Como armas evitam brigas

Se a conversa e o respeito mútuo não evitar a briga, um terceiro elemento resolve o problema rapidinho.

As armas sempre foram ferramentas que acompanham a humanidade ao longo da história, desde uma simples pedra até um míssil sofisticado que cruza o mundo em minutos. O primeiro era apenas uma forma de improvisar contra ameaças, como animais selvagens, mas nem sempre te salvaria do perigo. A Idade dos Metais, o último período da pré-história, que começou 6 mil anos antes de Cristo, foi um momento em que as primeiras armas que foram usadas até os últimos séculos foram criadas. Foi um período muito importante para o desenvolvimento humano com o surgimento das primeiras cidades e maior complexidade da organização social. Os metais teriam importante papel já que eram utilizados como instrumento de trabalho, e o fogo, que já era usado como aquecimento, no preparo de alimentos e iluminação, passou então a fundir os metais; sendo essencial na fabricação de armas.


Entretanto, sabe o que todas as armas até ali tinham em comum? Ninguém questionava o porte e a posse delas, eram geralmente tratadas como a mesma posse de legítima defesa, quando não se tinha o estado moderno regrando nossas vidas. E ao longo de muito tempo na história, somente os escravos eram 100% privados de usarem armas fora da vontade de seus senhorios. Pelo visto, isso permanece atualmente, o que significa que o número de escravos aumentou bastante.


Essa é uma lição impactante que deixamos para trás na história, pois o fato de não podermos usar armas é uma restrição recente na história. Justamente por ser advinda da ideia sem sentido de que o monopólio da violência deve “evitar” a violência, com a fantasia do contratualismo, que regredimos nesse aspecto e aceitamos a dominação estatal.
Além disso, podemos falar sobre as primeiras armas de fogo e aqui não estamos considerando de catapultas com bolas em chamas, estamos falando da boa e velha pólvora. Essas maravilhas tecnológicas surgiram na China no século IX, inicialmente usadas em rituais religiosos e medicinais, mas seu importante uso para defesa militar foi descoberto mais tarde. Inicialmente atiravam pedras, até ser aprimorada nos moldes mais modernos como armas de fogo e até canhões. E foi graças a esse invento que a história militar sofreu uma revolução, mudando as estratégias de guerra e permitindo o uso de novas tecnologias.


As primeiras armas portáteis, as mais voltadas para usos de pequenos guardas ou ladrões, foram criadas somente no século XV. Ou seja, nesse meio tempo, a maioria das armas de grande porte eram de grandes feudos ou reis.


Quem não conhece o clássico mosquete? A arma mais desejada para um exército móvel, com capacidade de penetrar armaduras pesadas. Por isso, a tecnologia de armas de fogo continuou crescendo em confiabilidade, até criarem os cartuchos no século XIX, que diminuiu os danos colaterais ao bom portador desta ferramenta. Antes, qualquer um que utilizasse uma arma estava arriscando as pessoas ao redor com uma provável falha do equipamento, e mesmo assim todos compreendiam a importância de usá-la para defesa.

Mas o estado e sua elite de charlatões não gostam disso. Uma população armada não teme a ninguém e Maquiavel já dizia que o príncipe que não conseguir ser amado deveria ser temido. Logo, o governo nunca quer perder o poder que conquistou, e uso aqui a palavra conquistar não no sentido ganhar apoio, e sim no sentido de derramamento de sangue dos derrotados civis.


Desde a criação das armas elas serviam para apaziguar conflitos, assim como os contratos de trégua e paz, pois eram usadas quando alguém descumpria um acordo ou o invasor aparecia.


Mas a hipocrisia da elite no poder do estado moderno nos revela que nem eles, como legisladores e defensores do desarmamento, respeitam a narrativa desarmamentista que criaram. Quer um exemplo? Em 2005, 63% dos brasileiros votaram a favor do comércio de armas, num referendo feito pelo governo.

O Estatuto do Desarmamento, que ocasionou o Plebiscito, nem deveria ser um problema real, pois considerando o resultado da votação, a discussão sobre o assunto deveria ser extinta. Ou seja, como sempre, estado não respeita o que promete e se propõe a fazer. Além disso, os discursos mentirosos já queriam trazer a falácia de que as armas legais abasteciam o arsenal de criminosos, mas sabemos que quem abastece as organizações criminosas, é o tráfico de armamentos. Inclusive, que acontece embaixo do nariz de muita autoridade pública por aí, que não cabe citar aqui.


Ora, se os criminosos tivessem abastecimento principal por vias legais, eles precisariam deixar mais rastros, pagar mais caro nas armas e muitas vezes se tornarem vítimas de emboscadas policiais. Logo, é improvável fazerem isso em larga escala e ao longo de muito tempo. Já sobre os acidentes fatais, outra desculpa, não se impede que alguém pilote aviões pelos perigos de queda, muito menos usar uma arma de forma errada, senão nem policiais as teriam. Na verdade, essa elite socialista e corrupta queria que a maioria da população fosse anti-armamentista, o que se provou mentira com o resultado do plebiscito.


E para coibir os acidentes e erros, é justamente onde entra a capacitação civil: o treinamento. Hoje, no Brasil, para se ter a posse e o porte de armas é preciso um treinamento exaustivo. Além de exigir a alegação de necessidade do porte pelo usuário, o governo cria impeditivos ao armamento individual devido aos altos impostos nesse setor, tornando inviável um pobre adquirir armas. Lembremos que muitas burocracias são cobradas para se conseguir uma arma, como comprovante de ocupação profissional, exame técnico e psicológico e o registro da arma e fogo.


Então vejam, se tudo isso é necessário, qualquer conflito em que a pessoa com a arma de fogo legalizada seja culpada, se trata de um erro na hora da aprovação para posse de arma ou é um evento isolado. Se os criminosos conseguirem de fato passar pelos crivos para se obter uma arma legalizada, então não faz sentido proibir a posse para a legítima defesa aos demais cidadãos.


Para garantir a aptidão, os indivíduos são submetidos a perguntas, análises complexas e um mar de papéis, isso com certeza evita que um maluco desequilibrado adquira armas facilmente. Agora, sobre o famoso PNA, o princípio da Não-Agressão libertário, se encaixa basicamente como uma luva, já que nenhuma agressão contra uma pessoa inocente ou sua propriedade é permitida, seja moral ou eticamente. E toda lei deveria zelar pelo direito de propriedade, ou seja, de não ser vítima de agressão, se não for relativizado o direito à legítima defesa como ocorre no Brasil.


Para isso, tomamos a divisão prática da sociedade entre ovelhas, lobos e cães pastores. Essa definição é útil e como disse o Tenente-Coronel Grossman, abre aspas:
“A maioria dos cidadãos são amáveis, pessoas decentes que não são capazes de ferir uns aos outros, exceto por acidente ou sob provocação extrema.”


Porém, justamente por isso que são categorizadas de ovelhas, são passivas como um rebanho, só agindo quando algo atinge a vida delas diretamente. Não há nada errado com isso, mas elas não ficam preparadas para o problema que possa acontecer, se tornando muito vulneráveis ao crime. Não se esqueçam: a violência é extremamente rara da perspectiva de uma única pessoa comum, apesar de que existem países extremamente violentos.


Mas não se pode negar que sempre existirão atacantes, agressores ativos, os lobos, criminosos que atacam as ovelhas para conseguirem o que querem. Se as ovelhas não estão preparadas para se defender, então como elas poderiam se proteger dos homens maus?


É a pergunta óbvia: se você conhece um pouco sobre criação de ovelhas, é um cão pastor que faz o serviço de proteção. O cão pastor se arrisca, luta sempre que necessário, pode acabar morrendo, mas sempre se mantém numa postura de vigilância e resistência ao eventual ataque.


São eles que enfrentam os lobos e intimidam a ação dos agressores. Atuam como um policial, um vigilante, um cidadão de bem armado e não na definição esquerdista dos termos, como se fosse um opressor das vítimas da sociedade. Ou seja, para as ovelhas viverem suas vidas tranquilas, precisamos dos cães pastores. Mas a polícia estatal, como todo monopólio ineficiente que é, não consegue chegar até que o problema já tenha ocorrido, e é aí que os civis treinados entram. Na verdade, mesmo se a polícia fosse a mais bem treinada e instruída possível, liderada por pessoas bem-intencionadas, seu limitado contingente policial não conseguiria salvar a todos dos inúmeros criminosos. Lembremos, a população brasileira é superior a 200 milhões, e os crimes podem acontecer a qualquer momento em todas as cidades. Portanto, a ideia de que a proteção do estado é onipresente é simplesmente absurda.


Dito isso, é preciso que essas pessoas armadas existam, pois muitas vidas já foram salvas assim, já que só alguém de bem, com posse de arma, consegue neutralizar alguém maléfico fortemente armado. Um exemplo de como a falta de armas com pessoas comuns aumenta a proporção dos conflitos, é que, para bem ou para mal, quase ninguém desafiaria um segurança armado. Por isso, os nossos políticos e togados supremos não abrem mão de sua poderosa e caríssima frota de seguranças armados, custeados com o dinheiro de todos os pagadores de impostos.


Recentemente, o Brasil foi alvo de vexame internacional na falta de segurança armada no estádio de futebol. No jogo entre o Brasil e a Argentina, um jogo decisivo em que a seleção canarinha perdeu no Maracanã, houve vários conflitos entre torcedores. Mas essas brigas de torcidas, em geral, deixam claro que somente pessoas de bem armadas poderiam evitar certos crimes e confrontos diretos, principalmente nas ruas, que sempre geram fatalidades. Sabendo que pode haver pessoas armadas por perto, torcedores raivosos pensariam duas vezes antes de fazer covardia com um inocente. Mas não, o Estado e as autoridades públicas, em geral, preferem que você possa morrer para ele não ter que mexer um dedo e assumir seu erro e incompetência. Isso tudo, enquanto nossas autoridades jurídicas soltam criminosos perigosos e reincidentes, tornando nossa vida um verdadeiro inferno.
Por fim, se quiser maratonar nossos vídeos sobre a importância do armamento para a liberdade e defesa da vida, deixamos como recomendação os vídeos: “A importância da cultura armamentista” e “Um PAI mata o ex-namorado de sua FILHA: 'O jovem tentou invadir minha PROPRIEDADE'. Os links estão na descrição.


Referências:

https://ge.globo.com/futebol/copa-do-mundo/eliminatorias-america-do-sul/noticia/2023/11/21/torcedores-de-brasil-e-argentina-se-envolvem-em-confusao-nas-arquibancadas-do-maracana.ghtml

https://www.espn.com.br/futebol/copa-do-mundo/artigo/_/id/12898525/brasil-x-argentina-pancadaria-maracana-como-comecou

https://acervo.oglobo.globo.com/em-destaque/em-2005-63-dos-brasileiros-votam-em-referendo-favor-do-comercio-de-armas-17786376

https://machadoguedes.adv.br/blog/como-regularizar-o-porte-de-arma-de-fogo/

https://mises.org.br/article/2036/por-que-o-principio-da-nao-agressao-e-o-unico-condizente-com-a-moralidade-e-com-a-etica

https://www.ctte.com.br/post/ovelhas-lobos-e-caes-pastores-17.html

https://www.terra.com.br/esportes/colunistas/breiller-pires/pancadaria-no-maracana-mancha-o-classico-e-a-imagem-do-futebol-brasileiro,8e27cb48996c7d54fe1fd07452469441y3wahe0a.html

Visão Libertária - A importância da cultura armamentista:
https://youtu.be/PGF_YxGe9uY

Visão Libertária - Um PAI mata o ex-namorado de sua FILHA: 'O jovem tentou invadir minha PROPRIEDADE'
https://youtu.be/GBLumGQSO2I