Aquela frase que o “crime compensa” e que o “estado se beneficia do caos” tem sido visada com o aumento da criminalidade. Mas o que o STF e os Libertários Brasileiros tem a ver com isso?
O crime organizado no Brasil ao longo do tempo cresceu e expandiu fronteiras internacionais, com dimensões crescente, ameaçando diretamente a segurança, a economia e a confiança da população. Em algumas regiões do Brasil, os problemas são tão profundos que o próprio estado precisa pedir autorização para o estado paralelo que se formou. É a Máfia Maior precisando barganhar com as Máfias Menores! Apesar do impacto nas vidas da população, ao que tudo indica, não parece ser um assunto de prioridade da Suprema Corte, o nosso bendito Supremo Tribunal Federal.
Enquanto o crime organizado só cresce, ao mesmo tempo ocorre uma cegueira crônica. Com leis contundentes para beneficiar o crescimento do país.... mentira! Com leis contundentes para beneficiar o crime organizado com saidinhas temporárias, progressão de pena, indultos, lentidão na tramitação de processos, impunidade devido à prescrição de crimes, corrupção no próprio sistema etc.
Facções como o PCC (o Primeiro Comando da Capital) e o CV (o Comando Vermelho) se tornaram verdadeiros impérios do crime, com operações que atravessam as fronteiras e movimenta um capital gigantesco com grande domínio da logística. O controle total sobre a dinâmica do tráfico de drogas e armas, além de um "código de conduta" rígido, fazem a ação dessas facções serem cada vez mais estratégicas e profissionais. E Não é exagero que o poder e status dessas organizações se impõem sobre o próprio estado que, na teoria, deveria ser a organização mais perigosa e com maior poder.
Como foi o caso da ação do Partido Socialista Brasileiro (PSB) para reduzir a “excessiva e crescente letalidade da atuação policial” no Rio de Janeiro durante a pandemia. Neste sentido, as medidas visavam impedir o uso de blindados aéreos em missões policiais nas comunidades, o objetivo do PSB era, basicamente, restringir as ações da polícia.
A verdade é que essas facções são extremamente violentas e impiedosas com qualquer um que ameace sua influência. Se for preciso matar moradores, ou colocar eles como escudo humano eles irão fazer.
Essa escalada da violência principalmente em governos de esquerda é algo para ser registrado de maneira bem clara. As medidas sempre visam tratar o bandido como vítima e a vítima como um ser de menor importância.
Os moradores são obrigados a seguir as regras impostas por esses grupos, pagar uma suposta “segurança” que não é nada mais que uma espécie de extorsão. Perseguindo e punindo quem se opõem ou não coopera com os objetivos da facção. O resultado são cidadãos vivendo sob a tutela do crime, em um ambiente onde o Estado só é presente quando se tratar de cobrar impostos. Os serviços básicos que deveriam ser função do estado são oferecidos pelas próprias facções nas condições impostas por elas e sem nenhum direito do morador reclamar.
É um ciclo sem fim que afeta o crescimento econômico. Basta olhar para os fatos da realidade em torno das classe mais pobres e de boa parte da classe média para perceber um sistema judiciário, um legislativo e um executivo que não conseguem resolver problemas reais. Então, resta para população um custo adicional com "segurança privada" (bem entre aspas), além de uma espécia de "seguro" contra roubo/furto, perda de propriedade etc.
Capital e recursos humanos são aplicados em algo que o Estado diz defender, mas as medidas reais apenas estimulam o crescimento de problemas estruturais. Além disso, os investimentos estrangeiros são fortemente impactados, e até mesmo o capital produzido internamente migra para lugares onde a criminalidade e o risco são menores.
Diante dessa situação de criminalidade crescente, era de se esperar que todas as instituições, principalmente o STF — que detém o poder de cumprir a lei —, estivessem usando todo o seu poder para enfrentar esse problema real. No entanto, parece que o STF está mais focado em questões ideológicas, comportamentais e na censura das redes sociais. Está criando interpretações que carecem de respaldo legal do órgão responsável pela criação das leis: o Legislativo. O mais assustador é que essas interpretações beiram os tempos das cavernas, caracterizando o uso irracional do sistema jurídico.
Questões como a legalização de certas substâncias, a regulamentação de redes sociais ou a discussão sobre liberdades individuais e políticas identitárias têm ocupado tempo e recursos humanos — ou seja, dinheiro público — na pauta do STF. Enquanto isso, decisões relacionadas ao combate direto ao crime organizado, à violência nas cidades e ao apoio estrutural às forças de segurança são negligenciadas, sem a devida atenção e urgência.
A sensação é que o STF deveria focar suas energias e o dinheiro público em medidas que possam resolver problemas reais do cotidiano dos brasileiros, como a insegurança. Afinal, não adianta debater temas de liberdade individual se a maior parte da população vive em um ambiente onde a segurança não é garantida.
Há uma desconexão entre a realidade da população e a agenda do STF. O sentimento geral é de que a prioridade deveria ser proporcionar um ambiente seguro para viver e trabalhar.
Ao começar o dia, o brasileiro já inicia com a preocupação de chegar ao trabalho em segurança e de garantir que sua família esteja protegida. A base de qualquer sociedade saudável e em evolução é um ambiente seguro, onde liberdades e direitos individuais possam ser exercidos sem medo. O questionamento sobre a postura do STF no cenário atual é baseado em uma série de desconexões com a realidade da população. Essa postura parece dar uma “carta branca” ao avanço do crime organizado.
A cada dia que passa, as pessoas percebem que o Estado tem menos relevância na garantia de direitos essenciais. Aliado a isso, os benefícios concedidos aos responsáveis pela criminalidade despertam na população o sentimento de que Estado e a criminalidade alimentam-se mutuamente.
As instituições do Estado estão com atenções voltadas para longe do que deveria ser prioridade. Enquanto isso, as facções criminosas crescem em poder e influência, consolidando territórios, financiando suas atividades e ampliando suas operações. O cidadão comum fica cada vez mais desamparado, o que fortalece a ideia de que “o Estado cria o problema que diz enfrentar”.
Os indivíduos começarão a perceber o quanto o STF e o aparato estatal, em geral, contribuem para a piora de questões fundamentais relacionadas ao básico, como as área de educação, saúde e violência. A sensação de abandono, aliada à ineficácia das instituições, levará muitos a adotar uma postura de sobrevivência, buscando se desvencilhar do controle estatal sempre que possível. Essa desconfiança vai estimular a busca por alternativas fora do alcance do governo, como sistemas descentralizados e soluções anti estatais dentro das pequenas comunidades.
Será cada vez mais comum o uso de estratégias agoristas e a prática de crimes sem vítima como formas de resistência e sobrevivência. Ao ignorar leis percebidas como injustas ou ineficazes, as pessoas demonstrarão que não se sentem mais representadas pelo Estado. Essa tendência reforçará o surgimento de redes paralelas que priorizam a cooperação voluntária, o mercado cinza e a descentralização, como forma de escapar da interferência maligna do estado.
Nesse sentido, a tecnologia tem despertado corações e mentes para uma estratégia real de enfrentamento ao sistema. Redes descentralizadas de informação e dinheiro, como o Bitcoin e plataformas sociais como o NOSTR, vêm crescendo e enfraquecendo o poder de manipulação. A descentralização é um inimigo oculto contra o qual os monopolizadores do poder têm dificuldade de lutar.
Não acreditamos que o problema do crime organizado será resolvido, pois ele não é tratado como prioridade. No entanto, é certo que muitas medidas serão adotadas para tentar impedir a descentralização. Essas ações refletem o desespero das elites políticas, que perderam o monopólio do marketing e da comunicação em razão da queda de credibilidade. Resta-lhes apenas a manipulação da informação, mas até isso se torna menos eficaz à medida que a "Hipnose Marxista" perde força.
Tratando a população como inimiga e censurando constantemente redes sociais ou pensamentos de um espectro político, o STF só fortalece e intensifica o sentimento libertário entre os brasileiros. A cada medida do STF, mais pessoas buscam a descentralização e encontram no libertarianismo um caminho de fuga e salvação.
https://www.conjur.com.br/2024-jun-12/stf-pede-esclarecimento-ao-governador-do-rio-sobre-operacao-policial-na-mare/