Funcionária de SENADORA é assaltada em plena CAPITAL

Que Deus me perdoe, mas ver políticos anti-armamentistas e defensores de sucateamento da polícia sofrendo com a criminalidade, realmente é algo magnífico de se ver.

Por aqui, na minha terra, nós chamamos isso de “carma instantâneo”. Uma funcionária de uma senadora norte-americana foi assaltada, na capital federal, Washington, sob a mira de uma arma de fogo. Esse incidente aconteceu apenas uma semana após os republicanos da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos realizarem uma audiência para tratar do aumento da criminalidade violenta na capital do país. A vítima em questão é funcionária da senadora republicana Katie Britt, do Alabama.

Segundo a mídia local, a funcionária caminhava por uma calçada próxima a Casa Branca, quando um delinquente se aproximou, apontou uma arma para seu rosto e exigiu a bolsa e as chaves. Segundo o apurado pela polícia, o bandido fugiu do local logo após o assalto, levando consigo o carro, a bolsa, um notebook e outros itens da vítima. Até o momento, não se tem mais notícias a respeito do caso.

É claro que essa situação se tornou escandalosa. A própria senadora Britt comentou o caso. Nas suas palavras: “É irritante e completamente inaceitável que uma americana que está no Capitólio para servir seu país não possa andar com segurança pelas ruas de Washington, às 8h30 da noite devido ao crime fora de controle da cidade”. A verdade, porém, é que esse não é um caso isolado. Situações semelhantes a essa são cada vez mais comuns na capital federal.

Semana antes, a vítima da criminalidade foi um deputado do Texas. O congressista foi sequestrado em um bairro que fica a um quilômetro do Capitólio. Na sequência, os bandidos levaram seu dinheiro e carro. Em março deste ano, um funcionário do senador democrata Rand Paul, foi esfaqueado várias vezes por criminosos, numa área da capital dominada pelo crime.

A referida audiência realizada pelos congressistas republicanos tinha por objetivo, justamente, tratar do aumento da criminalidade na área metropolitana de Washington. O fato é que a cidade, atualmente, é controlada por políticos democratas classificados como “radicais” pela oposição. O nome mais reconhecível dentre esses democratas é o da própria prefeita de Washington, Muriel Bowser.

De forma geral, esses políticos democratas adotaram medidas tipicamente progressistas, dentre as quais o famigerado desfinanciamento da polícia da cidade. O resultado óbvio dessa estratégia, agora, está claro para todos. A vice-presidente de segurança pública da capital afirmou que “o crime violento na área metropolitana se tornou uma grande crise”. Apesar disso tudo, porém, os democratas presentes na tal audiência disseram que aquilo tudo era um show midiático, ou seja, nada mais do que um “golpe político”. Pois é.

A verdade é que a coisa em Washington está tão feia que até mesmo outras cidades próximas estão preocupadas com o avanço da criminalidade. Em Baltimore, cidade também governada pelos democratas, a situação está alarmante. Segundo o procurador da cidade, por culpa da prefeita da capital, a criminalidade tem avançado para as cidades satélites, se alastrando por toda a região. Alguns analistas, inclusive, afirmam que Washignton, por conta das políticas desastrosas dos democratas, está parecendo um “país de Terceiro Mundo”. Eu sei, isso soa meio ofensivo, mas é a verdade.

Agora, imagine o tamanho dessa tragédia: na capital do país mais poderoso do mundo, no umbigo da besta, lá estão os bandidos para bater, inclusive, nos próprios políticos e burocratas! Pense no tamanho do absurdo! O estado, que supostamente existe para garantir paz e segurança para a sociedade, é incapaz de garantir a segurança de seus próprios funcionários, e isso no seu próprio quintal! Que dirá, então, da contenção da criminalidade na casa dos cidadãos, meros mortais…

O destaque, nesse caso, vai para as fracassadas políticas democratas, que passam por coisas como redução no orçamento da segurança pública, maior leniência com criminosos e políticas de desarmamento civil. O resultado prático dessas medidas pode ser percebido tanto na realidade, quanto nas estatísticas. Por exemplo: em comparação com o ano passado, o número de homicídios em Washington subiu assustadores 28%.

Aliás, na capital norte-americana, tem acontecido de tudo. Recentemente, houve um caso de uma criança sendo morta por uma bala perdida, no melhor estilo Rio de Janeiro. Em outra ocasião, um jovem afegão foi morto enquanto fugia de talibãs. Sim, estamos falando de um crime cometido não no Afeganistão, mas no território norte-americano! Já em outra oportunidade, um adolescente foi morto a facadas na porta de um McDonalds, por conta de uma discussão sobre molhos.

Contudo, o problema da violência na capital federal não se restringe apenas aos homicídios. Outros crimes também se tornaram mais frequentes. O número de roubos de veículos a mão armada, por exemplo, mais do que dobrou na cidade. É por isso que, por lá, as pessoas passaram a abastecer seus carros apenas de dia, temendo os assaltos. De forma geral, a situação em Washington é mesmo calamitosa.

No fim das contas, esse caso demonstra os reflexos da conhecida tendência democrata de tirar dinheiro da polícia, por conta de questões ideológicas. Quem diria que isso faria aumentar a criminalidade na cidade, não é mesmo? Essa situação se assemelha bastante ao caso do estado da Califórnia, que deixou de prender pessoas por pequenos roubos. Quem poderia imaginar que, logo na sequência, as principais cidades desse estado tipicamente democrata sofreriam com violentas ondas de saques a estabelecimentos comerciais?

Cidades democratas são geralmente apontadas como as mais violentas do país; e, por trás disso, está a questão ideológica, sem dúvidas. É óbvio, para todos, que as políticas esquerdistas de segurança pública, adotadas nessas cidades, falharam miseravelmente. O resultado disso, infelizmente, é pago pela população. Desse cenário, como vimos, nem mesmo os funcionários públicos escapam.

Porém, a grande verdade é que o estado, de forma geral, é ineficiente. Isso se aplica, em maior ou menor grau, tanto a governos de direita quanto de esquerda. No caso da segurança, a coisa não funciona de maneira diferente; o que vemos ao nosso redor, é o desastre da segurança pública gerida pelo estado. Por conta de escolhas erradas feitas pelos governantes, falta de incentivos corretos e, é claro, devido à corrupção, a violência parece castigar cada vez mais a população. Isso se aplica a qualquer parte do mundo, onde o controle da criminalidade e a segurança do povo estejam nas mãos do estado.

Tal como outros aspectos da nossa vida, a segurança é algo importante demais para ficar sob controle do governo. A ineficiência estatal sempre cobra seu preço; e, em se tratando da segurança, esse preço, em muitos casos, é a vida de cidadãos inocentes. É por isso que nós, libertários, sempre defenderemos o direito natural que o ser humano possui de se defender. Afinal de contas, até mesmo a polícia mais eficiente do mundo seria incapaz de combater o crime no exato momento em que ele acontece.

É a vítima que deve estar capacitada para enfrentar o crime in loco, exercendo o direito à legítima defesa de seu corpo e de sua propriedade eficientemente, com acesso a armas de fogo que estejam à altura da importância dessa autodefesa. É certo que uma sociedade plenamente livre pressupõe, também, a existência de polícias e empresas de segurança privadas, competindo entre si para prestar o melhor serviço aos seus clientes. Algo que, obviamente, destoa muito do sistema monopolista estatal. Mas, em qualquer dos casos, os crimes precisam ser combatidos, principalmente, quando ocorrem. Portanto, a legítima defesa é um direito humano que deveria ser inviolável.

O estado, infelizmente, não apenas despreza esse direito, reduzindo sua importância e dificultando, de todas as maneiras, o exercício dessa autodefesa pelo cidadão. Ele também tem a tendência, sempre crescente, de passar a mão na cabeça dos bandidos. Parece que, enquanto o direito do cidadão diminui, o dos criminosos aumenta. O que motiva esse cenário? Políticos, muitos dos quais são verdadeiros bandidos, sentem mais empatia pelos criminosos do dia-a-dia? Ou se trata apenas de uma estratégia política para ter os votos desse grupo social? Essa, ao que tudo indica, é mesmo uma estratégia vencedora; afinal de contas, ela deu certo aqui no Brasil, não é mesmo?

De qualquer forma, chega a ser assustador ver que mesmo funcionários públicos de alto escalão, inclusive políticos, estão sofrendo com o aumento da criminalidade na capital do país mais poderoso do mundo. Se nem mesmo eles estão a salvo da ação dos bandidos, o que podemos dizer de nós, meros mortais? Estamos totalmente à mercê do crime, nessa situação. Poucos casos, portanto, são tão evidentes, quando o assunto é demonstrar a falência do estado, quando o assunto é segurança pública, quanto o estado de calamidade social em que se encontra, atualmente, a capital Washington.

Referências:

https://exame.com/mundo/alta-de-crimes-em-washington-por-que-capital-dos-eua-e-uma-das-cidades-mais-perigosas-do-pais/

https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/violencia-cresce-nos-eua-principalmente-em-cidades-democratas/