Até 2035, as atuais reservas de petróleo brasileiras terão secado. Enquanto Suriname e Guiana já estão explorando reservas com mais de 15 bilhões de barris de petróleo, o IBAMA está impedindo a Petrobras sequer de estudar a parte brasileira.
No dia 29 de outubro deste ano derradeiro de 2024, a Petrobras teve rejeitado pelo IBAMA seu pedido de autorização para fazer perfurações exploratórias na Foz do Amazonas, região conhecida como Bacia Petrolífera da Margem Equatorial. Em nota, o órgão acusou a Petrobras de lentidão no tempo de resposta em possíveis acidentes ambientais, já que eles declararam poderem agir em até 48 horas. O que será que esses burocratas do IBAMA querem? Encaminhe você mesmo qualquer pergunta à esse órgão ambiental e esqueça, eles não sabem o que é prazo e não demonstram qualquer respeito aos usuários.
Além disso, agora eles estão exigindo a presença de veterinários e mais helicópteros nas plataformas. Sim, essa é a desculpa que os ambientalistas malucos inventaram para não poder explorar milhões de toneladas da commodity mais valiosa do mundo. A Petrobras só tem mais uma chance de recorrer e apresentar uma solução, caso falhe novamente, a autorização será arquivada.
Levando em consideração todas as bacias de petróleo que se explora hoje, o Brasil tem potencial para ser o quarto maior produtor de petróleo do mundo, atualmente é apenas o oitavo. Mesmo assim, há um sério risco de das reservas em território nacional secarem até 2035. O Brasil está bem perto do começo do declínio da produção petrolífera. E
Estudos feitos pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética) e pela Petrobras apontam que a produção de petróleo vai começar a decair a partir de 2030. Com o dólar nas alturas e o combustível caríssimo, imagina se o Brasil passasse a ter que depender somente de importações. Quem sabe, ironicamente, o Brasil terá de importar petróleo dos nossos vizinhos no norte, que já começaram a explorar as bacias de petróleo da região. Nesse ponto equivaleríamos aos alemães, que desligaram suas usinas nucleares para depois ter que importar energia da Rússia.
A bacia petrolífera da Margem Equatorial é uma extensão de território marítimo brasileiro que vai do Rio Grande do Norte até o Amapá, com uma extensão de mais de 2.200 km. O petróleo nessa região foi descoberto em 2015 pela Guiana com a ajuda da petroleira americana ExxonMobil. A cada ano que passa, mais explorações na região são feitas e mais alguns milhões de barris são encontrados, somando até agora um total de 11 bilhões de barris, o que equivale a 75% de todo o petróleo brasileiro.
Desde 2019, a Guiana já construiu duas plataformas de petróleo, que produzem 375 mil barris por dia e espera aumentar a produção para 1,2 milhão por dia até 2027. Em 2020, o Suriname começou a explorar as bacias sedimentares da região e estima ter encontrado mais de 4 bilhões de barris, porém só começará a extrair em 2025. A Guiana Francesa ainda não explorou nada e declara não ter interesse devido às questões ambientais e, provavelmente, a uma repercussão internacional negativa, o que obviamente é mentira, ou você acredita no Macron?
Atualmente, o Brasil produz cerca de 3,2 milhões de barris de petróleo por dia e tem a quarta maior reserva de petróleo comprovada. Os principais locais de extração situam-se na bacia de Campos no Rio de Janeiro e na bacia de Santos, em São Paulo. Além dessas, a Petrobras explora outras 17 bacias, além de mais de 100 plataformas offshore. A Petrobras, apesar de toda a roubalheira do descondenado de 9 dedos e da quadrilha do PT, é a sétima maior produtora de petróleo offshore do mundo e a maior produtora da América do Sul.
A parte brasileira da Margem Equatorial é formada por 7 bacias sedimentares, sendo elas: Foz do Amazonas, localizada nos Estados do Amapá e do Pará; Pará-Maranhão, localizada no Pará e no Maranhão; Barreirinhas, localizada no Maranhão; Ceará, localizada no Piauí e Ceará e; Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte. Estudos realizados em 2023 indicam que somente a bacia da Foz do Amazonas pode conter pelo menos 10 bilhões de barris de petróleo.
Vários ambientalistas, ativistas e ONGs ligadas à Open Society de George Soros, como Greenpeace e WWF, estão tentando impedir a exploração na bacia da Foz do Amazonas como se isso fosse causar um apocalipse na Amazônia. As justificativas variam entre retóricas de destruição de ecossistema e coisas sem sentido, chega mesmo a ser ridículo que se leve isso a sério. Mas estamos no BR galera, nada aqui é sério mesmo.
Acontece que o nome da bacia causa confusão e está sendo usado para parecer que a exploração será feita próximo da Amazônia, sabe né? Aquele santuário intocável, o pulmão do mundo onde girafas e cangurus saltitam alegremente.
Mas o engraçado é que a área de exploração fica a mais de 530 km da foz do rio amazonas e a mais de 170 km do Amapá, e é localizado em águas profundas. Essa área começa no litoral do Pará próximo a Ilha de Marajó e se estende por todo o litoral do Amapá. Quando se fala litoral, o afegão médio logo pensa na praia, mas esqueça isso meu caro, caso haja exploração ninguém sequer poderá enxerga-la.
Ao dar nome para as bacias sedimentares encontradas litoral brasileiro, a Petrobras utilizou referências geográficas, limitadas pelo embasamento cristalino, ou por rochas sedimentares que compõem a parte externa da crosta continental, abaixo das plataformas sedimentares. Por exemplo, a bacia de Campos não fica na cidade de Campos dos Goytacazes, ela se estende da região dos Lagos no Rio de Janeiro até a parte mais ao sul do Espírito Santo. A bacia de Santos não fica na cidade de Santos, ela vai da região dos Lagos até próximo de Florianópolis, em Santa Catarina.
Em 2017, começou a principal polêmica envolvendo a exploração da bacia do amazonas quando o Greenpeace, um dos maiores propagadores do apocalipse climático, levou à corte brasileira imagens ”comprovando a existência” de recifes de corais na foz do rio amazonas, no litoral do Pará. Mesmo sem provas, apenas um mapa feito por eles, foi o suficiente para começarem uma propaganda gigantesca contra a exploração da região, coincidentemente antes do Bolsonaro entrar no poder. Porém, o governo Mula já declarou isso como mentira. Recentemente, Sylvia dos Anjos, diretora executiva de Exploração e Produção da Petrobras, declarou em uma entrevista:
“Não existe coral na foz do Amazonas. Isso não é verdade. Isso é fake news científica. Existem rochas carbonáticas semelhantes a corais, mas não são corais. São rochas antigas”. Uau, fake news científica, será ela uma nova espécie de negacionista da pseudo-ciência ambientalista?
Fake news científica só existe para os petistas quando vai contra a vontade da gangue dos nove dedos, porém Sylvia dos Anjos está certa. Pesquisadores da UFPA apontaram que o mapa feito pelo Greenpeace não mostrava uma barreira de corais, mas sim a plataforma carbonática, que é uma formação geológica tipicamente marinha composta de calcita e dolomita. Corais vivos no Brasil somente são encontrados no nordeste, do Ceará até parte da Bahia. Mesmo diante de toda essa confusão, o Lule não consegue resolver essa batalha entre o IBAMA e a Petrobras.
Enquanto isso na Venezuela, Nicolás Maduro está fazendo de tudo para roubar 70% do território da Guiana, a região chamada de Essequibo, para colocar suas mãos sujas no petróleo da Margem Equatorial. Em dezembro de 2023, o governo venezuelano realizou um referendo para a população decidir se essa região da Guiana deveria ser anexada. Pasmem! Mais um milagre Venezuelano aconteceu e dos mais de 10,5 milhões de Venezuelanos que votaram, incríveis 95% votaram a favor. Desde então, Maduro afirma que Essequibo pertence à Venezuela. A presença militar na fronteira entre os dois países tem aumentado cada vez mais, até mesmo preocupando nosso presidento, que já chegou a manter tropas brasileiras na fronteira entre os três países. Maduro só não fez nada, ainda, porque os Estados Unidos já declararam apoio à Guiana e realizaram treinamentos militares no país. E pode ter certeza de que os americanos adorariam instalar bases militares na Amazônia e trazer seus soldados para cá.
E isso não é nenhuma novidade, a Venezuela já reivindica esse território há mais de 100 anos. Quando a Venezuela se tornou independente em 1811, Essequibo era parte de seu território. Em 1814, o Reino Unido comprou o território da Guiana e, em 1841, redefiniu suas fronteiras e passou a controlar a maior parte de Essequibo. Em 1886, o resto da região foi anexado à Guiana, ainda sob controle inglês, formando seu atual território. Internacionalmente, Essequibo ainda é reconhecido como território da Guiana e órgãos como a Organização dos Estado Americanos (OEA) repudiam a tentativa de anexação da Venezuela. Enquanto isso, Maduro tem se empenhado em construir infraestrutura e levar equipamentos militares para a fronteira. E porque será que o Maduro quer essa parte da Guiana? Ele não consegue nem explorar o petróleo que já tem na Venezuela... Vai entender a cabeça desses ditadores.
Mas se os mafiosos do IBAMA não querem o petróleo da Margem Equatorial, tem muita gente interessada em explorar essa região. Quanto mais tempo o governo petista demorar para resolver o problema do IBAMA, menos petróleo vai sobrar para o Brasil, mais caro vamos pagar pela commodity. E lembre, o preço do combustível não te impacta apenas quando você enche o tanque do seu carro. O preço do combustível impacta praticamente tudo na nossa economia, já que usa caminhões a diesel para transporte.
No desgoverno Lule 2 foram construídas algumas hidroelétricas na Amazônia, como Belo Monte, Santo Antônio e Jirau. Como a Marina Silva já enchia a saco desde lá, o Lule deu-lhe um chute, botou o pau mandado do Carlos Minc no lugar dela e dividiu o IBAMA em dois, criando o tal de ICM-Bio. A promessa era de agilizar processos ambientais e isolar a ala radical dos ecoloucos no ICM-Bio.
Resultado: criou mais um órgão estatal cheio de encostados, cargos comissionados, diárias, taxas, fiscais, licenças e multas. O IBAMA continuou criando todo tipo de burocracia e empecilho para o país avançar em todas as áreas produtivas. Resultado: o investimento some, a indústria desaparece, decai a formação bruta de capital fixo, a produtividade diminui, a complexidade diminui, os salários pioram, cresce a informalidade e aumenta a pobreza. Esse é o triste retrato das últimas décadas no país do futuro.
E se você não quer pagar pra ver, nem ficar por último pra apagar a luz, trate de se preparar! Não queremos dizer o que você deve fazer, mas acho que está claro que as coisas estão piorando já faz tempo e não há nenhuma previsão de melhora. Então, se não há solução coletiva, só nos restam soluções ao nível do indivíduo, aliás essas são as únicas a que você tem algum controle.
Para ver algumas dicas de soluções individuais, veja agora o vídeo: "A geopolítica do indivíduo", o link segue na descrição.
A geopolítica do indivíduo
https://www.youtube.com/watch?v=wD9SKaw_6Cs
https://www.poder360.com.br/poder-sustentavel/ibama-pede-mais-dados-a-petrobras-sobre-explorar-margem-equatorial/
https://petrobras.com.br/quem-somos/novas-fronteiras
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-10/sem-margem-equatorial-brasil-pode-ter-que-importar-petroleo-em-2034
https://www.poder360.com.br/infograficos/guiana-ja-descobriu-na-margem-equatorial-75-do-petroleo-do-brasil/
https://aepet.org.br/noticia/ibama-indefere-novamente-licenca-para-exploracao-na-margem-equatorial-mas-da-prazo-para-a-petrobras-apresentar-novas-informacoes/
https://petrobras.com.br/quem-somos/exploracao-e-producao
https://www.offshore-technology.com/features/companies-by-oil-production/?cf-view
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/estudo-da-petrobras-indica-que-bloco-na-foz-do-amazonas-possa-conter-56-b-barris-de-petroleo-diz-ministro/
https://brasilenergia.com.br/petroleoegas/a-bacia-da-foz-nao-e-a-foz-do-rio
https://www.tempo.com/noticias/actualidade/cientista-refuta-ong-greenpeace-sobre-a-existencia-de-corais-na-foz-do-amazonas.html
https://oglobo.globo.com/economia/negocios/noticia/2024/10/24/coral-na-margem-equatorial-e-fake-news-diz-diretora-da-petrobras.ghtml
https://www.poder360.com.br/opiniao/a-producao-do-petroleo-no-brasil-pode-desabar
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxw120m0k9do