se fosse um roteiro cínico, surge o Plano "Ruas Visíveis", com R$ 1 bilhão prometidos para "enfrentar a miséria urbana". Soa como uma piada de mau gosto, se não fosse trágico. O estado, que se vende como salvador, é, na verdade, o grande responsável por essa escalada. Gastar fortunas para "resolver" um problema que ele próprio agrava com políticas que sufocam a economia, encarecem o trabalho e desestimulam a produção é o retrato perfeito da insanidade burocrática. Esse cenário não é fruto do acaso.

É o resultado direto de uma lógica estatal que, sob a máscara da solidariedade, expande a burocracia, mata a iniciativa privada e transforma pessoas em dependentes. O "Plano Ruas Visíveis" é apenas mais um episódio dessa mentalidade: diante de um drama humano, a resposta é sempre a mesma, mais dinheiro público, mais programas, mais intervenção. Mas onde está esse dinheiro? Raramente chega às mãos de quem dorme na calçada. Ele é sugado por uma máquina pesada, lenta e cheia de interesses, ONGs ligadas ao governo, consultorias superfaturadas, cargos de confiança, cabides de emprego. Enquanto isso, as ruas seguem cheias, os números pioram e o ciclo se repete. O pior de tudo? Parece ser exatamente isso que interessa: um problema contínuo, visível, que justifica mais impostos, mais poder, mais controle. O estado não quer resolver a miséria. Quer mantê-la, porque, no fim, é dela que nasce o seu curral eleitoral, alimentado por migalhas e promessas vazias.

(Sugestão de Pausa)

O aumento brutal do número de moradores de rua não é um mistério, mas o resultado direto de políticas econômicas desastrosas. Inflação descontrolada que corrói o poder de compra, impostos escorchantes que sufocam a iniciativa privada e a criação de empregos, uma burocracia sufocante que impede o empreendedorismo e a mobilidade social, além de incontáveis obrigações trabalhistas que corroem a possibilidade de criação de empregos. Quando o estado intervém massivamente na economia, ele distorce os incentivos, desestimula a produção e, inevitavelmente, cria um exército de desempregados e desabrigados.

A pobreza não é um problema a ser "resolvido" pela entidade estatal, mas um sintoma da intervenção do Leviatã na liberdade econômica. O crescimento da população em situação de rua, impulsionado pelas políticas estatais, gera uma série de danos devastadores para a sociedade, minando a dignidade humana e a coesão social.

A cada pessoa nas ruas, uma dignidade é apagada. Em sua maioria, ser morador de rua não é escolha, é o fim de uma cadeia de fracassos que começa muito antes da calçada. É o resultado de um sistema que ao invés de garantir condições mínimas para que uma pessoa possa errar e aprender com isso, faz exatamente o oposto: cria um ambiente econômico hostil, onde é difícil trabalhar, empreender ou simplesmente sobreviver com honestidade. O estado empurra pessoas para a margem e, depois, as trata como estatísticas, como objetos de "políticas públicas" que raramente as tiram da rua, mas sempre as mantêm dependentes. A promessa de assistência vira armadilha: em vez de devolver autonomia, reforça a submissão. E, ao mesmo tempo, a segurança pública se deteriora.

(Sugestão de Pausa)

O aumento da população em situação de rua, muitas vezes marcado por sofrimento psicológico e dependência química, sobrecarrega hospitais, serviços de emergência e amplia o medo nas cidades. Mas, em vez de enfrentar as causas reais da miséria como a burocracia, os impostos altos, o desemprego, a resposta é sempre a mesma: mais repressão, mais policiamento, mais força. Nunca menos governo. É um ciclo perverso: o estado cria o problema, se apresenta como a única solução e, no fim, só amplia seu poder, suas verbas e seu controle, enquanto o povo segue sofrendo, invisível, na calçada.

Além do sofrimento humano, há um custo invisível, mas profundo, para a economia: milhões de pessoas fora do mercado formal, que poderiam estar produzindo, empreendendo, gerando renda e contribuindo para a riqueza coletiva, mas que são empurradas para a margem por um sistema que impede a sua ascensão. A burocracia estatal ergue barreiras atrás de barreiras, alvarás impossíveis, impostos altos, regulamentações sufocantes, e depois se surpreende com o desemprego e a pobreza. O dinheiro gasto em programas sociais bilionários não é "investido", é desperdiçado em estruturas distantes, ineficientes, muitas vezes corruptas. E o pior, esse dinheiro não vai para as mãos de quem precisa, mas para intermediários, ONGs políticas e funcionários públicos.

Se fosse devolvido aos indivíduos, se as pessoas pudessem usá-lo para alugar uma casa, abrir um pequeno negócio, se capacitar, o impacto seria real, digno, transformador. Mas, em vez disso, o estado escolhe a esmola, não a libertação. E isso alimenta um desgaste maior: a desconfiança. Quando o cidadão vê o governo gastar fortunas em soluções que só pioram a crise, a ideia de que o Estado é ineficaz, distante e corrupto se torna senso comum. E em um país já afogado em impostos e regras, essa perda de legitimidade é grave. A "solução" oficial para os moradores de rua não é ajuda, é controle. A verdadeira saída não é mais estado e sim menos. Desregulamentação, redução de impostos, proteção à propriedade e liberdade para que cada um construa sua vida com dignidade, sem depender de migalhas do poder.

(Sugestão de Pausa)

Do ponto de vista libertário, o aumento vertiginoso de moradores de rua não é um sinal de falta de verba pública, mas da falência completa do chamado estado de bem-estar social. É o resultado previsível de décadas de intervenção estatal na economia que, por mais bem-intencionada que pareça, só empurra mais pessoas para a margem da sociedade. Em um mundo anarcocapitalista, a solução para a pobreza e a falta de moradia não viria de programas burocráticos e ineficientes, mas da liberdade econômica e da solidariedade espontânea. Como bem disse Ludwig von Mises em seu livro "Uma Crítica Ao Intervencionismo": a intervenção do governo na economia é sempre prejudicial, porque distorce preços, atrapalha a produção e gera escassez e pobreza.

Em vez de corrigir distorções, o governo as cria. Em vez de gerar oportunidades, ele as sufoca com impostos altos, leis confusas e barreiras ao trabalho e ao empreendedorismo. Já imaginou um Brasil onde não houvesse IPVA, IPI, ICMS, onde abrir um negócio fosse fácil, e o salário mínimo não existisse? Nesse cenário, a economia poderia florescer, gerando empregos reais, dignos, e permitindo que milhões saíssem da dependência. A propriedade privada seria respeitada como direito sagrado, e a iniciativa individual, em vez de punida, seria celebrada. E nesse ambiente, a pobreza não seria a regra, seria a exceção.

Além disso, a caridade, nesse modelo, seria verdadeira. Não uma obrigação forçada disfarçada de imposto, mas um ato livre, voluntário, movido pela empatia e pelo senso de comunidade, algo que está se extinguindo rápido. Sem o governo monopolizando a ajuda, centenas de organizações, igrejas, associações e redes de vizinhos poderiam oferecer apoio, humanidade e responsabilidade para aqueles que estão necessitando.

(Sugestão de Pausa)

Porque, quando o dinheiro é seu, você se importa com cada centavo. Quando é público, ninguém se sente dono. A caridade privada sempre existiu e funcionou, muito antes do governo aparecer para "organizar" a solidariedade. Pessoas ajudam outras pessoas porque se importam, não porque são obrigadas. E é justamente essa compaixão genuína, não a coerção, que deveria guiar a ajuda aos mais vulneráveis. O problema não é a falta de recursos, mas o sistema que os desvia, burocratiza e desperdiça.

O governo, com sua máquina pesada e suas promessas vazias, não é a solução, mas o obstáculo. Ele não somente consome recursos que poderiam ser usados de forma mais eficaz pela sociedade civil, mas cria as próprias condições que levam à miséria: desemprego, inflação, insegurança jurídica. A verdadeira saída não passa por mais “planos visíveis”, mais bilhões em programas que só alimentam o aparelho estatal, mas por algo radical: a obliteração do estado como provedor coercitivo e a reconstrução da sociedade sobre os pilares da liberdade, da propriedade e da responsabilidade.

Em um mundo assim, cada um teria a chance de construir sua vida com dignidade. E quem precisasse de ajuda não seria tratado como estatística, mas como ser humano, acolhido por quem escolhe ajudar, não por quem é obrigado a pagar. A solução para a tragédia dos moradores de rua é permitir que a solidariedade floresça onde ela sempre floresceu: no coração das pessoas, não nos cofres do estado que estão cheio com o nosso dinheiro.

Referências:

https://diariodopoder.com.br/brasil-e-regioes/e10-brasil/numero-de-moradores-de-rua-no-brasil-dobra-durante-governo-lula

https://cdn.mises.org/For%20a%20New%20Liberty%20The%20Libertarian%20Manifesto_3.pdf

Capítulos 3, 4 e 5.
https://rothbardbrasil.com/wp-content/uploads/arquivos/critica.pdf

https://www.folhadoestado.com.br/politica-nacional/populacao-em-situacao-de-rua-mais-que-dobra-no-brasil-durante-governo-lula/625397

https://revistaoeste.com/politica/em-menos-de-2-anos-dobrou-o-numero-de-moradores-de-rua-no-brasil