Itacuruba: uma cidade que ESTADO DESTRUIU e que a ESQUERDA quer MANTER no ATRASO

Itacuruba poderia ser próspera, mas virou a capital brasileira da depressão por culpa do estado!

No coração do Sertão do São Francisco, distante 466 km do Recife, escondida entre a caatinga e o sol inclemente, está Itacuruba. Um município pernambucano com nome de origem tupi — "grão de pedra" ou “seixo”— e uma história que poderia ser poética, se não fosse tão trágica.

Muito embora Itacuruba seja maior que muitos países, como a Sereníssima República de San Marino, o Principado de Liechtenstein e a Ilha de Malta, pode-se dizer que o referido Município pernambucano tem o tamanho aproximado de Barbados, no Caribe, sendo pouco menor que o Principado dos Vales de Andorra, na Europa.

Diferentemente dos países citados, Itacuruba conta com IDH, população e uma densidade populacional baixos. Acredita-se que tais fatores estão ligados ao fato de Itacuruba ser conhecida como uma das cidade mais depressivas do Brasil. A cidade chegou a ter um índice de “atentados contra a própria vida” 10 vezes maiores do que a média nacional, sendo comparadas até com as taxas de países como o Japão.

Poucos lugares no Brasil sintetizam tão bem o fracasso do intervencionismo estatal e as consequências da mentalidade esquerdista que prega dependência em vez de liberdade. Itacuruba já foi uma terra próspera, banhada pelo Rio Pajeú e pelo São Francisco, onde a agricultura e a pesca sustentavam famílias inteiras. Mas em 1988, o estado decidiu que progresso significava inundar tudo. A barragem de Itaparica, construída pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), afogou não apenas casas e ruas, mas toda uma forma de vida. A sede do município de Itacuruba precisou ser deslocada. Sendo assim, a nova Itacuruba precisou ser erguida do zero, e isso foi feito num local a cerca de 10 km do rio São Francisco e a 11 km da BR mais próxima, em solo seco e pedregoso, onde nada cresce. Durante 12 anos, as pessoas receberam um auxílio do governo — dois salários mínimos por família —, o suficiente para criar dependência, mas não para reconstruir uma comunidade. Quando o dinheiro acabou, em 1999, deixou no lugar um rastro de desesperança.

Hoje, Itacuruba é um retrato acabado do que acontece quando o estado substitui a iniciativa privada pelo paternalismo. O hospital municipal é o lugar mais movimentado da cidade. As pessoas passam os dias sentadas na praça, sem trabalho, sem perspectiva, esperando o próximo benefício social.
O PSB, o mesmo partido que governa Recife, comanda Itacuruba há anos. O resultado? Nepotismo, empregos públicos inchados e um PIB que está entre os seis piores de Pernambuco. A população, que era de 15 mil em 1988, hoje não chega a 5 mil. Quem pode, fugiu. Quem ficou, sobrevive de Bolsa Família e aposentadorias.

Mas nem tudo está perdido. Itacuruba tem uma chance real de renascer — e, ironicamente, graças a outro projeto estatal, porém um que a esquerda faz de tudo para sabotar: a usina nuclear. A ideia de construir uma usina nuclear em Pernambuco é antiga e há registros sobre o tema desde a década de 1980. Contudo, a ideia começou a tomar forma no primeiro mandato de Eduardo Campos como Governador de Pernambuco.

No ano de 2009, a Eletro Nuclear — empresa pública subsidiária da Eletrobras — que tinha sede no Rio de Janeiro e representação apenas em Brasília, abriu um escritório em Recife. Primeiramente, o governo pernambucano queria colocar a usina nuclear na região do Porto de Suape. No entanto, o local foi descartado devido à instabilidade do solo. Porém, relatórios técnicos da Eletro Nuclear apontaram Itacuruba como sendo o local ideal para construir o que poderia ser a maior central de energia nuclear do Brasil.

Entre os atributos que tornaram o município de Itacuruba apto para receber a usina nuclear está a proximidade dele com o Rio São Francisco, único rio perene do semiárido brasileiro, afinal, toda usina nuclear precisa ficar próxima de uma fonte abundante de água, seja do mar, seja de rios, para que haja a refrigeração dos reatores.

Curiosamente, aspectos que eram entendidos como desvantajosos acabaram se mostrando vantajosos para Itacuruba. As linhas de transmissão da CHESF já estavam lá devido ao projeto anterior de inundação; além disso, o solo rochoso – impróprio para a agricultura – demonstrou ser ideal para o projeto da usina nuclear, devido à estabilidade que proporcionava para a instalação. Até mesmo a baixa densidade populacional favorecia a implementação do projeto no município. A previsão de custo do projeto era de 30 bilhões de reais. Seria aberta uma licitação internacional, já que o Brasil não detém a tecnologia nuclear do projeto, embora a construção em si da obra poderia ser feita por uma empresa brasileira. A projeção de investimento na região era de 60 bilhões de reais, superior ao investimento da hidrelétrica de Belo Monte.
O Deputado Estadual Alberto Feitosa, do PSC, um dos representantes da direita pernambucana, tentou argumentar que o projeto em Itacuruba seria importante, pois movimentaria toda a cadeia produtiva da região através da construção de aeroporto, heliporto, rodoviária, hotéis e supermercados em Itacuruba e adjacências. Contudo, devido a informação centralizada e a falta de mais debates sobre o assunto, movimentos como a Articulação Sertão Antinuclear conseguiram instrumentalizar o medo da energia nuclear através de senso comum e de pseudociência. Heitor Scalmabrini, professor aposentado de Engenharia Elétrica do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da UFPE, citou Chernobyl como exemplo e afirmou não ver nada de bom em relação a energia nuclear.

A princípio, para rebater o argumento, basta dizer que as usinas nucleares avançaram muito no quesito segurança desde Chernobyl e de Fukushima. Além disso, cabe também o questionamento: Ora, o que a esquerda tem a dizer do submarino nuclear de Lula? Seria interessante que a esquerda justificasse o que é mais importante para a Região Nordeste: o PROSUB, que visa construir um submarino nuclear ao custo de 40 bilhões de reais ou a Usina de Itacuruba, que ao custo de 30 bilhões tem o potencial de permitir que o Nordeste produza praticamente o dobro de energia elétrica?

A desinformação provocada pela esquerda sobre o assunto é tamanha a ponto de membros da igreja católica da Diocese de Floresta e de membros de tribos indígenas da região se posicionarem contrários ao projeto.

Há quem acredite, por exemplo que a usina pode causar impacto ambiental nas águas do rio, mesmo que nunca haja nenhum vazamento radioativo, uma vez que – supostamente – a água utilizada para resfriar os reatores voltaria para o Rio São Francisco com a temperatura pelo menos 5 graus acima do normal: fato que impactaria a fauna e a flora fluvial do São Francisco, já castigada pela transposição das águas.

Opondo-se a narrativa criada, o Chefe do escritório da Eletronuclear no Recife, o engenheiro Carlos Mariz, que ocupou a Presidência da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), disse que cada um dos seis reatores vai demandar 2,5 m³ de água doce por segundo, o que pode reduzir os níveis do São Francisco; contudo, garante que as estruturas do sistema de refrigeração não despejarão água quente no rio.

Existem muitos outros argumentos refutáveis sem sentido contrário a construção da usina, como o fato de que a construção só traria empregos especializados que, por sua vez, só seriam ocupados por pessoas de fora de Itacuruba, não trazendo benefícios para a população local; ou ainda, que a construção da usina atrapalharia a demarcação de terras indígenas e quilombolas na região.

Fato é que o exemplo do Município de Itacuruba mostra em escala menor a tragédia que é o Brasil e a tragédia que o Brasil pode se tornar seguindo o caminho catastrófico do anticapitalismo. Apesar dos problemas, Itacuruba é um Município que tem potencial, mas não consegue se desenvolver devido aos traumas do passado, provocados pela atuação estatal: que de tão danosa, ainda repercute na psique das pessoas e no imaginário popular, e que acaba sendo utilizada pela esquerda progressista como forma de atrapalhar o progresso das pessoas que ela jura defender.

Referências:

REFERÊNCIAS.


https://pt.wikipedia.org/wiki/Itacuruba

características geográficas de Itacuruba


https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/os-menores-paises-mundo.htm

Tamanho dos países


https://mirabiliaphoto.com.br/as-taxas-de-suicidio-em-itacuruba-so-sao-comparaveis-as-do-japao/

Taxas 10 vezes maiores que a média nacional comparadas ao Japão

https://blogdomagno.com.br/prefeitos-de-pombos-e-itacuruba-enchem-prefeituras-com-familiares/

Nepotismo

https://oglobo.globo.com/brasil/noticia-de-usina-nuclear-em-itacuruba-pernambuco-novo-golpe-em-populacao-marcada-pela-depressao-25165227

O local mais movimentado da área urbana é o hospital.


https://jc.ne10.uol.com.br/canal/cidades/geral/noticia/2011/08/20/itacuruba-a-terra-dos-deprimidos-13523.php

Artigo mais focado nas doenças

https://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1289700-5601,00-LULA+E+SARKOZY+ASSINAM+ACORDO+PARA+CONSTRUIR+SUBMARINO+NUCLEAR+BRASILEIRO.html

Submarino

https://jc.ne10.uol.com.br/canal/cidades/cienciamambiente/noticia/2019/11/03/amantes-da-astronomia-vao-ao-sertao--391887.php

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