Lula diz que impeachment de Dilma foi péssimo para o Brasil e ainda o comparou com a guerra na faixa de gaza

Lula não só mentiu como fez uma comparação sem sentido e absurda, visando apenas criminalizar seus adversários políticos.

O Presidente Lula, em um de seus discursos recentes, afirmou que o impeachment de Dilma Rousseff foi um desastre para o Brasil. Em seu discurso, Lula rotulou o processo como um "golpe", um termo frequentemente utilizado pela esquerda para descrever o processo que destituiu a Dilma. Para piorar, ele fez uma comparação ousada, afirmando que a situação no Brasil pós-impeachment é tão caótica quanto a guerra na Faixa de Gaza.

É bom lembrar que no início de 2024, mais de 100 deputados assinaram um pedido de impeachment contra Lula, uma medida que reflete a crescente insatisfação política com seu governo. Essa declaração polêmica sobre o impeachment de Dilma Rousseff não só reforça a releitura histórica que o PT perpetua sobre um processo legítimo e merecido, mas também revela o medo evidente de Lula de enfrentar um destino semelhante.

As palavras do presidente petista parecem ser um sinal claro de sua preocupação em evitar a mesma desestabilização política que Dilma teve e causou seu impeachment.

O Molusco, com seu habitual estilo retórico, não poupou críticas ao processo que resultou na queda de Dilma Rousseff em 2016. Segundo ele, o impeachment não só enfraqueceu a democracia brasileira, mas também abriu caminho para uma série de retrocessos econômicos e sociais. O que pode ser traduzido, em outras palavras, como uma freada no processo de venezuelização do Brasil que estava em curso durante os desmandos petistas.

Mas não satisfeito, Lula foi além ao comparar o impeachment de Dilma com a guerra na Faixa de Gaza, afirmando que o presidente de Israel age da mesma forma que aqueles que lideraram o impeachment, matando mulheres e crianças. Essa declaração reflete uma completa ignorância política e uma visão parcial, ignorando os crimes cometidos por grupos como o Hamas e o Hezbollah na Palestina.

Lula parece disposto a distorcer os fatos para reforçar sua narrativa, desconsiderando a complexidade e a gravidade dos conflitos internacionais em suas tentativas de deslegitimar seus adversários políticos. Além disso, ele está usando termos pesados e narrativas fajutas para criminalizar a dissidência política no Brasil e manter o clima de “nós contra eles”, perpetuando sua guerra de classes.

Assim como Joe Biden, Lula tem proferido discursos completamente desconexos devido à idade avançada, chegando a afirmar que mulheres e crianças sofreram após o impeachment da ex-presidente petista que saudava a mandioca. Essas declarações não apenas demonstram o total despreparo de Lula, mas também ignoram o fato de que foi o governo de Dilma que causou sofrimento a muitas mulheres e crianças, com crises severas e aumento da pobreza. Ao tentar distorcer a realidade para proteger a imagem do PT, Lula expõe sua incapacidade de lidar com os desafios atuais e de reconhecer as falhas de sua própria administração. É típico de socialistas e ditadores quererem distorcer os fatos e reescrever a história para pintar suas vítimas como se fossem os culpados de seus desmandos. Sem controlar a narrativa e o que é ensinado a todos, um governo baseado na mentira não consegue se manter por muito tempo e é nesse sentido que surge toda a crise e falta de popularidade do terceiro mandato do Molusco.

Vamos fazer um breve resumo do histórico do PT no poder para que você entenda o nível de falta de vergonha e honestidade do presidente ao fazer essas comparações absurdas. Tudo começa em 2003, quando o Molusco entrou no poder. Ele tinha a promessa de combater a corrupção e transformar o Brasil ajudando na ascensão das classes mais pobres. Claro que isso era só no discurso, e suas políticas econômicas se basearam em medidas keynesianas que visavam desenvolvimento econômico por meio de manipulação na taxa de juros, investimentos públicos e política monetária expansionista.

Seu governo surfou na onda da alta das commodities, o que proporcionou um crescimento econômico significativo e aumentou as receitas do país, mesmo com toda a roubalheira e o socialismo do seu governo. Muitas de suas iniciativas, apresentadas como grandes conquistas do PT, eram, na verdade, expansões ou renomeações de projetos já iniciados por governos anteriores, especialmente do PSDB. Essa estratégia de marketing político ajudou a consolidar sua imagem como um grande reformador e inovador, mesmo quando ele estava apenas continuando políticas estabelecidas.

Durante seus mandatos, os bancos registraram lucros recordes, refletindo um período de relativa estabilidade econômica e crédito abundante - mas tudo isso teve um preço. O líder petista também utilizou estratégias populistas e uma política de redistribuição de renda para ganhar e manter popularidade, além de fortalecer seu curral eleitoral. Programas sociais como o Bolsa Família serviram para criar uma ilusão de melhoria no padrão de vida para as classes mais pobres, sendo criticados por criar uma base de apoio dependente do governo. Essa combinação de crescimento econômico, políticas sociais e discurso populista garantiu a Lula uma grande popularidade, com ajuda da grande mídia, embora não sem críticas e controvérsias quanto à sustentabilidade e integridade de suas práticas políticas.

Originalmente, o petista tinha planos de ser sucedido por José Dirceu, um dos principais articuladores do PT e uma figura central em seu governo. No entanto, esses planos foram drasticamente alterados quando Dirceu foi condenado no escândalo do Mensalão, um esquema de compra de votos no Congresso que abalou profundamente a confiança pública no Partido dos Trabalhadores. Com Dirceu fora de cena, Lula apostou todas as suas fichas em Dilma Rousseff, promovendo-a como a melhor opção para continuar seu legado de governo. Dito e feito: como um pau mandato de Lula, ela acabou destruindo a já estagnada economia brasileira e isso colaborou com a criação da maior oposição política ja vista até então. Mas vamos lembrar aqui dos mandatos da Dilma.

Em 2010, o Brasil vivia um momento econômico relativamente positivo, apesar da crise de 2008 que ainda cobrava seu preço. Sob o governo de Lula, o país havia experimentado algum grau de crescimento, mesmo que pequeno, devido à boa maré da economia internacional como mencionamos. A taxa de desemprego estava em níveis baixos e a inflação, apesar de presente, era controlada. Esse cenário estável foi um dos principais fatores que contribuíram para a eleição de Dilma Rousseff, que prometeu continuar as políticas vistas, até então, como bem-sucedidas de seu antecessor.

O primeiro mandato de Dilma foi marcado por uma série de desafios econômicos. Inicialmente, ela deu continuidade às políticas de incentivo ao consumo implementadas por Lula, mas logo enfrentou uma desaceleração econômica global que afetou o Brasil. Além dos esquemas de corrupção típicos de governos petistas, Dilma tentou impulsionar a economia por meio de medidas de estímulo fiscal e seu governo continuou com a política dos campeões nacionais, beneficiando poderosos empresários às custas do povo. Já que os governos petistas nunca facilitam a genuína criação de riqueza no mercado e sempre exploraram mais o trabalhador, essas medidas de manipulação econômica sempre foram tudo o que eles conseguem fazer. Além disso, houve aumentos de impostos sobre produtos específicos e mudanças na tributação de setores como energia elétrica e combustíveis. Essas medidas foram adotadas como parte dos esforços para tentar equilibrar as contas públicas e enfrentar a crise econômica que o país passava na época. Embora alguns setores tenham se beneficiado temporariamente com as políticas de crédito, a falta de reformas estruturais começou a cobrar seu preço já que o governo, cada vez mais voraz, só gastava e não diminuía seu próprio tamanho.

Em 2013, o Brasil foi palco de uma onda de protestos populares que começaram como uma reação contra o aumento das tarifas de transporte público. Mas não ficou por isso, já que essas manifestações se expandiram para incluir várias demandas, como melhorias nos serviços públicos, combate à corrupção e maior eficiência governamental. Esses protestos expuseram um profundo descontentamento com a classe política, em geral, e abalaram a popularidade do governo de petista no poder sob a gestão Dilma. A resposta do governo foi considerada inadequada, com medidas paliativas que não atenderam às expectativas da população, levando a um crescimento das ideias anti-PT nas redes sociais e entre as massas. Isso com certeza foi o início de algo muito maior que iria se estender ao longo dos próximos anos, provocando uma verdadeira mudança nas ideias.

Em resumo, durante os mandatos de Dilma, o Brasil passou por uma deterioração econômica. A inflação começou a subir rapidamente, atingindo níveis preocupantes, enquanto o crescimento econômico desacelerou drasticamente, e a dívida só aumentou. O desemprego, que havia sido mantido em baixa durante os anos de Lula, começou a subir, refletindo a deterioração do mercado de trabalho. As políticas econômicas de Dilma, incluindo controles de preços e intervenções no setor energético, contribuíram para uma perda de confiança dos investidores. O aumento dos gastos públicos sem correspondentes reformas estruturais agravou o déficit fiscal, criando um ambiente econômico cada vez mais insustentável.

Com o impeachment de Dilma, em 2016, Michel Temer assumiu a presidência e implementou uma série de medidas para estabilizar a economia e atrair a confiança dos investidores. Sua administração promoveu reformas estruturais, como a reforma trabalhista e a proposta de reforma da Previdência, visando reduzir o déficit fiscal e aumentar a competitividade da economia brasileira. Sob Temer, a inflação foi controlada, e o Brasil começou a mostrar sinais de recuperação econômica. Embora seu governo tenha enfrentado suas próprias controvérsias e desafios, as políticas implementadas durante seu mandato ajudaram a restabelecer a confiança dos investidores e a estabilizar o panorama econômico do país.

Analisando tudo isso, podemos ver que a fala de Lula é apenas mais uma das mentiras do PT, uma tentativa desesperada de enganar a população mais ignorante e desinformada. No entanto, para a infelicidade dele, esse tipo de manipulação não é mais tão fácil de implementar, pois graças à informação descentralizada e distribuída que permite um maior acesso à verdade. Foi com o enfraquecimento da Rede Globo e das outras poderosas mídias que as pessoas começaram a despertar dessa loucura que é a política brasileira, e como somos feitos de trouxa por populistas como o Lula. As pessoas estão mais conscientes e críticas em relação aos discursos e ações do governo, dificultando a perpetuação de narrativas distorcidas. Graças às redes sociais, o que antes era estabelecido como uma verdade, ou ocultado da população pela imprensa, hoje facilmente é revelado e esclarecido.

O governo atual tem enfrentado números econômicos e níveis de aceitação popular tão ruins, ou até piores, que os de Dilma - e olha que se passou apenas um ano e meio do mandato petista. A insatisfação crescente e a percepção de incompetência aumentam a probabilidade de que ele enfrente um destino similar ao de sua antecessora. Quando esse momento chegar, não será surpreendente ver o PT rotulando novamente o processo como um "golpe", numa tentativa de reescrever a história e se vitimizar diante de suas próprias falhas, assim como fizeram os ditadores que dominam as repúblicas socialistas latino-americanas.

Referências:

https://www.gazetadopovo.com.br/instituto-politeia/5-fatos-pt-mediocres/