A cultura Woke DESTRUIU as Vendas da Jaguar

Mais uma vez a cultura woke prova sua especialidade em realizar prejuízos nas grandes empresas.

No dia 13 de maio, a empresa de carros de luxo Jaguar Land Rover, manifestou uma reformulação estratégica após a repercussão negativa do seu recente rebranding, que em inglês significa mudança de imagem da empresa. A montadora inglesa, conhecida por sua tradição no mercado automobilístico de alto conceito, decidiu encerrar sua parceria com a Accentuer Song, agência de marketing responsável pela controversa reformulação de sua identidade visual.
Lançado em novembro de 2024, o rebranding da Jaguar trouxe mudanças radicais, incluindo a substituição do icônico logotipo do felino saltando pela nomenclatura Jaguar, só que apenas com o "G" maiúsculo e o restante em letras minúsculas. O que denota uma quebra de padrão; uma mensagem de abrir a consciência de todos para aceitação daquilo que é diferente. Além disso, a campanha adotou cores fortes e o slogan "Copy Nothing", cujo significado é: não copie nada. O objetivo da Accentuer era reposicionar a marca como referência em veículos elétricos de alto luxo. No entanto, a estratégia foi criticada amplamente pela internet e pelos simpatizantes da marca Jaguar, que disseram que a mudança ameaça o rompimento da essência da Jaguar.
A nova identidade visual foi comparada a de campanhas de grifes de moda associadas à cultura woke. Na apresentação, foi exposto o novo carro-conceito Jaguar Type 00, que por sua vez, buscava simbolizar a nova fase da empresa em montar novos carros com design modernista e exuberante. Apesar da aposta na inovação, a recepção do público foi mista. O próprio diretor de design da Jaguar, Gerry McGovem, admitiu que a nova abordagem "não agradaria a todos". O que é uma fala um tanto contraproducente em um ambiente cujo objetivo maior é o lucro.
A repercussão negativa da nova imagem teve reflexos diretos nas vendas da Jaguar. Para se ter uma melhor noção, em 2019, a montadora vendeu 161.601 veículos, mas, em 2024, esse número caiu para apenas 33.320 unidades. A queda expressiva reforçou a percepção de que a marca perdeu conexão com seu público tradicional, composto em sua maioria por homens ricos e desassociados da cultura woke, os quais valorizavam na marca a combinação de luxo e desempenho que eram as características centrais da Jaguar.
Diante desse cenário, a Jaguar iniciou um processo de revisão de sua publicidade, acelerando a busca por novas direções criativas. Embora a Accenture Song tenha contrato vigente até 2026, a montadora de carros de luxo optou por encerrar a parceria antes do prazo, sinalizando uma mudança de estratégia para recuperar sua identidade original e reconquistar os consumidores. Todavia, a empresa de carros ainda não anunciou oficialmente a sua nova agência de publicidade. A expectativa é que a montadora busque uma parceria mais alinhada ao seu histórico, capaz de equilibrar inovação com respeito à identidade que consolidou a marca no mercado. A única resposta que a Jaguar declarou diante das especulações foi que "Não comentaria sobre acordos com fornecedores", o que foi encarado como uma resposta evasiva que só provocou ainda mais rumores sobre o fato ocorrido. Todavia, a decisão de revisar sua estratégia publicitária, demonstra que a montadora está sentindo as críticas e disposta a ajustar sua comunicação para reconquistar a confiança. E você, caro telespectador, acha que a marca merece perdão? Ou essa traição merece o boicote permanente dos seus consumidores mais conservadores? Deixe sua opinião nos comentários.
O que se pode perceber nessa história é que o grande erro da Jaguar Land Rover não foi a intenção de ressignificar a marca, pois isso não somente é algo que tem dado certo em muitas empresas, como também é algo natural, devido às mudanças que ocorrem na humanidade, na cultura e no mercado. Empresas como Airbnb, Old Spice, Stella Artois e Pizza Hut passaram por problemas logísticos e de baixas vendas ocasionadas pela concorrência. Em consequência disso, elas mudaram a imagem da empresa para proporcionar atratividade e reconquistar os consumidores por meio das renovações. Nestes casos, a rebranding gerou sucesso nestas empresas até os dias atuais. Todavia, o grande problema da Jaguar foi ter se associado a um movimento esquerdista autoritário e censurador: a agenda woke.
O termo woke vem do inglês e significa literalmente “acordado”. No caso específico da agenda woke, o sentido da palavra é estar acordado e consciente para os problemas de injustiça social. No imaginário da esquerda, ser woke é se aliar com as minorias excluídas e marginalizadas pela sociedade, como os homossexuais, travestis, negros e etc. No contexto americano e europeu, os esquerdistas woke se apresentam como advogados dos estrangeiros oprimidos pela suposta sociedade xenofóbica, homofóbica, racista e outros "istas" que já estamos cansados de ouvir. Todavia, há uma diferença gigantesca entre o conceito original de “woke” e o modus operandi dessa gente. Nas últimas décadas, o movimento woke tem se mostrado como um grupo que não proporciona debates de alto nível e ignora o princípio de liberdade de expressão. Esta cultura opera sob uma lógica de coerção para empresas, artistas e até cidadãos comuns, os quais são pressionados a aderir a determinadas pautas sob pena de cancelamentos nas redes, boicotes e destruição de reputação. O discurso deles de diversidade e inclusão, que deveria ser baseado na liberdade de escolha, tornou-se uma imposição ideológica. Quem não segue a cartilha é rotulado como intolerante, mesmo que sua posição seja baseada em argumentos coerentes e respeitosos. Consequentemente, muitas pessoas acabaram criando aversão ao movimento woke justamente por ser injusto e estupido com aqueles que discordam do movimento.
Tanto nos Estados Unidos como no Reino Unido, a cultura woke tem se infiltrado em grandes corporações, universidades e até no setor de entretenimento. O resultado real e concreto dos discursos deles foi a criação de um ambiente sufocante, onde qualquer opinião divergente é silenciada. Empresas como Walmart, Meta, Amazon, Target e Jack Daniel 's acabaram abraçando o wokismo. Mas, em 2021, tais empresas decidiram, paulatinamente, se afastar do wokismo. Em janeiro deste ano de 2025, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, informou que a empresa não mais utilizaria o mecanismo de checagem de fatos, uma ferramenta que era utilizada pela esquerda para censurar o conteúdo e os influenciadores da direita conservadora e liberal. Amazon, por sua vez, também encerrou no mesmo mês, os programas de diversidade e inclusão. No dia 6 de janeiro, a gigante do fast food, MC Donald 's, anunciou o fim das "metas de diversidade". Todas as citadas e ainda muitas outras instituições notaram algo em comum: a ideologia woke não é rentável. A mentalidade woke atrapalha o desempenho das empresas porque afasta os clientes conservadores e religiosos, os quais acabam sendo a maioria. Isso levou tais empresas a serem menos competitivas que suas rivais que não se intrometem em casos ideológicos e políticos.
A cultura woke não é sobre justiça social, mas sobre poder e controle. Seu impacto no mercado econômico é destrutivo, afastando consumidores e comprometendo a identidade de marcas tradicionais. No Brasil, a esquerda segue o mesmo caminho de impor sua visão de mundo e silenciar vozes discordantes. A resistência a essa mentalidade autoritária é essencial para preservar a liberdade de expressão, a diversidade real e a saúde do mercado econômico.
No cerne do libertarianismo, está o princípio da não agressão, que estabelece que nenhum indivíduo ou grupo tem o direito de impor suas vontades sobre os outros mediante coerção ou força. Por outro lado, na visão libertária também prega a liberdade de expressão irrestrita, onde as pessoas devem se sentir livres para expressarem suas opiniões. Nesta matéria, as pessoas devem expressar suas ideias, independentemente do conteúdo delas. Ao mesmo tempo, as mesmas devem ser livres para discordarem de diversos pensamentos. Somente com estes dois princípios pode-se criar uma sociedade verdadeiramente livre, sem as ameaças de intimidação, represálias e censuras infundadas. Pois, uma sociedade verdadeiramente livre depende da pluralidade de ideias e de cada indivíduo expressar sua visão sem nenhum receio. O boicote a empresas que ajam de maneira que seus consumidores se sintam ofendidos, é o mecanismo mais libertário que existe. Contudo, quando isso é feito a força, com ajuda do estado, passa de algo libertário pra algo autoritário.
A atitude da Jaguar em voltar atrás pode ser aplaudida porque teve coragem em não permanecer amarrada numa ideologia autoritária e antieconômica. Sua atitude demonstra que tanto empresas como indivíduos não precisam temer as lacradas da esquerda soberba e ditadora. Por meio da livre escolha, Jaguar entrou num processo publicitário que infelizmente gerou prejuízos e destruição da reputação e teve que aceitar as consequências dos seus atos.
Porém, ela usou sua autonomia e liberdade para dizer não para uma cultura indigna do nosso respeito. Será que ela merece o perdão?

Referências:

https://www.otempo.com.br/autotempo/2025/5/13/jaguar-deve-trocar-de-agencia-publicitaria-apos-polemica-sobre-rebranding-da-marca?via=otempo

https://www.meioemensagem.com.br/comunicacao/apos-rebranding-jaguar-busca-nova-agencia-de-publicidade

https://brand24.com/blog/pt/5-exemplos-reais-de-rebranding-bem-sucedido/

https://revistaoeste.com/mundo/as-empresas-que-abandonaram-a-agenda-woke-e-buscam-retorno-as-origens/