No país da democracia relativa, os autointitulados defensores da democracia perseguem jornalistas, políticos e até mesmo cidadãos comuns.
O Brasil se tornou oficialmente um país onde o crime compensa e a justiça é apenas um teatro encenado por togados autoritários. A notícia da vez? Eduardo Bolsonaro pode pedir asilo político nos Estados Unidos, como resposta à perseguição implacável movida pelo calvíssimo da república Alexandre de Moraes e seu tribunal de exceção. Sim, é isso mesmo: o filho do ex-presidente pode estar prestes a se tornar um refugiado político em solo americano.
Segundo matéria da Gazeta do Povo, a possibilidade do asilo está sendo tratada nos bastidores da política americana. E não sem razão: a ditadura togada segue avançando sobre qualquer um que ouse desafiar o regime. A perseguição a Eduardo Bolsonaro não é segredo para ninguém que acompanha minimamente a degradação do Estado brasileiro, mas foi escancarada com provas concretas pela famosa Vaza Toga, que foram os vazamentos obtidos pelo jornalista Glenn Greenwald, que expuseram o esquema “fora do rito”, pra não dizer ilegal, de Moraes contra adversários políticos.
Segundo os documentos revelados por Greenwald, o ministro supremo da verdade, Alexandre de Moraes, teria colocado Eduardo Bolsonaro como principal alvo do seu esquema de censura e perseguição. Isso não é uma teoria conspiratória, não é uma especulação: são fatos documentados. O jornalista, que já foi idolatrado pela esquerda quando revelou os podres da Lava Jato, agora é convenientemente ignorado por ter escancarado o modus operandi do STF.
O fato é que Eduardo Bolsonaro não tem contra si qualquer condenação criminal, não roubou ninguém, não matou ninguém, não manipulou nenhuma eleição – diferentemente de certos políticos e juízes que seguem impunes. Seu grande crime? Ousou criticar a ditadura do Judiciário e denunciar o autoritarismo do estado brasileiro. E agora, diante do cerco cada vez mais sufocante imposto pelo STF, ele pode estar cogitando a única saída lógica para qualquer opositor político em um regime autoritário: o exílio.
Se há algo que essa situação prova, é que a farsa do “Estado Democrático de Direito” já caiu por terra faz tempo. O Brasil vive uma autocracia judicial, onde juízes não eleitos governam com mão de ferro, censuram a imprensa, mandam prender desafetos políticos e protegem os amigos do regime. E se alguém ousa resistir? Perseguição, censura, destruição de reputação e, se necessário, a prisão.
É exatamente por isso que a possibilidade de Eduardo Bolsonaro pedir asilo nos Estados Unidos não deveria chocar ninguém. Os americanos entendem muito bem o que significa a perseguição política – e sabem identificar um governo autoritário quando veem um. Se o filho de um ex-presidente brasileiro e deputado federal mais votado da história precisa recorrer a isso para garantir sua liberdade, podemos afirmar sem medo que estamos em uma ditadura.
A postura de Alexandre de Moraes já ultrapassou todos os limites da razoabilidade. Seus métodos são os mesmos de qualquer regime autoritário clássico: controle da narrativa, repressão de dissidentes, aparelhamento das instituições e perseguição implacável dos adversários políticos. Ele age como um verdadeiro Czar togado, acumulando poderes que vão muito além de sua função constitucional. Se o STF fosse um tribunal legítimo, Moraes já teria sido impedido há muito tempo. Mas como a política brasileira virou um reality show distópico, ele continua no comando absoluto da censura e da repressão.
E qual tem sido a resposta da classe política? Silêncio cúmplice. Os mesmos congressistas que deveriam lutar contra esse avanço autoritário estão ocupados demais garantindo suas próprias regalias. O Congresso se tornou uma mera extensão do STF, um órgão decorativo sem qualquer poder real. A resistência, hoje, vem quase exclusivamente do exterior: dos americanos, que já perceberam a ameaça que a ditadura togada representa para a democracia e para os interesses do Ocidente.
Diante desse cenário, o que resta aos brasileiros que ainda acreditam na liberdade? A resposta é clara: buscar refúgio onde a liberdade ainda é respeitada. O Brasil virou um estado policial onde qualquer um que pense diferente do regime está sujeito a perseguições, prisões arbitrárias e censura. O caso de Eduardo Bolsonaro é só mais um capítulo dessa tragédia.
Não apenas políticos estão sendo perseguidos – mas também jornalistas, comentaristas e até mesmo influenciadores digitais são forçados ao exílio pelo regime de exceção do STF. Entre os nomes mais visados por essa máquina de repressão estão Allan dos Santos, Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e, claro, Monark. Cada um deles, a seu modo, ousou desafiar a ditadura togada e, por isso, precisou fugir do país para preservar sua liberdade.
Allan dos Santos foi um dos primeiros alvos. Jornalista independente, fundador do Terça Livre, ele teve sua vida destruída por expor verdades incômodas para o establishment. Acusado sem provas, perseguido de maneira implacável, teve sua prisão decretada por Alexandre de Moraes, que também ordenou o bloqueio de suas redes sociais e tentou sufocá-lo financeiramente. O crime de Allan? Ousar denunciar o ativismo judicial e o avanço autoritário do STF. Hoje, vive nos Estados Unidos, impedido de voltar ao Brasil sem o risco de ser preso por "crimes de opinião".
Paulo Figueiredo seguiu caminho parecido. Jornalista e analista político, neto do último presidente militar do Brasil, sempre fez críticas contundentes ao que chamou de "golpe branco" do judiciário. Por suas posições firmes e sua influência crescente no debate político, foi colocado na mira da censura e da perseguição. Diante das ameaças veladas e da certeza de que poderia ser o próximo a cair na rede de repressão do STF, optou pelo exílio nos EUA, onde continua sua batalha contra a tirania imposta ao Brasil.
Rodrigo Constantino, economista e comentarista, teve seu nome arrastado pela lama por não seguir a cartilha progressista imposta pela grande mídia. Censurado, demonizado e ameaçado, viu-se diante da escolha entre calar-se ou sair do país. Escolheu o exílio para continuar dizendo o que pensa sem o risco de ser silenciado por uma canetada autoritária.
Mas o caso mais emblemático – e talvez o mais simbólico – seja o de Bruno Aiub, o Monark. Apresentado pela mídia como um "louco", um "irresponsável", um "inconsequente", ele se tornou um dos maiores incômodos para o regime justamente porque não segue o roteiro tradicional da oposição. Sem vínculos partidários, sem filiação ideológica clara, Monark desafia o sistema pelo simples fato de querer liberdade irrestrita de expressão – algo que os donos do poder não podem tolerar.
Foi massacrado, teve seu podcast desmontado, suas redes sociais cassadas e sua reputação destruída. Foi transformado em um pária, um maldito, um inimigo do regime. Mas, ao contrário do que imaginavam, ele não desapareceu. Monark seguiu falando, seguiu questionando, seguiu provocando. E foi exatamente por isso que precisou deixar o Brasil.
Se o asilo político de Eduardo Bolsonaro nos EUA se concretizar, será um marco histórico: pela primeira vez, um filho de um ex-presidente buscará refúgio no exterior para escapar de um regime autoritário no Brasil. E isso diz muito sobre o estado atual do nosso país. Enquanto isso, os verdadeiros criminosos – os corruptos, os fraudadores, os tiranos – seguem impunes, protegidos pelo mesmo STF que persegue opositores.
No fim das contas, a história é implacável com ditaduras. Nenhum regime autoritário dura para sempre, e o império de Alexandre de Moraes não será exceção. A grande questão é: quantos precisarão ser perseguidos, quantos precisarão se exilar, quantos precisarão ser calados antes que essa farsa finalmente caia por terra?
Até lá, seguimos assistindo ao Brasil descer ladeira abaixo, rumo ao abismo do totalitarismo.
https://www.gazetadopovo.com.br/republica/asilo-eua-aposta-eduardo-bolsonaro-se-contrapor-stf/