Irã AMEAÇA ARGENTINA após falas de Milei!

Javier Milei não cansa de cutucar as onças aliadas da esquerda com vara curta! A vara de Milei pode ser curta, mas é forte!

O atual Presidente da Argentina, Javier Milei, não cansa de ser irreverente e ir na contramão de outros políticos, defendendo sua postura altamente liberal e fora da curva desde o início do mandato. Chutando a janela de Overton para a extrema direita com uma retórica franca, Milei tem desafiado o status quo, promovendo políticas econômicas anti estatistas e enfrentando questões internacionais com uma firmeza raramente vistas na política atual. Sua abordagem audaciosa e frequentemente polêmica continua a diferenciá-lo no cenário político e isso faz ter tanto o apoio fiel daqueles que defendem a liberdade, quanto também gera críticas severas dos estatistas que estão acostumados com a moleza da velha política.

Recentemente, Milei acabou denunciando ataques terroristas que a Argentina sofreu nos anos 90 e, segundo ele, foram perpetrados pelo Hamas. Além disso, ele teve a clareza de classificar o Hamas como uma instituição terrorista, coisa que um presidente de viés marxista e ultra estatista, como o Molusco de Nove Dedos, jamais faria.

Essa fala desencadeou uma reação emocionada do Irã, que ameaçou oficialmente a Argentina. Um jornal ligado ao governo iraniano publicou um editorial com ameaças claras, a instituição publicou que "Teerã não esquecerá as políticas anti-iranianas de Buenos Aires e, que no momento certo e na posição certa, vai impor seu próprio jogo ao inimigo e o fará lamentar sua inimizade com o Irã".

Milei tinha condenado as ações do Hamas, responsabilizando o grupo pelos atentados e, praticamente, reforçando o pedido para que a comunidade internacional reconhecesse a natureza terrorista desse grupo. Esse posicionamento firme foi recebido com ameaças por parte do governo iraniano, que é mundialmente conhecido por apoiar o Hamas, criando uma tensão diplomática significativa entre esse dois países e também entre os eixos mundiais relacionados ao tema "Israel vs Palestina".

As declarações de Milei refletem uma postura de combate ao terrorismo que visa alinhar a Argentina com outras nações que também reconhecem o óbvio, no caso que o Hamas se trata de uma entidade terrorista. No entanto, ao adotar essa posição, o presidente argentino não apenas atraiu críticas e ameaças do Irã, mas também se posicionou em um delicado equilíbrio diplomático, onde a defesa de princípios contra o terrorismo se choca com as complexas relações geopolíticas do Oriente Médio.

Mas antes, vamos entender o histórico dessas fatalidades citadas pelo presidente argentino e a base das ameaças iranianas ao país dos nossos hermanos. Há aproximadamente 30 anos aconteceu o, até então, maior atentado terrorista na Argentina, num ataque ao prédio da Associação Mutual Israelita-Argentina (AMIA).

Em 18 de julho de 1994, a AMIA foi alvo de uma ação terrorista que resultou na morte de 85 pessoas e feriu mais de 300. O ataque, considerado o pior ato terrorista na história da Argentina, envolveu um carro-bomba e foi amplamente atribuído ao grupo Hezbollah, com o apoio do Irã. Aproximadamente dois anos antes, em 1992, aconteceu outro ataque terrorista no prédio da Embaixada de Israel na capital argentina que vitimou 29 pessoas. As investigações sobre os atentados foram marcadas por controvérsias, obstruções e falta de justiça, deixando um legado de dor e reivindicação por respostas entre as vítimas e seus familiares.

Em abril, a Câmara de Cassação Criminal argentina emitiu uma sentença declarando que os ataques à embaixada de Israel e à AMIA foram parte de "um projeto político e estratégico" do Irã, executado pela organização terrorista Hezbollah, configurando-se como um crime contra a humanidade.

Além disso, a Câmara dos Deputados deve receber um projeto de lei, anunciado pelos ministros da Justiça e Segurança, Mariano Cuneo Libarona e Patricia Bullrich, que propõe julgar à revelia os cidadãos iranianos acusados desses ataques por genocídio ou crimes contra a humanidade. São terroristas sendo tratados como tal. É o Bukelismo avançando na hispano-américa.

Esse caso é mais um episódio nas constantes queixas do regime iraniano contra a simpatia do governo de Javier Milei por Israel. Israel foi o segundo país visitado pelo presidente argentino desde sua posse, em dezembro. Em fevereiro, Milei anunciou a intenção de transferir a embaixada argentina em Israel de Tel Aviv para a parte ocidental de Jerusalém, plano que ele reforçou em entrevistas recentes.

Nós somos completamente contra todo tipo de guerra e entendemos que todos os estados atuais são ilegítimos, seja Israel, Palestina ou Argentina. Reconhecemos que os conflitos armados só servem para matar as pessoas e prejudicar a todos, com o prejuízo recaindo sobre os indivíduos mais pobres, enquanto a elite política ganha poder e os mega empresários corporativistas ganham dinheiro. As guerras são mecanismos que alimentam o poder estatal e sufocam as liberdades individuais, causando sofrimento desnecessário e destruição para aqueles que não conseguem fugir.

No entanto, diante do cenário atual, sabemos que, entre um regime estatista moderado e um ultra estatista, devemos optar pelo lado menos prejudicial, escolhendo aquele que defenda os valores de propriedade privada e liberdade econômica e individual. Embora não endossemos nenhum estado atual como legítimo, reconhecemos a necessidade pragmática de apoiar aquelas políticas e governos que mais se aproximam de nossos princípios libertários, proporcionando um ambiente mais favorável à liberdade e ao bem-estar individual. Até o mais leigo dos indivíduos escolheria uma social-democracia progressista como o Brasil ou a França, a invés de um comunismo como a Coréia do Norte ou Cuba, ou ainda como uma teocracia radical e anti-humana como os regimes muçulmanos, caso tivesse essas opções.

O "lado da Palestina" e diversos regimes muçulmanos têm cometido atrocidades significativas contra seus próprios cidadãos. Em Gaza, o Hamas governa com mão de ferro, impondo uma teocracia opressiva e reprimindo brutalmente qualquer dissidência. Em países como o Irã e a Arábia Saudita, os regimes teocráticos ditatoriais controlam todos os aspectos da vida dos indivíduos, suprimindo direitos naturais e impondo leis draconianas, baseadas numa interpretação fundamentalista da Sharia. Em locais como a Síria e o Iêmen, milícias armadas e facções terroristas mantêm o controle através do terror e da violência, deixando a população civil em uma constante luta pela sobrevivência e forçando muitos a fugir em busca de segurança e liberdade.

Até mesmo o indivíduo que nunca leu nenhum escrito teórico filosófico sobre a liberdade individual ou escritos relacionados a economia austríaca, percebe que o padrão de sociedade no lado pró-Hamas é extremamente prejudicial para os indivíduos. Esse regime retira suas liberdades básicas e os submete a níveis de sofrimento muito acima do padrão ocidental de sociedade. A repressão, a falta de direitos, a inexistência do devido processo legal e a constante ameaça de violência tornam a vida sob tais regimes insuportável, destacando a superioridade das sociedades que promovem mais liberdade econômica e individual.

Murray Rothbard, um dos principais teóricos libertários, argumentava que as guerras são uma das piores manifestações do poder estatal, servindo principalmente aos interesses das elites políticas e econômicas, enquanto sacrificam a vida e a liberdade dos cidadãos comuns. Em sua obra, Rothbard afirma que a guerra é a saúde do estado, pois ela expande o poder governamental e justifica a opressão interna e a agressão externa. Para Rothbard, a busca pela paz e a redução do poder estatal são fundamentais para a promoção da liberdade individual e da prosperidade econômica.

Em seu ensaio, "Guerra, Paz e Estado" ele diz: "A guerra sempre foi a ocasião para uma grande expansão do poder do estado e uma redução significativa da liberdade individual. A mentalidade de 'emergência' permanente criada pela guerra - seja genuína ou falsa - tem funcionado maravilhosamente para o estado ao encontrar oportunidades para regular e controlar a economia e a sociedade".

Lamentamos profundamente a situação interminável do conflito entre Palestina e Israel, um cenário marcado por décadas ou séculos de violência e sofrimento e que é aproveitada por psicopatas de plantão para massacrar o povo, aumentar os ganhos com produção de armas de guerra e aumentar o poder e influência de políticos e burocratas. Diante dessa realidade caótica, a postura de Javier Milei se mostra como a mais prudente e alinhada com o ética de propriedade privada: escolher o lado que age com menos violência contra indivíduos pacíficos.

Além do mais, Milei nesse caso se posiciona ao lado da verdade! Os atentados injustificáveis em solo argentino mataram pessoas inocentes a troco de nada, com os envolvidos devidamente encobertos pela esquerda da época.

Mais importante ainda, devemos adotar uma postura ativa em nossa própria vida, evitando financiar esses conflitos e buscando maneiras de minimizar nossa contribuição para o sistema econômico estatal, fonte de todas as guerras dos últimos 230 anos. Isso pode ser alcançado por meio de estratégias agoristas, sonegação, elisão e a constante busca por alternativas que nos desvinculem cada vez mais do sistema econômico estatal. Dessa forma, podemos preservar nossa integridade social e contribuir para uma mudança positiva, sem ser cúmplices do sistema que perpetua a violência e a opressão.

E para saber como viver de maneira agorista, veja agora o vídeo: “Agorismo: o mundo é anarcocapitalista!”, o link segue na descrição.

Referências:

Agorismo: o mundo é anarcocapitalista!
https://www.youtube.com/watch?v=A_WzMPbd4YI

https://www.rothbard.it/essays/egalitarianism-as-a-revolt-against-nature.pdf