Lula, o presidente gagá do Brasil, acha que, se plantar uma oliveira, poderá colher da árvore fartos cachos de uva. Essa mentalidade, na verdade, revela muito sobre seu governo.
A mais nova gafe do Lula aconteceu há algumas semanas, mas foi apenas nos últimos dias que ela repercutiu nas redes sociais - justamente por conta da bizarrice da situação. O Presidente da República visitava a Embaixada da Palestina no Brasil. Aliás, é desnecessário dizer, no momento, o posicionamento do Molusco a respeito do conflito entre Israel e Hamas, dadas as últimas declarações proferidas pelo presidente brasileiro - que chegaram a ser elogiadas pelo próprio grupo terrorista. Mas, enfim, esse não é o tema deste vídeo.
Numa espécie de ato simbólico junto do embaixador da Palestina no Brasil, de nome Ibrahim Alzeben, Lula plantou uma oliveira no terreno da embaixada. Essa árvore possui um valor simbólico muito profundo, especialmente para as três maiores religiões monoteístas do planeta. Nas Sagradas Escrituras, compartilhadas em parte pelos judeus e pelos cristãos, a oliveira e o azeite, extraído de seus frutos, são tidos como sagrados. Após o Dilúvio, são os ramos de oliveira que indicam que a vida voltou a florescer sobre a face da Terra. Em sua agonia, Jesus Cristo se dirige ao Monte das Oliveiras. Já o livro sagrado do Islamismo, o Corão, se refere a essa árvore como “bendita”.
Pois bem: enquanto Lula fazia o plantio e regava a muda de oliveira, Ibrahim Alzeben deu o tom simbólico do ato, afirmando que o presidente brasileiro estava “plantando esperança para o povo palestino”. Até aí, tudo ocorria dentro do protocolo. Porém, o Molusco, em mais um de seus típicos arroubos de improvisador, soltou essa para o embaixador palestino: “Quanto tempo demora para dar uma uva…?”. Ok, o Lula se corrigiu logo na sequência, dando o nome correto ao fruto da árvore: “azeitona”. Mas a cara de constrangimento do embaixador, registrada pelas câmeras oficiais da Presidência da República, fala por si só.
É certo que o Lula está cada vez mais decrépito, e que esse tipo de besteira proferida por sua boca cachaceira não chega a surpreender. Todos nós sabemos que ele está ficando cada dia mais gagá, e que o padrão “Joe Biden” é logo ali na frente. A lista de “gafes” e “deslizes” do presidente brasileiro, para usar o jargão da grande mídia, só faz crescer. Hoje, não chega a ser um exagero afirmar que o Lula nos faz sentir saudades da Dilma que, com suas saudações à mandioca e máquinas de estocar vento, nos constrangia menos. Porém, o caso do Molusco e das Uvas vai muito além do simples erro - porque ele pode ser interpretado como uma verdadeira metáfora para o governo do petista.
Lula plantou uma oliveira na Embaixada da Palestina, querendo colher uvas. Isso é uma imagem que representa, de forma bem ilustrativa, o seu governo - pelo menos, se levarmos em conta seus alegados objetivos. Plantar uma árvore que dá determinado fruto, esperando colher dela frutos diferentes, é como tomar determinadas atitudes políticas, esperando tirar delas resultados que jamais poderiam ser obtidos dessa forma. E, nessa arte equivocada, o Lula é doutor honoris causa.
Veja o que o Lula tem prometido, desde sua campanha eleitoral: em primeiro lugar, prosperidade econômica, fazendo o Brasil voltar aos patamares daquele período, antes de o PT destruir nossa economia. Lula também promete a redução da pobreza, com o pobre podendo comer picanha no churrasco toda semana. O governo petista também afirma que vai alcançar, mais uma vez, o pleno emprego, e que vai criar uma série de medidas para o desenvolvimento industrial - às custas de centenas de bilhões de reais, é claro. Mas o que o Molusco tem plantado, para colher esses frutos?
Em primeiro lugar, o presidente brasileiro tem promovido, desde o início deste seu terceiro mandato, um considerável aumento nos impostos. É imposto sobre tudo: sobre comprinhas no AliExpress, sobre grandes fortunas, sobre JCP e dividendos, sobre apostas online, reoneração da folha de pagamento, e por aí vai. De forma geral, o governo Lula também tem promovido um contínuo aumento da intervenção do estado na economia - justamente o oposto do que o governo anterior, do Bolsonaro, tentou fazer por quatro anos.
O Molusco também tem realizado um verdadeiro inchaço na máquina estatal. Sob sua gestão, o número de ministérios saltou para quase 40 - haja funça para sustentar! Seus gastos com viagens também dispararam, e o custeio do funcionalismo público cresceu consideravelmente. E as estatais, por sua vez, foram cooptadas para fins políticos, com seus presidentes e diretores sendo indicados dentre os aliados do PT. Todo esse cenário, por óbvio, levou a uma tal deterioração fiscal, que o Brasil teve o pior déficit primário de sua história - excetuando-se, é claro, 2020, o ano da pandemia. Plantando essas sementes, quais resultados o Lula vai conseguir?
Oliveiras não dão uvas. Todo esse aumento da máquina estatal, com uma consequente redução da liberdade econômica e de mercado, inevitavelmente vai trazer os resultados opostos daqueles que o governo, supostamente, deseja. Em primeiro lugar, mais impostos sempre restringem a atividade empresarial - que, em última análise, é a responsável por gerar riqueza. Toda essa regulamentação também sufoca a atividade econômica, causando, de forma geral, um encolhimento da economia do país. Não precisa ser um gênio para chegar a essas conclusões: basta ver o histórico do PT no poder, aqui no Brasil.
Mas a coisa não para por aí: Lula tem afirmado, com consistência, que quer plantar a árvore do crédito barato e subsidiado pelo estado, para colher crescimento econômico e expansão de negócios no Brasil. Contudo, com essas medidas, ele vai colher apenas distorções econômicas e mais recessão - exatamente como aconteceu no passado. O próprio Lula já viu essa árvore crescendo, tanto no seu governo, quanto no da Dilma. Ainda assim - sabe-se lá por qual motivo - o Molusco insiste no mesmo erro.
Nós podemos ir além, e usar a metáfora de uma oliveira que alguém espera que dê uvas para ilustrar também os eleitores do próprio Lula. Nas eleições, o pessoal que fez o L com gosto, plantou mais do mesmo. Ou seja, eles escolheram votar na corrupção do passado, na intervenção estatal de dias anteriores, no descaso com o meio ambiente de quem construiu a Usina de Belo Monte e no apoio incondicional a ditadores - marcas registradas dos governos petistas do passado. Até aí, esse nem é o grande problema - em nossas eleições, sempre tem quem vote errado mesmo.
O problema mesmo é o fato de que esses eleitores plantaram erros do passado querendo colher acertos no presente. Mas isso não faz o menor sentido! Não é à toa que estamos vendo tudo isso acontecendo, mais uma vez: queimadas recorde na Amazônia, estatais sendo tratadas de forma mais do que questionável, o Lula matando de vergonha os brasileiros no exterior… não é à toa, inclusive, que muitos que votaram no Molusco já estão profundamente arrependidos por suas escolhas. Mas, afinal de contas, o que eles queriam com esse voto?
Jesus Cristo já havia ensinado: “Uma árvore boa não pode dar frutos ruins, nem uma árvore má dar bons frutos” (Mt 7, 18). Contudo, parece que o Lula e a maioria dos seus apoiadores e eleitores ou nunca leram a Bíblia, ou pelo menos rasgaram essa página - e tantas outras - do seu exemplar. Chega a ser irritante ver como as pessoas cometem os mesmos erros, acreditando que obterão resultados distintos. Infelizmente, contudo, esse é o padrão em se tratando de política - especialmente a brasileira, e principalmente a de esquerda.
Lula vai continuar cometendo suas gafes, porque sua capacidade mental está visivelmente reduzida. Contudo, quem dera nossos problemas se resumissem a isso: teríamos, apenas, uns bons motivos para dar umas risadas, vez ou outra. A verdade, porém, é que quando o Molusco planta uma oliveira esperando que ela dê uvas, ele está fazendo, apenas, uma ilustração do seu próprio governo. Ele e sua equipe econômica têm o dom de alcançar o exato oposto daqueles seus alegados objetivos - e isso representa uma péssima notícia para todos nós.
Eu e você já sabemos quais serão os frutos colhidos por este novo governo Lula. Novamente: não precisa ser um gênio em matéria de economia e ação humana para chegar a essa conclusão; basta olhar para o passado. A crescente senilidade do presidente petista, aliada à sua vontade de se manter, de forma perpétua, no poder, junto da incompetência de seus aliados mais próximos, formam uma mistura fatal para este país. A grande pergunta que fica é: será que o Brasil será capaz de sobreviver à terrível colheita que, inevitavelmente, será feita nos próximos anos?
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2024/02/16/lula-planta-pe-de-oliveira-em-embaixada-e-pergunta-quando-nascem-as-uvas.htm