JAVIER MILEI conseguiu o IMPOSSÍVEL: ARGENTINA atinge INFLAÇÃO ZERO em julho!

O governo de Javier Milei conseguiu aquilo que parecia impossível: zerar por completo a emissão de dinheiro, ou seja, a inflação, com apenas 6 meses de mandato!

Eu sei, o título deste vídeo pode até parecer um clickbait, mas vai por mim, ele é mais do que realista. É certo que alguém menos informado poderá classificar essa chamada de "fake news", uma vez que dados oficiais já apontam que o índice oficial da inflação na Argentina, no mês de junho, foi superior ao do mês anterior. De fato, o IPC, índice adotado pelo governo argentino, mostra uma inflação de 5,2% em junho, contra 4,2% em maio deste ano.

Contudo, precisamos esclarecer esse ponto. Em primeiro lugar, o aumento desse índice já era previsto pelo próprio governo Milei, uma vez que o estado argentino precisaria arcar com custos extras relacionados a funcionários públicos, nesse período. E, em segundo lugar, precisamos bater novamente naquela tecla tão necessária: a do verdadeiro significado do termo "inflação".

A grande mídia e a esmagadora maioria da classe política vão querer te vender a ideia errada de que a inflação é o aumento generalizado de preços na economia. Contudo, como bem sabemos, essa é apenas a consequência mais imediata da inflação - ou, em outras palavras, é apenas a febre, não o vírus que causa a doença. Se assim fosse, de fato, a inflação estaria pior, nos primeiros meses do governo Milei, do que estava na maior parte do governo de seu antecessor, Alberto Fernández.

De acordo com a Escola Austríaca de Economia, a inflação é o aumento da quantidade de dinheiro em circulação na economia, não apenas o aumento dos preços. Basicamente, isso acontece quando o governo imprime mais dinheiro. Na Argentina, o Banco Central é o responsável por isso e usa quatro métodos diferentes para aumentar a quantidade de dinheiro.

O primeiro método é a monetização do déficit fiscal, que significa imprimir dinheiro para cobrir os gastos do governo que não são pagos com impostos. O segundo é a monetização do déficit quase fiscal, que é a dívida criada pelo próprio Banco Central para absorver o excesso de dinheiro criado pelo primeiro método. O terceiro método é a monetização das garantias vendidas pelo Banco Central, como contratos futuros de dólar e opções de venda. Finalmente, o quarto método é quando há uma demanda maior do mercado por mais dinheiro.

Os três primeiros métodos de aumentar a quantidade de dinheiro financiam diretamente o governo e, por isso, causam inflação. Isso acontece porque, se o mercado não precisa de todo esse dinheiro extra, ele perde valor, como vem acontecendo na Argentina há anos. Até 2002, o Banco Central não usava esses métodos de financiamento. Por isso, a inflação era bem controlada. No entanto, em 2002, esses três métodos foram reativados com força total, e a inflação disparou.

Para entender melhor a situação, a economia da Argentina está estagnada desde 2011, sem crescimento real. No entanto, a quantidade de dinheiro em circulação aumentou várias vezes nesse período, o que significa que uma grande quantidade de dinheiro foi impressa sem haver demanda para ele. Isso fez com que a moeda argentina perdesse valor muito rapidamente, gerando inflação. Só durante o governo de Alberto Fernández, a base monetária da Argentina aumentou 32% em relação ao PIB do país. Em 2023, essa expansão foi de impressionantes 10% do PIB!

Javier Milei, portanto, chegou ao poder com a necessária missão de desligar a máquina de imprimir dinheiro, freando o principal problema econômico da Argentina: os constantes déficits estatais. Até aqui, ele tem feito tudo certinho: adotou uma forte política de déficit zero e cortou nada menos que 35% dos gastos do governo. Empresas estatais, ministérios, secretarias, cargos e subsídios foram para o saco; nada escapou da limpa feita por Milei.

O resultado dessas sólidas políticas de austeridade fiscal foram os primeiros superávits registrados em décadas. Na verdade, estamos falando de pelo menos cinco superávits fiscais seguidos - ou seja, já considerando o pagamento dos juros da dívida pública. Isso significa, na prática, que o dinheiro arrecadado pelo estado com impostos foi suficiente para pagar suas contas, e ainda sobrou um trocado. Apenas a título de comparação: no ano anterior, o déficit público foi de 5% do PIB.

E se você, amigo tupiniquim, acha que o Brasil está muito melhor, lembre-se de que o governo Lula 3.0 conseguiu a façanha de fechar seu primeiro ano com um déficit fiscal equivalente a 9,45% do PIB. Bem que o Paulo Guedes havia profetizado: "Em seis meses, o Brasil viraria uma Argentina". Mas voltemos ao caso dos hermanos.

Na sequência dessas medidas de contenção de gastos, o governo Milei desligou o segundo motor da inflação - a dívida contraída pelo próprio Banco Central da Argentina. Essa dívida chegou a alcançar o montante de US$ 58 bilhões - cerca de 13% do PIB do país - valor esse remunerado a uma taxa de 133% ao ano. É desnecessário dizer que isso formava uma bola de neve, que crescia e consumia cada vez mais recursos. Aliás, esse era o maior motor de inflação na Argentina, até então.

Contudo, por conta da estabilidade econômica conquistada nos primeiros meses de seu governo, Milei proporcionou um considerável corte nas taxas de juros. Isso reduziu o endividamento do Banco Central do país, fazendo com que a impressão de dinheiro para custear essa dívida cessasse. Em outubro do ano passado, foram impressos pesos equivalentes a quase US$ 6 bilhões, apenas para custear os juros dessa dívida. Em junho deste ano, esse valor já havia sido reduzido em 90%. Agora, em julho, o governo não precisou emitir um único centavo para pagar essa dívida. Sim: o principal motor da inflação argentina está oficialmente parado.

Ainda há uma parte dessa dívida pendente, cerca de US$ 13 bilhões. Porém, esse valor foi transferido para o Tesouro Nacional, passando a fazer parte da dívida pública da Argentina. Isso é justo, já que o Banco Central contraiu essa dívida para cobrir os gastos do governo federal. Então, essa obrigação voltou para onde deveria estar.

Agora que o Banco Central da Argentina não precisa mais se preocupar com sua própria dívida, ele pode focar na sua função principal: cuidar da moeda, algo que nunca fez de verdade. Esse é provavelmente o passo crucial para que a dolarização da economia, prometida pelo governo Milei, se torne realidade. Mas isso veremos nos próximos capítulos.

Em resumo, a inflação real da Argentina - ou seja, a expansão da base monetária, e não o aumento de preços - finalmente atingiu o patamar zero, no começo de julho. E o motivo para isso é bastante simples: o governo parou de imprimir dinheiro. É claro que os preços ainda vão subir, por conta do efeito residual do dinheiro impresso em meses anteriores, e também por conta do necessário período de adaptação à nova realidade. Ainda assim, os números são bastante claros: os preços estão se aproximando cada vez mais da estabilidade. No caso dos alimentos, por exemplo, o aumento de preços já cessou - pelo menos em algumas províncias. Ao que tudo indica, o monstro inflacionário parece ter sido mesmo domado.

Veja, portanto, que o governo de Javier Milei alcançou esse resultado fabuloso de uma forma bastante simples: reduzindo o estado - o ente responsável por essa bagunça toda. Problemas econômicos não são resolvidos por planos mirabolantes, ou por atos intervencionistas e subsídios estatais, muito menos pelo congelamento de preços. Principalmente quando o estado é, na verdade, o grande causador desses problemas! Redução da máquina estatal, liberação da economia e interrupção da impressão de dinheiro: isso sim consegue frear a destruição econômica causada pelos políticos.

Como sempre dizemos por aqui, o estado não é capaz de resolver problemas sociais ou econômicos. A solução sempre está no livre mercado, na livre iniciativa, nos próprios indivíduos que, agindo de forma livre, acabam promovendo prosperidade e bem-estar à sociedade - mesmo sem ter essa intenção. Contudo, Javier Milei parece estar dando ao estado sua única utilidade: encolher, reduzir de tamanho, e parar de incomodar a iniciativa privada. E os resultados dessas boas iniciativas apareceram mais rápido do que até mesmo o mais otimista dos libertários poderia imaginar!

Javier Milei iniciou o seu mandato fazendo o certo: ele liberou a economia, retirou os controles de preços que antes existiam e deixou o mercado se ajustar. Ao mesmo tempo, o maior problema econômico da Argentina - a saber, a impressão desenfreada de moeda - foi primeiro reduzido para, agora, ser encerrado por completo. Sim: Javier Milei finalmente acabou com a inflação na Argentina - ainda que a grande mídia, os políticos e os economistas da Unicamp não tenham percebido isso.

Referências:

https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/reducao-da-inflacao-na-argentina-sob-milei-prova-que-quem-inflaciona-e-gasto-e-impressora-do-estado/