Javier Milei montou um apartamento na cabeça da esquerda brasileira

O libertário argentino está metendo o louco na cabeça dos políticos esquerdistas do Brasil!

O presidente da Argentina, Javier Milei, tem sido uma figura radical e sem o menor pudor de dizer e fazer o que acredita ser o ideal e mais viável para sua imagem e posicionamento político.


E isso tudo, sendo algo sincero ou não, tem sido uma ótima estratégia para manter seu status e aprovação diante dos eleitores argentinos. Gostando ou não, foi para isso que votaram nele, para que ele agisse em sentido contrário aos políticos demagogos que prometem muito e entregam pouquíssimo, como um certo Molusco de Nove Dedos que conhecemos bem.


E falando no Molusco, o Don Costeletas, que se auto intitula anarcocapitalista, tem agido de forma controversa em relação a política sul-americana, causando um estardalhaço entre os políticos brasileiros que não aguentam mais a audácia do Presidente Argentino.


Recentemente, Milei fez declarações que alguns consideram "polêmicas", chamando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de "comunista corrupto". Todos nós, libertários, sabemos que o que eles chamam de polêmico nós chamamos de "Verdade absoluta" mesmo.


Essa atitude do libertário argentino intensificou as tensões diplomáticas entre os dois países e o Barbudo, como todo usuário da droga que chamamos de Marxismo, ficou enfurecido por ouvir tantas verdades. Suas palavras ecoaram fortemente no cenário político brasileiro, provocando reações intensas de diversos setores.


E o setor que mais esperneou foi a grande mídia, principalmente a parcela que é obviamente financiada por partidos e mega empresários de esquerda. Jornalistas e Repórteres do Lado Vermelho da Força arrancaram as cuecas e as calcinhas pela cabeça após tais declarações. Até porque, o trabalho para provar que isso é mentira exigiria um gasto gigantesco de queima de arquivo, ou um trabalho intenso de marketing retórico para que a grande massa engolisse que o corrupto não é corrupto.


O Presidente Barbudo, exigiu que ele pedisse desculpas, mas Javier Milei rejeitou o pedido de Lula e, em entrevista à imprensa, o presidente argentino afirmou que as pessoas "estão tão obcecadas pela correção política que não se pode dizer nada contra a esquerda, mesmo quando é verdade".


O Senador Omar Aziz, num ato de bravura e compaixão pelo presidente petista, declarou palavras de grande maturidade e postura diplomática para mostrar sua superioridade diante do presidente Argentino, ele disse:


"Eu não posso aceitar que um vagabundo, um bandido que aparece do nada, que não tem história nenhuma, que nunca produziu absolutamente nada pelo povo argentino chegue e vá falar do presidente do nosso país. Temos que nos posicionar, não só a favor do Lula, mas de qualquer outro ex-presidente. Ele é um cidadão brasileiro que esteve na presidência através do voto direto."

É notável o grau de eloquência e diplomacia do nosso grande senador Omar, não é mesmo? Um presidente estrangeiro chamar um presidente brasileiro corrupto e comunista de corrupto e comunista não pode. Mas um mero senador chamar um presidente sem histórico de crimes de Vagabundo e Bandido é um ato louvável. Percebe-se claramente o grau de desvio cognitivo da classe política aliada ao petismo.


Mas o melhor ainda estava por vir, logo após vários dias de embate com o Barbudo, Xavier Milei decidiu que não iria comparecer à reunião do Mercosul, preferindo participar de uma conferência conservadora ao lado de Jair Bolsonaro em Santa Catarina.


A embaixada da Argentina comunicou ao Itamaraty, na manhã do dia 4 de julho, que o presidente argentino virá ao Brasil no próximo final de semana para uma agenda privada. Milei vai participar do CPAC (Conservative Political Action Conference), em Balneário Camboriú, no estado de Santa Catarina.


Conforme informado pelos organizadores do evento, Milei desembarcará no Brasil na noite de sábado e será recepcionado com um jantar de boas-vindas. No domingo, o presidente da Argentina fará uma palestra na CPAC. Ele retornará à Argentina no mesmo dia. O evento, promovido pelo Instituto Conservador-Liberal, é patrocinado por empresas privadas.


A embaixadora Gisela Maria Padovan, representante do Itamaraty para assuntos de América Latina e Caribe, declarou nesta quarta-feira (3) que é "lamentável" a decisão do presidente argentino, Javier Milei, de não participar da Cúpula do Mercosul.


O Mercosul foi criado em 1991 e tem como objetivo promover a integração entre os países da região por meio do que os estatistas chamam de "parcerias comerciais, políticas e diplomáticas".


Atualmente, o bloco é composto por Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e, infelizmente, o Brasil.


A Bolívia teve sua entrada aprovada no ano passado, enquanto o Brasil era presidente do bloco econômico, mas tem um prazo de quatro anos para concluir o processo de adesão e se tornar um membro pleno do Mercosul.


O Brasil transferiu a presidência do bloco para o Paraguai, que sediará a cúpula deste ano nos dias 7 e 8 de julho em Assunção, sua capital. A participação dos chefes de estado está programada para o último dia do evento.


Se Javier Milei tem de fato um conhecimento básico de anarcocapitalismo, ele deve estar ciente de que blocos econômicos, como o Mercosul, são contrários aos princípios da Escola Austríaca de Economia. Os conceitos básicos da única escola de economia baseada na realidade defendem a ideia de que a liberdade econômica plena é essencial para o desenvolvimento e prosperidade dos países. De acordo com seus estudos, qualquer forma de integração econômica que imponha regras ou restrições externas compromete a liberdade e eficiência do mercado, além da soberania econômica de qualquer instituição, seja ela micro ou macro econômica.


Segundo a Escola Austríaca, blocos econômicos tendem a ser mais prejudiciais do que benéficos para o desenvolvimento econômico. Os economistas austríacos argumentam que tais blocos, ao tentarem padronizar políticas e regulamentações, limitam a capacidade dos países de ajustarem suas economias de acordo com suas necessidades e vantagens comparativas. Em vez de promover o crescimento, essas estruturas podem criar barreiras ao livre comércio e à concorrência, distorcendo o mercado e, em última análise, retardando o progresso econômico.


O autor, Ludwig von Mises abordou questões relacionadas a blocos econômicos em várias de suas obras, mas uma de suas críticas mais diretas pode ser encontrada no livro "Ação Humana". Embora ele não se refira especificamente a blocos econômicos modernos como a União Europeia ou Mercosul, suas críticas ao intervencionismo e à integração econômica forçada são claras.


Mises declara que "qualquer intervenção do governo na economia leva ao socialismo. Ele insistiu que o livre mercado é um mecanismo delicado que é facilmente perturbado por intervenções, e que essas intervenções são sempre prejudiciais à economia e, portanto, ao bem-estar dos indivíduos que buscam trabalhar e prosperar de forma ética.


Neste contexto, Mises argumenta que a liberdade econômica irrestrita é essencial para o crescimento e a prosperidade, e qualquer forma de intervenção - como a imposta por blocos econômicos - tende a distorcer o mercado e ser prejudicial a longo prazo.


Como libertários, tendemos a desconfiar de todo e qualquer político. No entanto, as ações de Javier Milei, ao rejeitar o Marxismo, expor verdades inconvenientes sobre os atos antiéticos de outros políticos e desprezar o Bloco Econômico do Mercosul, representam algumas das melhores atitudes que um líder pode adotar para beneficiar a economia e melhorar a qualidade de vida das pessoas.


Ao priorizar a liberdade econômica e resistir a intervenções externas, Milei alinha-se com os princípios da Escola Austríaca de Economia, promovendo um ambiente onde o mercado pode operar de forma mais eficiente e os indivíduos podem prosperar com menos restrições.


Nos resta esperar para ver se essas políticas continuarão, e torcer para que os cidadãos da América do Sul vejam cada vez menos marxismo em suas lideranças, permitindo que a liberdade econômica floresça e traga mais prosperidade para a região.

Referências:

https://valor.globo.com/google/amp/politica/noticia/2024/07/04/embaixada-da-argentina-comunica-itamaraty-sobre-vinda-de-javier-milei-ao-brasil-para-evento-conservador.ghtml