Quem mandou a mulher não ter condições de ter um parto no hospital? Isso só pode ser culpa do capitalismo... ou do Bolsonaro!
Viva o SUS, galera! Chegam cada vez mais notícias, e isso não é novidade, de mulheres que chegam às maternidades públicas para ter seus bebês e são atendidas daquele jeito que só o amor da lacrosfera permite. É o parto humanizado, que só o amor, vindo do SUS, poderia oferecer.
São dezenas de milhares de mulheres Brasil afora que, por diversas situações, têm dificuldade para dar à luz aos seus amados bebês por parto normal.
Não há aqui qualquer julgamento moral associado à condição da mulher no momento do parto. Se a mulher tiver forças e abertura necessária, terá seu bebê sem maiores problemas. No entanto, apesar do corpo das mulheres ser desenhado para tal atividade, às vezes ocorrem problemas ou infortúnios. Afinal, o ser humano não é uma máquina e ninguém tem a obrigação de funcionar conforme o esperado cem por cento do tempo!
Nesses casos, a única saída viável que se conhece hoje é o parto cesariana, no qual o médico faz um corte no abdômen da mulher e simplesmente puxa o neném para fora.
Muitas mulheres, inclusive, optam por esse tipo de parto pelos mais variados motivos. Algumas não querem passar pela dor do parto, outras temem a situação incerta que é parir um filho, enfim, não nos cabe qualquer julgamento moral sobre a decisão de cada mãe no momento de ter seu bebê. Apesar de ter a liberdade para escolher, quando se pode pagar, é verdade que no parto cesariana a mulher tem um período de recuperação muito mais longo e que inclusive pode trazer outras complicações.
De maneira geral, é sabido que o parto normal é a melhor opção para a mulher ter seu filho, mas defendemos que essa decisão cabe à mulher, junto de seu marido, sob as recomendações de seu médico de confiança.
Mas, se você é uma brasileira lascada e simplesmente não dá para pagar essa medicina, então você vai cair no SUS. E no SUS, prepare-se pois o buraco literalmente é mais embaixo.
A medicina especializada sempre é cara, não importa se será oferecida pela iniciativa privada ou pelo governo. Nós aqui do Visão Libertária sabemos que não há almoço grátis. Entendemos bem que o SUS até atende de maneira razoável procedimentos simples e de baixo custo, mas quando parte para medicina de maior complexidade, o SUS falha miseravelmente, infelizmente. Então, não adianta ter nenhuma esperança com relação à medicina de ponta! Ou você é rico para pagar ou vai morrer na fila do SUS.
Mas, voltando à questão dos partos. Não que o parto cesariana seja um avanço tecnológico recente. Partos cesarianas são registrados desde o antigo império Romano. Ou seja, essa técnica data de 2.000 anos ou mais e era aplicada quando da morte da mãe. A partir de 1500 se conseguiu realizar tal procedimento mantendo a vida da mãe. Pois é, é capaz de Pedro Álvares Cabral ter visto um procedimento que se escasseia pelo SUS.
Sabemos que tudo tem um custo nessa vida, e um parto cesariana é um procedimento operatório, sendo assim, custa muito mais caro do que um parto normal. Portanto, é de se esperar que haja no SUS uma preferência por partos normais. Até aí não há problema. O problema começa quando a coisa fica forçada e é exatamente o que temos visto nos últimos tempos. Chame de últimos tempos, pelo menos uns 20 a 30 anos pra cá.
São relatos de inúmeras mães que perderam seus bebês esperando para ter seu parto cesariana e outras tantas que quase perderam seus bebês na mesma fila, que deveria ser uma fila da vida, mas que quando na mão de políticos se transforma numa fila da morte.
Não é que o SUS tenha matado pessoas vivas por falta de tratamento. O SUS sequer tem deixado que pessoas venham a este mundo. O SUS simplesmente mata os menos favorecidos antes mesmo de abrirem seus olhos. Em outros tempos isso se chamaria genocídio, mas com a vitória do amor, eu não sei mais o nome disso.
É óbvio que no SUS os incentivos estão invertidos. Não há recompensa se o parto é bem sucedido ou se seu filho morre por lá. É grotesco e bizarro ter que falar sobre isso, mas nós não vamos nos omitir! Uma verdadeira barbárie ocorre em todo o sistema de saúde público mundo afora, e toda vida importa, mas quando se tratam de crianças, de bebês, aí simplesmente é uma coisa que engasga na garganta. Não dá!
Ainda sobre esse tema, chama atenção uma pesquisa com mulheres vindas do Haiti a partir de 2010, motivadas pelo desastre causado por terremotos. Perguntadas, o que elas mais gostavam no Brasil, muitas respondiam que era o SUS. Então chama a atenção o fato de que para quem não tem nenhum apoio, o SUS realmente aparece como uma salvaguarda, mas quando se analisa a situação mais de perto, a conclusão é bem diferente!
Agora some-se a esse descaso com mulheres no parto, o tratamento cheio de amor com que essas mesmas mulheres sofridas são recebidas durante os primeiros meses de vida de seus bebês. Enfermeiras amorosas forçando-as a se castrarem, ou a adotar métodos contraceptivos extremamente invasivos. Muitas vezes tratando-as como verdadeiras bandidas, apenas por terem tido filhos.
Mas se você acha que uma coisa tem relação com a outra você é só mais um teórico da conspiração! Aliás, por que mau atendimento médico na hora do parto teria alguma relação com mau atendimento na hora do acompanhamento do bebê?
Conspirações à parte, em uma sociedade livre, pessoas carentes seriam atendidas em Santas Casas de Misericórdia ou outras instituições filantrópicas bancadas por doadores e voluntários, como sempre aconteceu ao longo da história. É claro que nessas condições também se preferiria o parto normal, no entanto, por questões religiosas, não seria admitido a perda de um bebê pela omissão, negando-se a opção de um parto cesariana.
Inclusive, as Santas Casas de Misericórdia hoje foram tomadas por políticos e burocratas, por parasitas de toda a sorte. Eles que usam da estrutura construída por religiosos e voluntários, para fazer licitações fraudulentas e roubar dinheiro da população. Como sempre, políticos oportunistas fazendo pouco-caso da saúde de quem mais precisa, apenas confirmando a falta de incentivos dessa classe de se preocupar com quem paga imposto e gera valor na sociedade.
No final das contas é sempre válido aquela pergunta: o que é mais barato? Dar dinheiro de maneira voluntária para entidades filantrópicas que se dedicam à saúde? Ou ser obrigado a dar dinheiro para políticos e burocratas, para que eles cuidem da saúde?
Para continuar nesse assunto veja agora o vídeo “A implosão demográfica que assombra o mundo”, o link segue na descrição.
“A implosão demográfica que assombra o mundo” - Visão Libertária
https://www.youtube.com/watch?v=o0WTtXYNuqs